sexta-feira, 10 de maio de 2013

VACINA CONSEGUE BLOQUEAR AÇÃO DA HEROÍNA NO CÉREBRO


Vacina consegue bloquear ação da heroína no cérebro

Tem por objectivo impedir que a droga e os seus produtos de degradação psicoactivos circulem na corrente sanguínea

2013-05-07
Heroína é metabolizada muito rapidamente
Heroína é metabolizada muito rapidamente
Investigadores do Scripps Research Institute conseguiram demonstrar através de estudo pré-clínicos que um fármaco recentemente desenvolvido é capaz de bloquear a recaída em viciados em heroína. A investigação vem publicada na«Proceedings of the National Academy of Sciences».

A vacina tem por objectivo impedir que a droga e os seus produtos de degradação psicoactivos circulem na corrente sanguínea, impedindo-os de chegar ao cérebro. A heroína é metabolizada muito rapidamente para outro composto chamado 6-acetilmorfina, que segue para o cérebro e é responsável por grande parte do efeito que a droga produz.
A equipa desenvolveu uma vacina capaz de ativar anticorpos contra a heroína, mas também contra 6-acetilmorfina e a morfina. Já alguns testes iniciais, mostraram que a vacina consegue alguns dos efeitos agudos da heroína, tal como obstrução da dor.

Para o estudo, os cientistas administraram o fármaco em ratos viciados em heroína, privando-os durante algum tempo da substância e quando reiniciados na toma, voltam a consumi-la avidamente. A equipa verificou que a vacina alterou o comportamento dos roedores, evitando a dependência habitual.

Segundo os investigadores, a vacina bloqueia a heroína e 6-acetilmorfina na corrente sanguínea, mantendo-os fora do cérebro. A vacina não bloqueou os efeitos de metadona, buprenorfina e outras drogas opioides que são normalmente utilizadas na terapia contra a dependência.

Os cientistas esperam que, em breve, a vacina possa seguir para ensaios em seres humanos e ser usada para tratar um vício que afecta mais de dez milhões de pessoas no mundo.

SINTOMAS DA TPM/ TENSÃO PRÉ MENSTRUAL

Posted: 09 May 2013 04:43 PM PDT
A famosa TPM, também conhecida como síndrome da tensão pré-menstrual, é um termo que se refere a um conjunto de sintomas físicos e comportamentais que ocorrem de modo cíclico durante a segunda metade do ciclo menstrual, ou seja, entre o período que compreende a ovulação e a menstruação.

Neste texto vamos abordar os seguintes pontos sobre a tensão pré-menstrual:
  • O que é TPM.
  • Causas da tensão pré-menstrual.
  • Diagnóstico da TPM.
  • Tratamento da tensão pré-menstrual.

O que é TPM?


A síndrome da tensão pré-menstrual é um conjunto de sinais e sintomas, tanto de ordem física como psicológica, que surgem na fase final do ciclo menstrual, ou seja, dias antes da descida da menstruação. Cerca de 70% a 80% das mulheres são acometidas por alguma mudança de humor no período pré-menstrual.

A mulher com TPM pode apresentar desde leves alterações do humor, até sintomas comportamentais graves, com grande impacto na qualidade de vida e prejuízos na vida social.

A TPM apresenta um pico de incidência entre os 25 e 35 anos de idade. A forma mais grave ocorre em até 8-10% dos casos e é chamada de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM).

O que causa a TPM?


Ainda não há uma explicação completa do porquê ocorre a TPM. Os atuais estudos sugerem uma interação dos hormônios produzidos pelos ovários na segunda metade do ciclo menstrual com alguns neurotransmissores do sistema nervoso central, como a serotonina e a endorfina, associados ao controle do humor.

Tensão pré-menstrual
TPM
Não se sabe exatamente por que algumas mulheres tem síndrome de tensão pré-menstrual muito sintomática e outras não apresentam sintoma algum. Já é comprovado que não há diferenças entre os níveis de estrogênios e progesterona entre mulheres com e sem TPM. Imagina-se que algumas mulheres sejam mais sensíveis às flutuações dos neurotransmissores cerebrais causados pelas alterações hormonais fisiológicas do ciclo menstrual (leia: CICLO MENSTRUAL | PERÍODO FÉRTIL).

Também ainda não se conseguiu comprovar qualquer relação entre os diferentes tipos de personalidade com a ocorrência ou não de TPM. Do mesmo modo, fatores de estresse parecem não ter um papel tão importante no aparecimento da TPM como se pensava. Na verdade, é muito mais comum que a tensão pré-menstrual cause estresse do que o contrário.

A interferência da alimentação nos sintomas também é controversa. Excesso de sal, álcool e cafeína podem causar alterações nos níveis de neurotransmissores, porém, ainda não se conseguiu comprovar uma relação inequívoca entre dieta e TPM.

Alguns trabalhos mostraram relação entre o baixo consumo de vitaminas e sais minerais com a TPM, mas nada prova que a simples reposição destes melhora os sintomas de todas as mulheres com tensão pré-menstrual.

Sintomas da TPM (síndrome da tensão pré-menstrual)


Os sintomas mais comuns da TPM, em ordem decrescente de frequência, são:

Fadiga - 92%
Irritabilidade - 91%
Empanzinamento - 90%
Ansiedade - 89%
Sensibilidade nas mamas - 85%
Alterações de humor - 81%
Depressão - 80%
Desejos alimentares - 78%
Acne - 71%
Aumento do apetite - 70%
Hipersensibilidade - 69%
Inchaço - 67%
Raiva e nervosismo - 67%
Choro fácil - 65%
Sensação de isolamento - 65%
Dor de cabeça - 60%
Memória fraca, esquecimentos - 56%
Sintomas gastrointestinais - 48%
Falta de concentração - 47%
Ondas de calor - 18%
Palpitações - 14%
Tonturas - 14%

Os sintomas da TPM e da TDPM podem ser confundidos com os de doenças psiquiátricas, como depressão (leia: O QUE É DEPRESSÃO?) e transtornos da ansiedade. Pacientes com depressão podem apresentar piora dos sintomas no período pré-menstrual e melhora após a menstruação. Porém, eles nunca ficam completamente livre dos sintomas. Na síndrome de tensão pré-menstrual, os sintomas desaparecem por completo após a menstruação.

A estreita relação temporal de piora dos sintomas na segunda metade do ciclo menstrual e resolução completa dos mesmos após a menstruação é a base para o diagnóstico da TPM.

Diagnóstico da TPM


Diagnóstico da TPM
Diagnóstico TPM
Não existe um teste ou exame definitivo para o diagnóstico da TPM. O diagnóstico é dado após uma cuidadosa obtenção da história clínica e do exame físico da paciente. Análises de sangue são completamente normais na TPM, mas são solicitadas para se descartar outras causas para os sintomas, como, por exemplo, alterações da tireoide (leia: DOENÇAS E SINTOMAS DA TIREOIDE).

A TDPM é uma TPM grave. Normalmente, a paciente apresenta sintomas mais intensos, como explosões de raiva e crises de ansiedade. A paciente com transtorno disfórico pré-menstrual, ao contrário da TPM simples, apresenta problemas de relacionamento interpessoal e frequentemente entra em conflitos no trabalho, o que pode gerar prejuízos na vida íntima e profissional.

Para auxiliar no diagnóstico, o médico pode lançar mão de questionários, como o exemplificado acima (em inglês - clique para ampliar), para serem preenchidos pela paciente, relatando seus sintomas durante todos os dias do ciclo menstrual.

Tratamento da TPM


Uma série de medicamento podem ser úteis para controlar a TPM. Porém, muitas mulheres conseguem controlar seus sintomas apenas com mudanças de estilo de vida.

A prática de exercícios físicos regulares e uma alimentação balanceada, rica em frutas e verduras, e pobre em sal pode ajudar mais do que se imagina. Técnicas de relaxamento também ajudam. Em alguns casos, a suplementação de vitaminas pode ser indicada pelo seu médico.

Nos casos mais sintomáticos ou naquelas com diagnóstico de TDPM a terapia medicamentosa deve ser utilizada.

Os antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina são os medicamentos de primeira linha. As drogas mais conhecidas desta classe são a Sertralina (Dieloft TPM), Fluoxetina, Paroxetina e Citalopram (leia: ANTIDEPRESSIVOS: Escitalopram, Citalopram, Fluoxetina, Sertralina e Paroxetina).

O uso de anticoncepcionais apresenta efeitos divergentes. Algumas mulheres referem grande melhora do quadro, porém, outras queixam-se de piora. A Yaz® é uma pílula aprovada especificamente para o controle da TPM e apresenta eficácia em mais de 60% do casos, o que a torna o anticoncepcional com os melhores resultados (leia: COMO TOMAR O ANTICONCEPCIONAL).

Nos casos graves refratários ao tratamento convencional, pode-se lançar mão de drogas que inibam a produção de estrogênio e progesterona pelo ovário, chamadas agonistas do GnRH (Leuprolide). Essas drogas causam uma menopausa medicamentosa, por isso, para serem usadas de forma prolongada, o seu médico terá que fazer reposições de estrogênio e progesterona.

A grande maioria das mulheres consegue um bom controle da TPM com o tratamento, porém, em casos mais graves de TDPM, quando todos os tratamentos falham, a cirurgia para remoção dos ovários é uma opção que deve ser proposta para as mulheres que não desejam mais ter filhos.

PACIENTES COM DOR CRÔNICA PODE APRESENTAR ANSIEDADE


 Pacientes com dor crônica pode apresentar ansiedade

8 de maio de 2013 - Pacientes de enfrentamento com a dor crônica também deve ser avaliada para transtornos de ansiedade, de acordo com uma nova pesquisa publicada no Hospital General Psychiatry.

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"Eu acho que [cuidados de saúde] fornecedores estão mais conscientes da ocorrência comum de depressão em pacientes com dor crônica, e tem havido menos ênfase na ansiedade", disse o principal autor Kurt Kroenke, MD, professor de medicina na Universidade de Indiana em Indianapolis.
No novo estudo, os pesquisadores avaliaram 250 pacientes de cuidados primários que estavam sendo tratados em um Centro Médico de Veteranos do Centro-Oeste. Todos os pacientes tiveram dor moderada a articulação ou nas costas crônica grave que durou pelo menos 3 meses, apesar de tentar analgésicos.
Os participantes foram selecionados por cinco transtornos de ansiedade mais comuns: ansiedade generalizada, caracterizada pela preocupação persistente, pânico ou repentinas, repetidos ataques de medo, de ansiedade social, caracterizado por ansiedade esmagadora nas interações sociais cotidianas, estresse pós-traumático, ou um sentimento repetido de perigo após um evento estressante e transtorno obsessivo-compulsivo, caracterizado por pensamentos ou rituais repetidos que interferem com a vida diária. Eles também foram selecionados para a qualidade de saúde das questões da vida, tais como fadiga, hábitos de sono e produtividade do trabalho.
O estudo revelou que 45 por cento dos pacientes com dor triadas positivos para pelo menos um ou mais dos transtornos de ansiedade comuns. E aqueles que tinham um transtorno de ansiedade também relataram significativamente pior dor e qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes sem a doença.
"É importante notar que os pacientes em nosso estudo triagem positiva para o transtorno de ansiedade, mas nem todos teriam um transtorno de ansiedade full-blown se tivessem uma entrevista psiquiátrica de diagnóstico", disse Kroenke. "Alguns podem apenas ter sintomas de ansiedade e nem todos justificaria tratamento ativo. Entretanto, provavelmente, pelo menos 1 em cada 5 pode ter algum tipo de transtorno de ansiedade."
Os investigadores também descobriu que era comum para os cinco tipos diferentes de condições de ansiedade de ocorrer em combinação uns com os outros e com a depressão.
"Comorbidades psicológicas são comuns em pacientes com lombalgia crônica e outros estudos também têm mostrado uma alta prevalência de depressão, ansiedade e outras condições psicológicas", disse o especialista em dor Roger Chou, MD, professor assistente de medicina na Oregon Health & Science University .
Chou acrescentou que as orientações sobre avaliação e tratamento da dor lombar é recomendável avaliar pacientes clínicos para os fatores psicológicos que podem estar contribuindo para um pior prognóstico e resolvê-los com tratamentos adequados.
"Muitos pacientes se beneficiar da terapia cognitivo-comportamental para ajudá-los a lidar com a dor e ansiedade relacionada," Chou continuou. "Apenas jogando analgésicos para alguém como esta não tende a ser muito eficaz desde que você não está lidando com um importante motor da dor."
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Notícia:
A história acima é reproduzida a partir de materiaisfornecidos pela Saúde Comportamental News Service, que faz parte do Centro de promoção da saúde . O artigo original foi escrito por Glenda Fauntleroy.
Nota: Os materiais podem ser editadas para o conteúdo e extensão. Para mais informações, entre em contato com a fonte citada acima.

Jornal de referência :
  1. Kroenke K, Outcalt S, et al. Associação entre ansiedade, qualidade de vida relacionada à saúde e incapacidade funcional em pacientes de cuidados primários com dor crônica . Hospital General Psychiatry , 2013
 APA

 MLA
Saúde Comportamental News Service, parte do Centro para a Promoção da Saúde (2013, 08 de maio). Sofrem de dor crônica propensos a ter ansiedade. ScienceDaily . Recuperado em 10 maio de 2013, a partir de
Nota: Se nenhum autor é dado, a fonte é citada em seu lugar.