segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

CALÇADOS SEM ESTABILIDADE PIORAM AS DORES DE GOTA

Calçados sem estabilidade pioram as dores de gota

Quase metade das pessoas com a doença escolhe calçados inadequados

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 05/10/2011
Sandálias podem parecer confortáveis, mas também podem piorar as dores de quem sofre com gota, diz um estudo feito pela University of Auckland, na Nova Zelândia. Segundo os autores da pesquisa, pessoas com gota normalmente usam tipos errados de calçados, o que piora a dor, o desconforto e o desequilíbrio. 

A gota é uma forma de artrite causada pelo excesso de ácido úrico no sangue e provoca fortes dores nas extremidades do corpo, principalmente nos dedos do pé e nos joelhos. É mais comum em homens, a partir dos 50 anos de idade. Fatores como o fumo e a ingestão de álcool também aumentam as chances da doença.  
O estudo foi feito com 500 pacientes que tinham cadastros em clínicas de reumatologia. Os voluntários responderam um questionário sobre os tipos de calçado que usavam e a intensidade das dores causadas por gota que sentiam durante o dia. A partir desses dados, os cientistas notaram que 42% dos participantes usavam calçados que pioram as dores de gota, como sandálias, chinelos e mocassins. Eles não são indicados para quem tem a doença já que não dão suporte, estabilidade e controle. 

De acordo com os especialistas, tênis próprios para caminhada e para a prática de exercícios físicos são os mais indicados para quem tem essa forma de artrite, porque são os que dão mais estabilidade e maior absorção de impacto. 

Além disso, o estudo também mostrou que metade dos calçados usados pelas pessoas analisadas tinham mais de um ano de uso, outro fator que pode aumentar as dores de quem sofre com gota. 
Refrigerante aumenta chance de gota 

Mulheres que consomem bebidas ricas em frutose, como refrigerantes e sucos de laranja, apresentam um risco elevado de desenvolver gota, de acordo com outro estudo, feito pela University of British Columbia, durante a Reunião Científica Anual do Colégio Americano de Reumatologia, nos Estados Unidos. 

As participantes do estudo que consumiram um refrigerante com açúcar por dia foram comparadas com aquelas que consumiam a bebida apenas uma vez por mês. No primeiro grupo, foi encontrado um risco 1,7% maior de desenvolver gota. Aquelas que consumiam duas ou mais latas de refrigerante por dia apresentavam um risco 2,4% maior. 
Em relação ao consumo de suco de laranja, as participantes que consumiram um copo de suco de laranja por dia apresentavam um risco 1,4% maior de desenvolver gota e aquelas que consumiam dois ou mais copos do suco, por dia, tinham um risco 2,4% maior. 

ADOTE UMA DIETA PODEROSA CONTRA ARTRITE

Adote uma dieta poderosa contra artrite

Conheça o nutriente que desinflama as articulações e veja 8 sugestões de consumo

POR LAURA TAVARES - PUBLICADO EM 30/10/2011
Bastante chata, a artrite ainda não tem cura. O incômodo para se movimentar, que começa suave e vai se agravando até tornar um martírio o esforço para pegar um livro na estante ou se levantar de uma cadeira, é causado pela inflamação das articulações. "Em geral, o problema surge associado a traumas, desgastes, distúrbios autoimunes ou infecções", explica o reumatologista Geraldo Castelar, presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

O acompanhamento médico e a adesão aos cuidados, no entanto, permitem ao paciente levar uma vida normal, sem dores ou limitações físicas. O cenário ideal inclui diagnóstico precoce, prática de exercícios físicos leves ou de fisioterapia em casos menos agudos e alguns ajustes na dieta. "O principal deles é o consumo de alimentos fontes de ômega-3, ácido graxo com ação anti-inflamatória", afirma o médico.

Veja, então, como deixar suas refeições mais nutritivas e proteger seu organismo contra os sintomas doloridos da artrite reumatóide.
  • Salmão - Foto Getty Images
  • Óleo de canola - Foto Getty Images
  • Soja - Foto Getty Images
  • Azeite de oliva - Foto Getty Images
  • Rúcula - Foto Getty Images
  • Espinafre - Foto Getty Images
  • Óleo de linhaça - Foto Getty Images
  • Chia - Foto Getty Images
 
 
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Salmão - Foto Getty Images
Peixes oleosos de água fria
Peixes como atum, sardinha e salmão são ótimas fontes de ácidos graxos poliinsaturados ômega-3, que impedem um processo de conversão de nutrientes no organismo responsável por originar inflamações. "O alimento também funciona como um grande aliado no controle do colesterol, na regeneração dos tecidos, na prevenção de doenças cardiovasculares e até na amenização dos sintomas da TPM e da menopausa", afirma a nutricionista Daniela Cyrulin, da Nutri & Consult.

Recomendação de consumo: um filé de 200g duas vezes por semana

ATIVIDADES FISICAS AJUDAM NO TRATAMENTO DA ARTRITE REUMATOIDE

Atividades físicas ajudam no tratamento de artrite reumatoide

Pacientes ainda têm medo que os exercícios prejudiquem as articulações

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 04/11/2011
As pessoas que sofrem com artrite reumatoide, mas acreditam que a prática de exercícios físicos ajudará no tratamento, têm mais chances de ser fisicamente ativas e ter melhora nas dores, diz um estudo feito por cientistas da Northwestern University Feinberg School of Medicin, em Chicago. Segundo os especialistas, o medo de sentir dores impede que muitos pacientes pratiquem atividades físicas e tenham uma vida mais sedentária, aumentando o peso corporal e piorando o quadro da doença. 

Participaram do estudo 120 mulheres com mais de 60 anos que sofriam com artrite. Todas elas responderam a um questionário sobre o estilo de vida, alimentação, idade e histórico familiar da doença. Após analisar os resultados, os pesquisadores descobriram que muitas participantes declararam não praticar exercícios físicos por que achavam que, fazendo isso, iriam piorar os sintomas da doença e prejudicar as articulações que já foram danificadas. Por outro lado, as mulheres que não tinham medo das dores causadas pela doença praticavam mais atividades físicas e, por isso, tinham maior controle do peso. 

Segundo os autores do estudo, este medo pode estar relacionado a antigas condutas adotadas no tratamento da doença que já não são utilizadas há 30 anos, como ficar em repouso constante e evitar usar muito as articulações. Para eles, é importante divulgar o resultado de outros estudos que dizem que a prática de exercícios físicos leves, como caminhada e bicicleta, é importante no tratamento da artrite reumatoide.  
Ioga diminui as dores

Além da caminhada, outros tipos de exercícios ajudam a combater as dores da artrite reumatoide. Um estudo guiado pela Emirates Arthritis Foundation, nos Emirados Árabes Unidos, e apresentado no Congresso Anual da European League Against Rheumatism, mostrou que pacientes com artrite reumatoide tiveram melhoras significativas da dor com a prática da ioga. 

Para chegar à conclusão, 47 pacientes foram analisados, sendo que 26 praticaram ioga. A idade média do grupo de pacientes que praticaram ioga foi de 44 anos, enquanto, dos que não praticaram, 46 anos, sendo que 80% eram mulheres. 

Antes e depois das sessões, foram documentados os dados demográficos, índices de atividade da doença e qualidade de vida. Depois de 12 sessões de Raj Yoga, que é um dos estilos mais suaves, combinando técnicas de exercícios e respiração, os participantes mostraram melhorias significativas nos índices de atividade da doença. A maioria dos portadores de artrite reumatoide não se exercita regularmente.  
Outro estudo também mostrou resultados positivos da prática da ioga entre pacientes com fibromialgia. Depois de oito sessões de ioga clássica, que combina posições suaves de ioga, técnicas de respiração e meditação, a qualidade de vida e ansiedade desses portadores teve melhora significativa. Como a ansiedade é, muitas vezes, um sintoma-chave em pacientes com essa doença, o estudo representa um passo positivo na melhoria da vida das pessoas que sofrem de fibromialgia. 

ARTRITE REUMATOIDE PODE AUMENTAR RISCOS DE AVC

Artrite reumatoide pode aumentar risco de AVC

Doença também está relacionada com fibrilação atrial

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 12/03/2012
Pesquisadores da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, descobriram que pessoas com artrite reumatoide (AR) têm risco aumentado para fibrilação atrial - um tipo de arritmia cardíaca - eAVC. A pesquisa envolveu mais de quatro milhões de pessoas, incluindo cerca de 18.000 pacientes com artrite reumatoide, que foram acompanhadas por cinco anos. 
Durante esse tempo, as pessoas com artrite reumatoide apresentaram um risco 40% maior de sofrer fibrilação atrial em comparação com a população geral. Além dessa relação, as pessoas com artrite tinham um risco 30% maior de sofrer um acidente vascular cerebral. 
Os autores do estudo recomendam que pacientes com artrite reumatoide passem por uma triagem anual para identificar fatores de risco de doenças cardiovasculares e fibrilação atrial. Segundo eles, essa pesquisa indica que o tratamento dos sintomas da artrite também pode diminuir a incidência dessas doenças. 

Adote uma dieta poderosa contra artrite

Bastante chata, a artrite ainda não tem cura. O acompanhamento médico e a adesão aos cuidados, no entanto, permitem ao paciente levar uma vida normal, sem dores ou limitações físicas. O cenário ideal inclui diagnóstico precoce, prática de exercícios físicos leves ou de fisioterapia em casos menos agudos e alguns ajustes na dieta. "O principal deles é o consumo de alimentos fontes de ômega-3, ácido graxo com ação anti-inflamatória", afirma o médico. 
Veja, então, como deixar suas refeições mais nutritivas e proteger seu organismo contra os sintomas doloridos da artrite reumatoide. 

Peixes oleosos de água fria

Peixes como atum, sardinha e salmão são ótimas fontes de ácidos graxos poliinsaturados ômega-3, que impedem um processo de conversão de nutrientes no organismo responsável por originar inflamações. "O alimento também funciona como um grande aliado no controle do colesterol, na regeneração dos tecidos, na prevenção de doenças cardiovasculares e até na amenização dos sintomas da TPM e da menopausa", afirma a nutricionista Daniela Cyrulin, da Nutri & Consult. Recomendação de consumo: um filé de 200g duas vezes por semana 

Óleo de canola

Além do ômega-3, o óleo de canola também é fonte dos ácidos graxos ômega-6, sendo benéfico na prevenção de doenças do coração e na a manutenção da pressão. "Também está presente em sua composição a vitamina E, antioxidante que combate radicais livres, prevenindo contra o envelhecimento precoce e o aparecimento de doenças degenerativas, como câncer", afirma a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional. Recomendação de consumo: de uma a duas colheres por dia 

Óleo de Soja

O óleo de soja, assim como os demais óleos vegetais, é um alimento rico em gorduras poliinsaturadas, como ômega-3 e ômega-6, e uma importante fonte da vitamina E. "Ele atua na prevenção de doenças cardiovasculares, no bom funcionamento do sistema nervoso imune e no combate a radicais livres", afirma Daniela Cyrulin. Esse tipo de óleo também possui ação anti-inflamatória e ajuda a regular os níveis de colesterol no organismo. Recomendação de consumo: de uma a duas colheres por dia 

Azeite de oliva

Toque final na preparação de saladas ou até de uma deliciosa pizza, o azeite de oliva é um alimento importantíssimo para a saúde, graças aos ácidos graxos ômega-3, aos polifenois, a vitamina E e ao beta-caroteno nele presentes. "O óleo tem função anti-inflamatória e antioxidante, pois preserva as células, evitando a deterioração delas", aponta Roseli Rossi. Recomendação de consumo: de uma a duas colheres por dia 

Rúcula

"As folhas verde-escuro da rúcula são fonte riquíssima de ômega-3 e das vitaminas A e C, potentes antioxidantes que combatem radicais livres", pontua a nutricionista Roseli. Já outros nutrientes, como potássio e ferro, são importantes para regular o equilíbrio hídrico no organismo e para a formação de células sanguíneas (hemoglobina). Recomendação de consumo: um prato de sobremesa por dia 

Linhaça

"Rica em ácidos graxos essenciais, vitamina E e fibras, a linhaça é um alimento que proporciona maior fluidez sanguínea, reduz o colesterol ruim, evita a formação de placas de gorduras das artérias e promove efeitos anti-inflamatórios no organismo", afirma Roseli. A semente também melhora o funcionamento do sistema digestivo e ameniza os sintomas da TPM e da menopausa. Recomendação de consumo: de uma a três colheres de sopa por dia 

ACRESCENTE BRÓCOLIS AO PRATO E COLHA SETE BENEFÍCIOS

Acrescente brócolis ao prato e colha sete benefícios

Estudos indicam que o vegetal ajuda no controle do diabetes e até previne câncer

POR LETÍCIA GONÇALVES - PUBLICADO EM 02/04/2012
Tem gente que torce o nariz só de olhar para eles, mas a quantidade de nutrientes que osbrócolis fornecem é um bom incentivo para mudar de ideia e incluir o vegetal na dieta. "Ele é ótima fonte de ácido fólico, antioxidantes, fibras, cálcio e vitaminas A e C", afirma a nutricionista clínica e esportiva Myrla Merlo, da clínica Da Matta Fisio, em Belo Horizonte. Diversos estudos científicos apontam os benefícios dos brócolis à saúde: proteger o coração, melhorar o funcionamento do intestino e até reforça r imunidade estão na lista. Confira a seguir sete dessas vantagens e as melhores formas de consumir mais essa alternativa saudável. 
  • Menina comendo brócolis - Foto: Getty Images
  • Casal visitando médico - Foto: Getty Images
  • Pessoa medindo a glicemia - Foto: Getty Images
  • Mulher saudável respirando ao ar livre - Foto: Getty Images
  • Homem com dor de barriga - Foto: Getty Images
  • Menina lendo deitada na grama - Foto: Getty Images
  • Casal de idosos saudáveis andando de bicicleta - Foto: Getty Images
  • Brócolis pronto para consumo - Foto: Getty Images
 
 
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Menina comendo brócolis - Foto: Getty Images
Mais imunidade
"Em 100 gramas de brócolis cozidos, há aproximadamente 50 mcg de ácido fólico ou vitamina B9", afirma a nutricionista Ingrid Bigotto, da Oligoflora SPA. Segundo ela, há estudos apontando a ação dessa vitamina na regulação das concentrações de homocisteína - quando esse aminoácido está presente no sangue, em grandes concentrações, aumenta o risco de doenças cardíacas. 

"O ácido fólico também é importante para garantir uma gravidez saudável, melhorar aimunidade do organismo, beneficiar o sistema nervoso e permitir o bom desenvolvimento das células sanguíneas, ou seja, evitar a anemia", afirma a nutricionista Myrla. 

PACIENTES DE ARTROSE SOFREM SEM NEM SABER QUE ESTÃO DOENTES

Pacientes de artrose sofrem sem nem desconfiar que estão doentes

Apenas 42% dos casos recebem diagnóstico, apesar dos sintomas claros da doença

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 08/08/2012
Dores intensas nas articulações, principalmente nos joelhos, quadris e ombros, acompanhadas de rigidez e dificuldade de movimentação podem ser sinais de osteoartrite, mais conhecida comoartrose. Apesar das dificuldades que todos esses sintomas provocam, dos 10 milhões de brasileiros que sofrem com o problema, apenas 42% dos pacientes sabe que têm artrose e, portanto, contam com acompanhamento médico. 
A conclusão acaba de sair num estudo que compõe o livro Cenário Atual & Tendências da Osteoartrite no Brasil. A pesquisa foi coordenada por pesquisadores do Departamento de Clínica Médica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e da Universidade de São Paulo (USP). A falta de tratamento, de acordo com os especialistas, deve provocar um aumento no número de casos, alcançando 12,3 milhões até 2015. 
A artrose é uma degeneração progressiva das articulações, frequentemente relacionada ao envelhecimento, afetando regiões que suportam mais força ou que sofrem maior desgaste, como o quadril, o joelho e a coluna vertebral. Segundo os autores, a doença se manifesta mais cedo nos homens, principalmente nos joelhos antes dos 60 anos, e no quadril após essa idade. Nas mulheres, os índices aceleram após a menopausa. 
Artrite e artrose

Você protege suas articulações?

Quem nunca sofreu com dores nas costas, joelhos o nos ombros? "Quando não é tratada, essa dor pode evoluir para problemas como artrose, artrite e gota", afirma a reumatologista Maria Angela do Amaral Gurgel, dos Hospital Sírio Libanês. Todos esses problemas e mais uma lista enorme compõem o que, genericamente, é chamado de reumatismo, conjunto de doenças relacionadas às articulações. Tire as suas dúvidas sobre esse tipo de incômodo e previna-se das doenças:

Fazer exercícios físicos prejudica as articulações?

Não, eles inclusive fortalecem as articulações. Segundo a reumatologista Maria Angela do Amaral Gurgel, a prática de exercícios físicos é essencial para manter as articulações funcionando bem, já que as atividades físicas ajudam a melhorar o equilíbrio e controlar o excesso de peso. "Além disso, exercícios que fortalecem os músculos diminuem a sobrecarga nas articulações e favorecem o alívio de dores", afirma o reumatologista Pablius Braga, do Hospital Nove de Julho.

Que alimentos ajudam a proteger as articulações?

A ingestão de alimentos ricos em cálcio e vitamina D, como leite e seus derivados, couve e espinafre, é importante para manter a densidade dos ossos elevada, evitando desgastes e problemas como a osteoporose. "A dieta não tem efeito direto em doenças como artrite, mas o fortalecimento dos ossos é um benefício associado", afirma Maria Angela.

Quem fica muito tempo na mesma posição prejudica as articulações?

Quanto mais as articulações são usadas, maior será sua lubrificação e sua eficiência. Por isso, pessoas que permanecem sentadas por longos períodos possuem mais chances de sofrer dores nas articulações do corpo.

O sobrepeso e obesidade são fatores de risco para dores articulares?

O aumento de peso causa uma sobrecarga nas articulações, fazendo com que as pessoas tenham mais dor o local. "Além disso, pessoas que estão com excesso de peso normalmente têm hábitos sedentários e músculos menos tonificados, o que piora o problema", afirma Maria Angela do Amaral Gurgel.

O consumo de álcool pode causar dores nas articulações?

Assim como as proteínas e gorduras, o álcool aumenta a concentração de ácido úrico no sangue. Para quem apesenta dificuldades para expelir esse componente através da urina, o consumo de bebidas alcoólicas pode desencadear o acúmulo de ácido úrico nas articulações, aumentando a dor e o desconforto.

SOBREPESO AUMENTO O RISCO DE GOTA

Sobrepeso aumenta risco de gota

Mesmo poucos quilos a mais já elevam acúmulo de ácido úrico no organismo

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 09/08/2012
Já se sabe que a gota, um tipo doloroso de artrite causada pelo acúmulo de ácido úrico no sangue, costuma se desenvolver em pessoas com diabetes, doenças renais e obesidade. Agora, um estudo publicado no Arthritis Care & Research mostrou que a doença ameaça até mesmo quem está apenas um pouco acima do peso. A descoberta alerta para o perigo do sobrepeso muito antes de ele se tornar uma condição crônica.
Usando dados de um levantamento feito pelo governo com 28 mil pessoas, pesquisadores liderados por um especialista da John Hopkins University School of Medicine, nos Estados Unidos, concluíram que entre 1988 e 1994, 2.6% dos adultos norte-americanos tiveram gota. Isso corresponde a 4.7 milhões de pessoas. Entre 2007 e 2010, a porcentagem chegou a 3.8% ou cerca de 8.1 milhões de adultos.
Os resultados da análise apontaram que quase 5.5% dos adultos próximos à obesidade desenvolveram gota em comparação a 1.6% dos com peso normal e 3.4% daqueles comsobrepeso. Embora o maior risco da doença seja entre os portadores da obesidade, com uma probabilidade 5.5% maior, os números mostraram que o problema também é comum entre pessoas com alguns quilinhos a mais. Os autores do estudo reforçam ainda que a gota não é um problema exclusivamente masculino, embora esse seja o publico mais afetado.
Alguns dos principais sintomas da gota são articulações periodicamente inchadas, vermelhas e quentes. As regiões mais afetadas costumam ser o dedão do pé, o joelho e o tornozelo, mas mãos e pulsos também podem ser alvo do problema. Relatos de pacientes mostram que a gota costuma despertar no período noturno com dores latejantes.

Seu peso virou problema?

Os quilinhos a mais são uma briga constante da maior parte das pessoas, mas, em geral, por motivos estéticos. Entretanto, especialistas apontam que o sobrepeso pode ser fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças. Veja alguns sinais de alerta que seu corpo dá:
1. Acúmulo de gordura no abdômen
Gordura concentrada na região do abdômen é fator de riso para diversas doenças crônicas, como o diabetes. Nessa região, a gordura estimula a produção de substâncias que favorecem o aumento da taxa de glicose, da pressão arterial e do colesterol ruim. A gordura subcutânea, por outro lado, promove o efeito contrário, equilibrando esses níveis.
2. Perda de roupas
As roupas podem servir de parâmetro para saber se você está ou não ganhando peso. Como não existe um peso ideal para todo mundo, já que esse valor varia de acordo com a altura, a estrutura corporal e outras características pessoais, use seu próprio guarda-roupa como juiz.
3. Novos desafios
Assim como a idade, o peso também pode impor novas limitações ao seu dia a dia. Não conseguir percorrer determinada distância, ter sua mobilidade reduzida ou ficar excessivamente cansado com pequenas tarefas podem ser sinal de que os quilinhos a mais se tornaram um problema.
4. Baixa autoestimaPara muitas pessoas, o peso é antes de tudo uma limitação social. Muitos deixam de fazer o que gostam, preferem não frequentar determinados lugares e evitam situações cotidianas devido à baixa autoestima.