sexta-feira, 17 de maio de 2013

MAL DE ALZHEIMER/ SINTOMAS


Posted: 16 May 2013 05:05 PM PDT
O mal de Alzheimer, também conhecido como doença de Alzheimer, é uma doença degenerativa e progressiva que provoca atrofia do cérebro, levando à demência em pacientes idosos.

Sabemos que o mal de Alzheimer ataca preferencialmente os pacientes idosos, acima dos 65 anos, porém, suas causas ainda não foram elucidadas. Atualmente, admite-se que haja uma associação entre propensão genética e exposição a fatores ambientais ainda não reconhecidos.

Neste artigo vamos abordar os seguintes pontos sobre a doença de Alzheimer:
  • O que a doença de Alzheimer.
  • Fatores de risco para o desenvolvimento do mal de Alzheimer.
  • Sintomas do mal de Alzheimer.
  • Prognóstico do mal de Alzheimer.
  • Diagnóstico da doença de Alzheimer
  • Tratamentos disponíveis para o mal de Alzheimer

O que é a a doença de Alzheimer


O mal de Alzheimer é uma doença de lenta e progressiva evolução, que destrói as funções mentais importantes, levando o paciente à demência, um termo usado para indicar que o indivíduo perdeu suas capacidades de raciocínio, julgamento e memória, tornado-o dependente de apoio nas suas atividades diárias. O mal de Alzheimer é a causa mais comum de demência, sendo responsável por mais de 60% dos casos.
Comparação entre um cérebro com Alzheimer e um cérebro normal
Cérebro normal x cérebro atrofiado com Alzheimer

Na doença de Alzheimer, os neurônios e suas conexões se degeneram e morrem, causando atrofia cerebral e declínio global na função mental.

Apesar de já termos reconhecido diversos fatores de risco, a exata causa do mal de Alzheimer ainda é um mistério. Acredita-se que o acúmulo nos neurônio de uma proteína chamada beta amiloide seja um dos fatores responsáveis pelo desencadeamento da doença, mas por que esta substância se acumula em umas pessoas e não em outras, ainda precisa ser elucidado.

Como não há cura para a doença de Alzheimer, o diagnóstico precoce é importante para se tentar preservar ao máximo as capacidades intelectuais e prolongar a qualidade de vida do paciente e de seus cuidadores..

Fatores de risco para o mal de Alzheimer


O maior fator de risco para o mal de Alzheimer é a idade avançada. Após os 65 anos, a chance de se desenvolver Alzheimer dobra a cada cinco anos, fazendo com que 40% das pessoas acima de 85 anos tenham a doença. Raramente, o mal de Alzheimer surge antes dos 60 anos de idade.

Curiosamente, os pacientes que chegaram aos 90 anos sem sinais da doença apresentam baixo risco de desenvolvê-la posteriormente.

Além da idade, outro fator de risco importante é a história familiar. Pessoas com familiares de primeiro grau com Alzheimer apresentam maior risco de também tê-lo, evidenciando um papel importante da carga genética.

O mal de Alzheimer é 2x mais comum em negros do que em brancos; também é mais comuns em mulheres do que em homens.

Alguns outros fatores também parecem aumentar os riscos de desenvolvimento do Alzheimer, entre eles:
De forma oposta, alguns fatores relacionados à estimulação do cérebro parecem reduzir o risco do desenvolvimento do Alzheimer, tais como:
  • Grau de escolaridade elevado.
  • Trabalhos que são intelectualmente estimulantes.
  • Leitura frequente.
  • Tocar instrumentos musicais.
  • Interação social frequente.

Sintomas do mal de Alzheimer


Como a doença de Alzheimer é a principal causa de demência no mundo, e a demência é a principal caraterística clínica da doença de Alzheimer, vale a pena gastarmos algumas linhas explicando o conceito de demência.

A demência é uma síndrome, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas relacionados à deterioração das capacidades intelectuais do paciente. Além da doença de Alzheimer, é também comum a ocorrência de demência em pacientes com múltiplos AVC (leia: AVC | ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL | Sintomas e tratamento), doença de Parkinson (leia: DOENÇA DE PARKINSON | Sintomas e tratamento), alcoolismo crônico, traumas cranianos, deficiência de vitaminas, hipotireoidismo grave, tumor cerebral e algumas outras doenças neurológicas.

A síndrome demencial apresenta três características básicas:

- Alterações da memória.
- Alterações do capacidade intelectual, incluindo dificuldades com raciocínio lógico, linguagem, escrita, organização do pensamento, interpretações dos estímulos visuais, planejar e realizar tarefas complexas, etc.
- Alterações de comportamento, como perda da inibição, agitação e alucinações, etc.

A demência é uma síndrome de instalação lenta e progressiva, que muitas vezes passa despercebida em estágios iniciais. É comum o paciente idoso com demência em fases precoces ter suas alterações tratadas como "coisas normais da idade".

É importante salientar que pequenos esquecimentos são comuns e ocorrem com todas as pessoas, principalmente em períodos de maior estresse ou cansaço. Todavia, quando os lapsos de memória começam a ocorrer com frequência e são importantes, como esquecer o próprio endereço, sair de casa e perder-se, esquecer nomes de pessoas familiares, etc., devemos acender um sinal de alerta. Se junto com a perda frequente e progressiva de memória para fatos recentes, o idoso também apresentar alterações do comportamento social, como apatia e tendência a isolar-se, além de períodos de confusão, como guardar sal na geladeira ou as chaves de casa no armário dos alimentos, a demência deve ser uma hipótese a ser considerada.

O esquecimento da demência é diferente do esquecimento comum do dia a dia. Uma pessoa pode esquecer que marcou uma reunião, mas tornar-se-á ciente do fato quando lembrada por outro. O paciente com Alzheimer esquece a reunião e nem sequer lembra-se de tê-la alguma vez marcada, mesmo que a veja escrita com sua letra em uma agenda.

Nas fases iniciais da doença de Alzheimer, o próprio paciente não consegue reconhecer estes déficits neurológicos, arranjando sempre uma desculpa para justificar estas falhas. Como o paciente não se dá conta da doença, muitas vezes os familiares também demoram a valorizar as alterações. Conforme a demência avança, a família começa a notar que os sinais e sintomas começam a ficar muito evidentes e já não mais se encaixam no que as pessoas consideram natural para idade.

Os pacientes com doença de Alzheimer em fases mais avançadas podem apresentar apatia, depressão ou agressividade, lê coisas e não consegue interpretá-las, é incapaz de fazer cálculos, não consegue nomear objetos e não reconhece pessoas familiares. Com o tempo, passa a ser incapaz de realizar tarefas básicas, como se vestir e tomar banho. O paciente torna-se desorientado no tempo e no espaço, não sabendo indicar a data atual nem identificar geograficamente onde se encontra.

Perda das inibições é outro sintoma comum do Alzheimer. O paciente pode mostrar sua genitália em público, acusar pessoas de roubarem seus objetos, falar palavrões ou obscenidades indiscriminadamente, ou insultar os outros sem motivo aparente.

Incontinência fecal e urinária também podem surgir (leia: INCONTINÊNCIA URINÁRIA | Causas, tipos e diagnóstico) em fases avançadas.

Prognóstico do mal de Alzheimer


A doença de Alzheimer é uma doença que inexoravelmente progride. Existem casos de Alzheimer por mais de duas décadas e casos de pacientes com rápida evolução em apenas dois ou três anos. Muitas vezes é difícil estabelecer retrospectivamente uma data para o início dos sintomas, o que atrapalha na hora de se avaliar o tempo de progressão da doença. Sabe-se, entretanto, que uma vez estabelecido o diagnostico do mal de Alzheimer, a expectativa de vida do paciente costuma ser ao redor de três a oito anos.

O que leva o paciente ao óbito não é a doença em si, mas sim suas complicações, como acidentes e quedas com traumatismos cranianos, dificuldade em engolir, que o ocasiona broncoaspiração e desnutrição, e restrição ao leito, que favorece o surgimento de infecções e escaras. A pneumonia e a infecção urinária costumam ser os principais tipos de infecção do paciente com Alzheimer.
Leia:
PNEUMONIA | Sintomas e tratamento 
CISTITE | Sintomas e tratamento
PIELONEFRITE | INFECÇÃO URINÁRIA | Sintomas e tratamento
Quanto maior forem os cuidados fornecidos pela família, muitas vezes com auxílio de enfermagem e fisioterapia, maior costuma ser a qualidade e o tempo de sobrevida destes pacientes.

Diagnóstico do mal de Alzheimer


Mini-mental
Mini-mental (clique para ampliar)
O diagnóstico definitivo da doença de Alzheimer é feito com biópsia do tecido cerebral, o que, por razões óbvias, é raramente realizado na prática clínica. Em mais de 90% dos casos, o diagnóstico é baseado em dados clínicos; análises de sangue e exames de imagens ajudam a descartar outras causas de demência, mas não estabelecem o diagnóstico de doença de Alzheimer. Não espere que uma ressonância magnética ou uma tomografia computadorizada do crânio fechem o diagnóstico.

Existem testes simples para documentar e acompanhar alterações da capacidade mental dos pacientes. O mais famoso e usado é o mini-mental, exemplificado na figura acima.

São critérios para o diagnóstico clínico do mal de Alzheimer:

- Demência atestada pelo exame clínico e por testes padronizados, como o mini-mental.
- Déficit em duas ou mais áreas cognitivas (memória, linguagem, raciocínio, concentração, juízo, pensamento, etc.).
- Piora progressiva dos déficits cognitivos.
- Início após 40 anos e antes dos 90 anos.
- Ausência de outra doença neurológico ou sistêmica que cause déficits cognitivos.

Os critérios acima conseguem identificar corretamente a doença de Alzheimer em até 90% dos casos.

Tratamento do mal de Alzheimer


a) Cuidados básicos

Uma questão importante para familiares ou cuidadores de pacientes com Alzheimer é mantê-lo afastado de atos e situações inseguras. Como muitas pessoas com demência não percebem que o seu funcionamento mental está afetado, eles tentam manter suas rotinas diárias. Situações triviais para a maioria de nós podem ser muito perigosas para pacientes com mal de Alzheimer, como, por exemplo, dirigir automóveis, cozinhar, andar sozinho pela rua ou ir à praia sozinho.

As quedas são muito comuns, por isso a casa deve ser preparada de forma a não criar "armadilhas" para o paciente, como fios pelo chão, irregularidades no piso, piso escorregadio, excesso de móveis pelo caminho, etc.

Cigarro e álcool devem ser evitados. Atividades físicas supervisionadas devem ser encorajadas.

b) Remédios para o mal de Alzheimer

Embora o conhecimento sobre a doença de Alzheimer esteja evoluindo rapidamente, não há atualmente nenhuma cura para o mal. Há, todavia, algumas medicações que podem ajudar a amenizar alguns dos sintomas da doença de Alzheimer.

Medicamentos como a Donepezila, Rivastigmina e a Galantamina são chamados drogas inibidoras da colinesterase e funcionam ao aumentar os níveis de um neurotransmissor chamado acetilcolina, que ajuda na comunicação entre os neurônios. Infelizmente, nem todos os pacientes apresentam alguma melhora com estes medicamentos.

A memantina é um medicamento diferente dos inibidoras da colinesterase. Esta droga e mais eficaz e pode proteger o cérebro dos danos causados ​​pelo Alzheimer, retardando a progressão dos sintomas da doença. É, por vezes, usada ​​em combinação com um inibidor da colinesterase para otimizar os seus efeitos.

É importante ter expectativas realistas sobre os potenciais benefícios destes medicamentos. Nenhum desses remédios cura a doença de Alzheimer ou impede definitivamente o seu avanço. Quando os medicamentos funcionam, o seu grande mérito é conseguir atrasar o curso da doença, prolongando a qualidade de vida e as capacidades cognitivas do paciente. Porém, cedo ou tarde, a doença irá causar demência grave ao paciente.

Artigo atualizado em16 de Maio de 2013

POLIMIOSITE


Polimiosite

(PM)
MDA leva a busca de tratamentos e terapias para a polimiosite (PM) . A Associação também fornece suporte abrangente e cuidado clínico especializado para aqueles que vivem com PM.
Nesta seção, você encontrará informações up-to-date sobre polimiosite, assim como muitos recursos úteis. Esta informação foi compilada com a participação de pesquisadores, médicos e pessoas afetadas pela doença.
Como você aprende mais sobre o PM, lembre-se sempre que você não está sozinho. MDA está aqui para você e sua família, estando pronto para fornecer ajuda e esperança. Há um lugar para você na comunidade MDA PM.
MDA oferece suporte para:
Depois de se inscrever com seu escritório MDA local, você vai começar a receber trimestral do MDA Buscarevista, onde você encontrará notícias sobre a pesquisa e saúde, produtos e dispositivos úteis, as questões sociais e da família, e muito mais.
Além disso, o MDA irá mantê-lo informado através de e-alertas, publicações e alto-falantes educacionais, seminários, vídeos e boletins informativos.
Por favor, saibam que há um papel para você na luta contra a polimiosite. A comunidade MDA é forte e dedicado, com oportunidades para o envolvimento de todos os níveis, tais como:
  • conexão com os outros afetados pela PM;
  • sendo um defensor;
  • inscrição nos registros de doenças e ensaios clínicos;
  • participando de conscientização da comunidade e eventos de angariação de fundos;
  • e muito mais.
Por favor, saibam que há um papel importante para todos os membros da comunidade PM. Nós pedimos que você entrar em contato com seu escritório MDA local, para saber mais.
Um diagnóstico PM não significa um fim a suas esperanças e sonhos. Mudanças, desafios e adaptações estava por vir, mas também de oportunidades, realização, alegria e esperança para um futuro livre de polimiosite. 

A DEPRESSÃO PODE SER O GATILHO PARA DERRAME EM MULHERES


A depressão pode ser gatilho derrame em mulheres

A depressão parece ser um fator de risco para acidente vascular cerebral entre as mulheres de meia-idade, mesmo depois de considerar outras variáveis, um estudo australiano mostrou.
Entre as mulheres na faixa dos 40 e início 50 anos, que foram acompanhados por até 12 anos, a cumprir os critérios para a depressão foi associada com mais do dobro da probabilidade de ter um acidente vascular cerebral (OR 2,41, 95% CI 1,78-3,27), de acordo com Caroline Jackson , PhD, e Gita Mishra, PhD, da Universidade de Queensland, na Austrália.
A relação foi parcialmente explicada pela idade, nível socioeconômico, estilo de vida e fatores fisiológicos, mas manteve-se estatisticamente significativa após ajuste para essas variáveis ​​(OR 1,94, IC 95% 1,37-2,74), relataram em linha no Curso: Journal of the American Heart Association .
"Nossos resultados contribuem para as evidências atualmente limitado sobre as diferenças de idade potenciais a associação entre depressão e derrame, e sugerem que o efeito da depressão pode ser ainda mais forte em mulheres mais jovens", escreveram eles.
"É necessário mais pesquisa que investiga as diferenças de idade dentro de um mesmo grupo, uma vez que a identificação de tais diferenças terão implicações importantes para a política e prática", eles continuaram. "Em particular, isso irá informar o desenvolvimento de prevenção específica eficaz e abordagens de intervenção."
A depressão tem sido associado com um maior risco de acidente vascular cerebral em estudos prévios, mas existem algumas evidências que aponta para diferenças de idade.
Para explorar a questão em mulheres de meia-idade, os pesquisadores se voltaram para o Estudo Longitudinal Australiano sobre Saúde da Mulher. A análise incluiu 10.547 mulheres com idades curso-livre 47-52 que foram pesquisados ​​a cada 3 exercícios de 1998 a 2010.
Em cada pesquisa, a depressão foi avaliada através do Center for Epidemiological Studies Depression Scale Versão encurtado e um inquérito sobre se as mulheres estavam usando antidepressivos. Os pesquisadores classificam as mulheres como tendo depressão se eles relataram tomar um antidepressivo, nas 4 semanas anteriores ou eles marcaram 10 ou mais na escala de depressão.
Em cada ponto de tempo, cerca de um quarto das mulheres tiveram depressão. Durante o seguimento, 177 tiveram um primeiro acidente vascular cerebral.
A associação entre depressão e acidente vascular cerebral permaneceu significativa após ajuste para vários fatores, incluindo a idade, status socioeconômico, hipertensão, diabetes, doença cardíaca, histerectomia / ooforectomia, tabagismo, consumo de álcool, atividade física e índice de massa corporal, e em análises de sensibilidade utilizando diferentes definições de depressão.
"A associação parece ser apenas parcialmente explicada por AVC fatores de risco tradicionais, com destaque para o possível papel de outros fatores de risco, novas ou mecanismos biológicos, tais como as vias neuroendócrinas e imunológicas / inflamatório propostas", escreveu Jackson e Mishra.
Embora tenha sido proposto que os antidepressivos pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral, a relação entre a depressão e acidente vascular cerebral no estudo permaneceu após os indivíduos que tomam antidepressivos foram excluídos.
Os autores reconheceram que o estudo foi limitado pela utilização de auto-relato de identificar a maioria dos incidentes de acidentes vasculares, a possibilidade de que algumas mulheres referiram ataques isquémicos transitórios, como acidentes vasculares cerebrais, as diferenças entre as mulheres que foram e não foram incluídos no estudo, a falta de informação sobre os tipos específicos de possíveis erros, acidente vascular cerebral em medir depressão e potencial confusão residual por fatores não mensuráveis, como a hipercolesterolemia e fibrilação atrial.
O Estudo Longitudinal Australiano sobre Saúde da Mulher é financiado pelo Departamento de Saúde e Envelhecimento Commonwealth Australiana. Jackson e Mishra foram apoiados pelo Instituto Nacional de Saúde da Austrália e do Conselho de Pesquisa Médica.
Os autores relataram que não tinham conflitos de interesse.
Fonte primária: Curso: Journal of the American Heart Association
referência Fonte: Jackson C, Mishra G "Depressão e risco de derrame em mulheres de meia-idade: um estudo longitudinal prospectivo" Golpe de 2013.
Todd Neale
Escritor equipe sênior
Todd Neale, MedPage Today Redator, começou sua carreira no jornalismo em Audubon revista e fez uma parada em publicação de listas antes de aterrar no MedPage Today . Ele é bacharel em biologia da Universidade de Massachusetts Amherst e um mestrado em jornalismo pela Ciência, Saúde e programa Relatório Ambiental da Universidade de Nova York.

ARRISCADAS= CÂNCER DE PELE DE CÉLULAS ESCAMOSAS PODE MATAR


Arriscadas câncer de pele de células escamosas pode matar

Apesar de carcinomas de células escamosas cutâneas são mais facilmente tratadas cirurgicamente, um pequeno grupo de pacientes com fatores de risco para doenças específicas desenvolver metástases e, finalmente, morrer da doença, um estudo retrospectivo determinado.
Entre uma coorte de pacientes tratados em um único centro acadêmico, 3,7% desenvolveram metástases ganglionares e em 2,1%, a doença era fatal, de acordo com Chrysalyne D. Schmults, MD, e colegas da Universidade de Harvard.
A preditor consistente de mau resultado foi o diâmetro do tumor de 2 cm ou mais, o que foi associado com relações subhazard de 7 (IC 95% 2,2-21,6, P <0,001) para a ocorrência de metástase nodal e 15,9 (IC 95% 4,8-52,3,P < 0,001) para a morte específica da doença, disseram os pesquisadores na edição de maio do JAMA Dermatologia .
A definição clara de carcinoma de células escamosas cutâneo de alto risco que delineia os fatores de risco associados tem faltado, o que é uma diferença clinicamente importante, eles notaram.
"O prognóstico é pobre, uma vez [metástases distantes] ou recidiva loco-regional desenvolve, assim determinando que os tumores ou pacientes estão em alto risco de maus resultados seria vantajosa, permitindo o tratamento adjuvante agressivo mais cedo no curso da doença", escreveram eles.
Em seu estudo, os pesquisadores revisaram todos os relatórios de patologia deste tipo de câncer de pele do Hospital Brigham and Women, em Boston, no período de 2000 a 2009, identificando 1.832 tumores em 985 pacientes.
Pouco mais da metade dos pacientes eram homens, quase todos eram brancos, e imunossupressão estava presente em 14,5%.
A maioria dos pacientes (73,3%) tinham um tumor, 21,2% tinham de duas a quatro lesões, e um pequeno número de pacientes tinham vários tumores.
Os locais mais comuns são a cabeça ou pescoço (28,7%), nas pernas ou nos pés (23,7%), e os braços ou das mãos (21,6%).
O diâmetro do tumor foi de menos de 2 cm de 85%, os tumores estavam bem diferenciadas em 65,9%, do tumor e estava limitado à derme em 89,5%.
O tratamento envolveu a excisão padrão em 69,5% e cirurgia de Mohs em 20,2%.
Na análise univariada, os fatores de risco para recorrência local, metástase nodal, a morte específica da doença, ou todas as causas de morte foram: idade acima de 70, sexo masculino, pobres diferenciação tumoral e invasão perineural.
Na análise multivariada, os fatores associados à recorrência local do tumor incluído diâmetro superior a 2 cm (razão subhazard [SHR] 5.6, 95% CI 2,9-10,7), diferenciação pobres (SHR 3.3, 95% CI 1,8-5,9), invasão além do subcutâneo gordura (REH 7,2, 95% Cl 3,4-15,3), perineural (REH 3,2, IC de 95% 1,5-7), e a localização no templo ou orelha (REH 4,8, IC de 95% 2-11,6).
Junto com o diâmetro do tumor, esses fatores de risco adicionais foram associados com metástases nodais:
  • Diferenciação pobres, SHR 6.1 (CI 2,5-14,9, 95% P <0,001)
  • Invasão além da gordura subcutânea, REH 9,3 (CI 2,8-31,1, 95% P <0,001)
  • Localização no templo ou na orelha, SHR 3,8 (IC 1,1-13,4, 95% P <0,001)
E esses fatores foram preditores de morte específica da doença:
  • Diferenciação pobres, SHR 6,7 (CI 2,7-16,5, 95% P <0,001)
  • Invasão além da gordura subcutânea, SHR 13 (IC 4,3-40, 95% P <0,001)
  • Invasão perineural, SHR 3,6 (IC 1,1-12, 95% P = 0,03)
  • Localização no templo ou na orelha, SHR 5,9 (IC 1,3-26,7, 95% P = 0,02)
Localização anogenital, visto em apenas nove casos, também foi associado com resultados pobres, com três mortes de doenças específicas.
A identificação desses fatores de risco podem auxiliar os médicos no tratamento de tomada de decisão e pode ajudar no desenho de ensaios clínicos para desenvolver melhores estratégias de tratamento, os pesquisadores notaram.
"Optimização da gestão da [carcinoma de células escamosas cutâneo] de alto risco aguarda estimativa do risco precisa de resultados a partir de dados de base populacional e ensaios clínicos que comprovem a utilidade de modalidades doença estadiamento e tratamento adjuvante", concluíram.
Limitações do estudo incluiu a população relativamente homogênea, alguns dos quais foram imunossuprimidos, o único centro, e possível subnotificação de recidivas tumorais locais.
Os autores relataram nenhuma divulgação financeira.