segunda-feira, 29 de julho de 2013

COUVE X LEITE


 
 
COUVE X LEITE


Ingrediente indispensável da brasileiríssima feijoada e do caldo verde, que herdamos de Portugal, a couve, além de ser barata e fácil de encontrar em todo o país, oferece vários benefícios.
Surpresa? Nós também ficamos. A questão é quanto mais os especialistas estudam essa verdura, mais surgem vantagens.
Chega a parecer uma bula de remédio: a couve é antiinflamatória e cicatrizante.
E, superimportante, ajuda a fixar o cálcio nos ossos.

De onde vêm esses poderes? Dos glicosinolatos, fitoquímicos naturais que, por terem ação desintoxicante, estimulam o organismo a se livrar até mesmo das substâncias cancerígenas, além de fortalecer o sistema imunológico.
A partir daí, tudo funciona melhor. Quando você coloca a verdura no prato, também se serve de uma variedade incrível de vitaminas e minerais que, combinados aos fitoquímicos, favorece a absorção dos outros nutrientes da refeição, especialmente do cálcio.
Nesse aspecto, a nutricionista Denise Madi Carreiro, de São Paulo, chega a comparar a folha ao leite materno.

Denise, que é conselheira do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, afirma que a couve é um alimento até mais adequado para os ossos que o leite de vaca.
“Além de ter cálcio e magnésio, ela carrega esses dois minerais na proporção adequada”, explica a nutricionista. O que isso significa ?
O cálcio precisa do magnésio na medida certa para conseguir exercer suas funções, entre elas, formar a massa óssea.

O leite de vaca tem nove vezes menos magnésio e três vezes mais cálcio do que a proporção necessária.
Segundo Denise, isso faz com que o cálcio do leite tenha dificuldade de se fixar no nosso esqueleto.
“Pior, ele rouba o magnésio existente no organismo. E, como a maior parte desse mineral fica concentrada dentro do osso, consumir mais cálcio do que magnésio aumenta o risco de perda de massa óssea.
Daí para a osteoporose é um pulo”, diz a especialista.
O magnésio ainda é parceiro do cálcio em várias outras tarefas: ajudar o corpo a se livrar do acúmulo de gordura, manter a pressão arterial sob controle, regular a ação de hormônios e controlar os movimentos dos músculos (o cálcio contrai a musculatura e o magnésio relaxa). Além disso, o magnésio é fundamental para a formação e funcionamento de todos os neurotransmissores, sem exceção.
É por isso que sem ele você se sente desanimada e até mal-humorada.

Na couve, o magnésio faz parte da clorofila – substância que dá a cor verde à folha e com potencial de renovar as células do nosso organismo. Quer dizer que a verdura tem mais essa vantagem: rejuvenesce.
Depois de descobrir todos os poderes dela, a gente fica até com vontade de fazer uma “plantação” em casa.
Aproveite para colocar a couve mais vezes no seu cardápio.
Você vai perceber a diferença na pele, no pique e na balança!

• combate a celulite
• ajuda a eliminar a gordura
• regula os hormônios
• melhora o humor
• desintoxica

PARA IDOSOS DE VIDA POUCO SAUDÁVEL PODE LEVAR A INVALIDEZ

Para Idosos, de vida pouco saudável podem levar à invalidez

Estudo analisou exercício físico, tabagismo, alimentação e outros hábitos
Por Robert Preidt
Quarta-feira 24 julho, 2013
Image notícia HealthDay
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Quarta-feira, 24 de julho (HealthDay News) - Idosos que não se exercitam muito, que fumam ou que comem poucas frutas e verduras estão em maior risco para a deficiência, de acordo com um novo estudo.
E os hábitos de vida mais saudáveis ​​que eles têm, o mais provável é que eles estão a desenvolver problemas que os impedem de ser capaz de fazer as tarefas diárias necessárias para viver de forma independente.
O estudo incluiu cerca de 4.000 pessoas com mais de 65 anos de idade, em Dijon, França. Eles foram entrevistados sobre seus comportamentos de estilo de vida - como tabagismo, dieta, atividade física e consumo de álcool - e, em seguida, acompanhados por 12 anos.
Durante o acompanhamento, 31 por cento dos participantes desenvolveram deficiência. Eles eram mais velhos, mais susceptíveis de serem mulheres e menos educados, e tinha um perfil de saúde pior do que aqueles que não desenvolveram deficiência.
Pessoas que tinham baixos ou médios níveis de atividade física tinham um 72 por cento maior risco de deficiência, independente de outros hábitos pouco saudáveis. O aumento do risco foi de 26 por cento para os fumantes e aqueles que recentemente deixou, e 24 por cento para aqueles que comiam frutas e legumes menos de uma vez por dia. Pessoas com todos os três comportamentos não saudáveis ​​tinham duas vezes mais probabilidade de desenvolver deficiência.
Não houve associação entre o consumo de álcool eo risco de deficiência, de acordo com o estudo, que foi publicado online em 23 de julho na revista BMJ .
Para determinar os níveis de incapacidade, os investigadores analisaram a forma como os participantes poderiam usar um telefone, gerir o seu dinheiro e medicamentos, andar, subir escadas, fazer tarefas domésticas, fazer compras, usar transporte público ou privado, e executar funções de cuidados pessoais, como tomar banho e se vestir.
Cerca de 30 por cento da associação entre comportamentos insalubres e incapacidade foi explicado por fatores como maior índice de massa corporal (uma medida da gordura corporal baseada na altura e peso), o declínio mental, depressão, doenças crônicas e doenças cardiovasculares, segundo um jornal comunicado à imprensa.
O autor do estudo Alexis Elbaz, do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França, e seus colegas disseram que seus resultados mostram que "um estilo de vida saudável - caracterizada pela inatividade física, alimentação não saudável e tabagismo -. Está associada a um maior risco de deficiência" Mas, segundo eles, as pessoas podem mudar esses comportamentos.
FONTE: BMJ , de imprensa, 23 de julho de 2013
HealthDay
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