quinta-feira, 1 de agosto de 2013

BARRIGA INCHADA | Abdômen distendido

BARRIGA INCHADA | Abdômen distendido

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O termo barriga inchada é muito usado pela população para designar uma sensação de aumento do volume abdominal associado a desconforto, geralmente por excesso de gases. Por não ser um termo médico, a “barriga inchada” não possui uma definição clara, podendo significar situações completamente distintas,  desde um simples e inocente  acúmulo de gases até a presença de um tumor abdominal, passando por gravidez e acúmulo gordura na barriga.
Neste texto vamos esclarecer as principais situações que podem provocar a queixa de barriga inchada.  Vamos abordar não só a barriga inchada, mas também todos os outros termos que designam situações semelhantes, como abdômen distendido, barriga dura, excesso de gases, barriga grande, inchaço abdominal, estômago distendido, estômago alto, abdômen volumoso, intumescimento abdominal, etc.

10 Causas de barriga inchada

O melhor termo para designar uma barriga inchada é distensão abdominal. Um abdômen distendido é aquele que encontra-se com volume aumentado pela presença de alguma substância no seu interior, seja ela gás, líquido ou sólido.
Existem também as situações onde o paciente queixa-se de barriga inchada, mas, visualmente, não conseguimos notar uma real alteração do volume abdominal. Geralmente, o paciente queixa-se de excesso de gases nestas situação. Portanto, o paciente sente sua barriga inchada e cheia de gases, mas na verdade, ela encontra-se praticamente do mesmo tamanho. Vamos começar abordando essa sensação de barriga inchada e seguiremos, depois, com as outras causas de distensão abdominal.
1. Excesso de gases e sensação de barriga inchada
Como acabei de referir, a sensação de inchaço abdominal é muitas vezes atribuída ao excesso de gases. No entanto, a relação entre a quantidade de gases intestinais e a sensação de abdômen inchado não é linear. Em um estudo que comparou o volume médio de gás intestinal em pacientes com queixas de sensação de barriga inchada e pessoas sem queixa alguma, notou-se que a quantidade gás nos dois grupos era muito parecida (176 e 199 mL, respectivamente). Estudos com radiografias simples e tomografia do abdômen também não demonstraram qualquer evidência de aumento relevante do gás em pacientes com queixa de distensão gasosa.
Sintomas de barriga inchada
Muitos desses pacientes apresentam a sensação de inchaço após a ingestão de determinados tipos de alimentos. Os mais comuns são os oligossacarídeos, um tipo de carboidrato que é mais difícil de ser digerido. Associado ao mal estar, o paciente passa realmente a eliminar mais gases, seja em forma de eructações (arrotos) ou flatos (pum). Exemplos de alimentos que podem levar ao aumento dos gases são:
- Feijão.
- Ovos.
- Leite.
- Batata.
- Milho.
- Farelo de trigo.
- Cereais.
- Brócolis.
- Aspargos.
- Alho.
- Repolho.
- Bebidas gaseificadas.
- Couve-flor.
Algumas pessoas têm algum grau de intolerância a açúcares contidos em certos alimentos. Dois exemplos comuns são:
1- Frutose, contida nas frutas secas, mel, cebola e alcachofras.
2- Sorbitol, um substituto do açúcar contido em alguns doces e gomas de mascar ditos sem açúcar.
O consumo destes alimentos pode gerar aumento dos gases e sensação de barriga inchada em algumas pessoas.
É importante destacar que o fato de estar eliminando mais gases não significa necessariamente que a barriga está visivelmente inchada. Uma pequeno aumento na produção intestinal de gases pode ser suficiente para causar desconforto e aumento na frequência dos flatos, mas não é suficiente para distender o abdômen de forma visível. O paciente, portanto, tem sintomas de barriga inchada, mas o volume abdominal está praticamente inalterado.
Para saber mais sobre o excesso de gases, leia: GASES INTESTINAIS | Por que soltamos puns e arrotos?
Muitos dos pacientes que se queixam de excesso de gases e barriga inchada, sem ter aumento real do volume abdominal, podem possuir uma forma mais branda da síndrome do intestino irritável. Estes pacientes teriam uma maior sensibilidade à distensão gasosa dos intestinos, sentindo desconforto e inchaço com pequenos aumentos do volume de gás intestinal, o que na maioria das pessoas passa despercebida.
2. Síndrome do intestino irritável
A síndrome do intestino irritável (SII) é um distúrbio funcional dos intestinos. Um distúrbio funcional significa que existe um problema com a função do órgão, mas nenhuma alteração na estrutural é identificada. Na síndrome do intestino irritável não há lesão visível dos intestinos, mas a motilidade dos mesmos encontra-se alterada e o paciente apresenta diversos sintomas gastrointestinais cuja origem não conseguimos explicar totalmente, tais como, episódios de constipação alternados com diarreia, sensação de barriga inchada, dor e cólicas abdominais, aumento da liberação de gases, mal estar, cansaço, náuseas e outros.
A síndrome do intestino irritável pode provocar somente uma sensação de barriga inchada, mas também pode levar a uma real distensão do volume abdominal, causada pela dilatação do cólon por excesso de gases.
3. Constipação intestinal
A constipação intestinal, chamada popularmente de prisão de ventre, é uma possível causa para aumento do volume abdominal. Quanto mais intensa for a constipação, maior é o risco do paciente ter distensão abdominal.
A prisão de ventre pode ser idiopática, ou seja, não ter causa definida, mas também pode ser resultado de problemas de saúde, como tumores intestinais, divertículos, diabetes, doenças da tireoide, lesões neurológicas… Alguns medicamentos também podem tonar o intestino preguiçoso, levando à constipação. Os mais comuns são analgésicos opioides, antidepressivos, antipsicóticos, anti-histamínicos, ferro e antiácidos à base de alumínio.
4. Doença celíaca
A doença celíaca é uma doença de origem imunológica que se caracteriza pela ocorrência de uma reação inflamatória no intestino delgado toda vez que este é exposto a alimentos que contenham glúten, uma proteína presente em vários cereais, como trigo, aveia, centeio ou cevada.
Um dos sintomas da doenças celíaca é o aumento da produção de gases, cólicas e sensação de barriga inchada.
Para saber mais sobre a doença celíaca, leia: DOENÇA CELÍACA | Enteropatia por glúten.
5. Gordura abdominal
Um aumento do volume da barriga pode ser causado por acumulo de gordura na região abdominal. Mesmo que você se sinta cheia de gases, lembre-se que pessoas com excesso de gases podem engordar. Muitas vezes, o motivo para aquela calça já não fechar na região do abdômen pode não ser propriamente uma barriga inchada, mas sim, deposição de gordura localizada na região abdominal. O aumento do peso corporal é uma dica, pois gases não o fazem um paciente ganhar 1,2 ou 3 quilos a mais na balança.
6. Gravidez
Pode parecer tolo falar em gravidez, mas a verdade é que muitas mulheres chegam a fases avançadas da gestação sem saber que estão grávidas. Isso é particularmente comum em mulheres com sobrepeso, que já têm um barriguinha saliente, e naquelas com ciclo menstrual muito irregular, que torna difícil saber quando a menstruação está atrasada por muito tempo.
Mesmo quando o feto ainda é muito pequeno para causar expansão do útero, algumas mulheres podem notar um certo inchaço na região abdominal, que ocorre já como preparação do corpo para suportar o crescimento uterino. O crescimento real da barriga começa a aparecer ao redor da 16ª semana de gestação, mas nas mulheres grávidas pela primeira vez e com uma boa musculatura abdominal, a “barriga de grávida” pode só dar sinais mais tarde.
A gravidez provoca um aumento do volume abdominal com barriga dura, o que é diferente da maioria das outras causas de barriga inchada.
Para aprender a reconhecer os sintomas de gravidez, leia: 20 PRIMEIROS SINTOMAS DE GRAVIDEZ
7. Ascite
A ascite, chamada popularmente de barriga d’água, é o nome que se dá ao acumulo de líquido dentro da cavidade abdominal. A ascite é quase sempre o sinal de algum doença mais séria, como a cirrose hepática (leia: CIRROSE HEPÁTICA | Sintomas e causas).
Na maioria dos casos, a ascite não é único sinal de doença que o paciente tem, portanto, se você queixa-se apenas de barriga inchada, e não é portador de doenças do fígado, rins ou coração,  é pouco provável que a você tenha ascite.
Em alguns casos mais graves, o acúmulo de líquidos na região abdominal pode ser bem intenso, chegando a vários litros, o que provoca uma barriga muito inchada, dura e dolorosa. Alguns paciente tem até dificuldade para respirar quando deitados.
Para conhecer todas as causas e sintomas da ascite, leia: ASCITE | Causas e tratamento
8. Intolerância à lactose.
A intolerância à lactose ocorre quando o seu corpo tem dificuldade em digerir a lactose, o açúcar encontrado na maioria dos produtos à base de leite. Os sintomas da intolerância à lactose incluem diarreia, cólicas e flatulência depois de consumir leite ou outros produtos lácteos. Nem todas as pessoas têm diarreia. Se você costuma apresentar sensação de abdômen inchado até duas horas após a ingestão de laticínios, a intolerância à lactose pode ser a causa.
8. Aumento de órgãos intra-abdominais ou pélvicos
Órgãos dentro da cavidade abdominal ou pélvica que crescem demais também podem provocar aumento do volume abdominal. Alguns exemplos:
- Fígado aumentado em pacientes com esquistossomose (leia: ESQUISTOSSOMOSE | Sintomas e tratamento).
- Miomas volumosos (leia: O QUE É UM MIOMA UTERINO).
- Rins policísticos (leia: RINS POLICÍSTICOS | Doença policística renal).
- Tumores do ovário.
- Tumores de órgãos da cavidade abdominal.
- Obstrução da bexiga por uma próstata de tamanho aumentado (leia:HIPERPLASIA BENIGNA DA PRÓSTATA).
9. Parasitoses
Cólicas, excessos de gases e diarreia podem ser sintomas de parasitoses. As mais comuns são a giardíase e estrongiloidíase.
10. Menstruação
Durante o período pré-menstrual, as mulheres podem notar sintomas de barriga inchada, com queixas de aumento dos gases, sensação de peso na barriga e cansaço. Estes sintomas são ainda mais intensos nas mulheres que sofrem de TPM (tensão pré-menstrual).

Nefrite pode aumentar Risco de Morte em Lúpus (A secretaria da saúde do estado de São Paulo pode disponibilizar o Micofenolato de Mofetil)

Nefrite pode aumentar Risco de Morte em Lúpus (A secretaria da saúde do estado de São Paulo pode disponibilizar o Micofenolato de Mofetil)

Publicado em: 31 jul 2013
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A presença de envolvimento renal em doentes com lúpus foi associada com um risco de mortalidade significativamente aumentada, um estudo Chinês longitudinal encontrada.
Em comparação com pacientes com lúpus sem nefrite, as taxas de risco de morte entre os pacientes com doença renal e dano renal foram 2,23 (IC 1,29-3,85, 95% P = 0,004) e 3,59 (IC 2,20-5,87, 95% P <0,001), respectivamente , de acordo com Mok Chi Chiu, MD , de Tuen Mun Hospital, em Hong Kong, e colegas.
E para aqueles que tinham progredido para doença renal em estágio final, o risco é nove vezes maior do que para aqueles sem envolvimento renal (HR 9,20, IC 4,92-17,2, 95% P<0,001), relataram os pesquisadores na edição de agosto Arthritis & Rheumatism .
Alguns estudos anteriores examinaram o risco relativo de mortalidade com nefrite lúpica e descobriu que a probabilidade de morte permanece elevada, mesmo com as recentes melhorias no tratamento.
No entanto, apenas poucos estudos analisaram as taxas de mortalidade padronizadas e expectativa de vida.
Assim, Mok e colegas matriculados 694 pacientes recém-diagnosticados com lúpus eritematoso sistêmico (SLE) para o seu estudo, vê-los em intervalos regulares de 3 meses.
A idade média de início da doença foi de 33, ea média de acompanhamento foi de quase 10 anos. Mais de 90% eram mulheres.
A doença renal estava presente em 53% e, em quase metade dos pacientes afetados tiveram classe IV nefrite.
Lesão renal, avaliada com Lúpus Sistêmico Internacional Colaborando Clinics / American 
College
 of Rheumatology Damage Index, foi identificado em 11% e doença renal em estágio final estava presente em 3%.

Pacientes com formas de proliferação de nefrite tinham risco aumentado de mortalidade (HR 2,28, IC 1,22-4,24, 95% P = 0,01), enquanto aqueles com nefropatia membranosa não (HR 1,09, IC 0,38-3,14, 95% P = 0,88).
"Entre os diferentes tipos histológicos de nefrite lúpica, é bem sabido que difusa e nefrite proliferativa focal carrega um prognóstico pior do que o tipo membranoso puro de nefrite, em termos de progressão para [doença renal em estágio final]", os pesquisadores notaram.
No entanto, em um relatório, houve um aumento na incidência de trombose vascular em pacientes com nefrite membranosa.
Em comparação com a população em geral, as taxas de mortalidade padronizadas foram:
  • Todos os pacientes com lúpus: 7,3 (IC 95% 5,7-9,3)
  • Sem doença renal: 4.8 (95% CI 2,8-7,5)
  • Doença renal: 9 (IC 95% 6,7-11,9)
  • Nefrite proliferativa: 9,8 (IC 95% 6,5-14,1)
  • Pura nefrite membranosa: 6,1 (IC 95% 2-14,1)
  • Dano renal: 14 (IC 95% 9,1-20,5)
  • -Insuficiência renal terminal: 63,1 (IC 33,6-108 95%)
A expectativa de vida foi encurtado em 12,4 anos para as pessoas com LES, por 15,1 anos para aqueles com doença renal, e de 23,7 anos para aqueles com dano renal em comparação com a população em geral.
"Assim, a ocorrência de dano renal é um importante fator adverso para a sobrevivência em pacientes com LES," Mok e colegas observaram.
As taxas de mortalidade padronizadas visto neste estudo de pacientes chineses foram semelhantes aos encontrados em outras populações, de acordo com os investigadores.
Por exemplo, em um estudo norte-americano, a razão de mortalidade padronizada para pacientes lúpicos com envolvimento renal foi de 7,9 (IC 95% 5,5-11).
"Neste estudo sobre a sobrevivência cumulativa, [razão de mortalidade padronizadas], e expectativa de um grande grupo de pacientes chineses longitudinal do sul com LES vida, que mostraram que a presença de glomerulonefrite, em especial os tipos proliferativas causando insuficiência renal, reduz significativamente o sobrevivência e expectativa de vida de pacientes com LES ", concluíram os pesquisadores.
"Uma melhor gestão da doença renal lúpus pode ajudar a melhorar o prognóstico final da doença", acrescentou.
O autor recebeu apoio financeiro da Pfizer e GlaxoSmithKline.

Fonte primária: Arthritis & Rheumatism
referência Fonte: Mok C, et "Efeito da doença renal sobre a taxa de mortalidade padronizada e expectativa de vida de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico vida" al Arthritis Rheum2013; 65: 2154-2160.

MEDICAMENTO BIOLÓGICO AJUDA NAS VASCULITES

Rituxan Ajuda na Vasculitis sobre Long Term

Publicado em: 31 jul 2013 | Atualizado em: 1 de agosto de 2013
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Um único curso de tratamento com rituximab (Rituxan) foi tão eficaz ao longo de 18 meses, como imunossupressão convencional entre os pacientes com grave órgão ou vasculite risco de vida, um estudo de não inferioridade aleatorizado encontrado.
Entre os pacientes que receberam quatro infusões semanais consecutivos de rituximab, 64% estavam em remissão completa, sem uso de esteróides em 6 meses, e remissão persistiu em 1 ano e 18 meses em 48% e 39%, respectivamente, de acordo com John H. Pedra , MD , do Massachusetts General Hospital, em Boston, e colegas.
E entre aqueles que receberam o tratamento padrão com ciclofosfamida e azatioprina, as taxas de remissão correspondentes foram de 53%, 39% e 33%, sendo entre os grupos Pvalores entre 0,13 e 0,32, os pesquisadores relataram na 01 de agosto New England Journal of Medicine.
"Tendo em conta estas diferenças entre os grupos no efeito do tratamento em 6, 12 e 18 meses, rituximab preencheram o critério de não inferioridade (ou seja, <diferença de 20% no risco, P <0,001) ", escreveram eles.
Os dois vasculitidies caracterizados por anticorpos citoplasmáticos anti-neutrófilos (ANCA) - poliangiite microscópica e granulomatose com poliangiite ( anteriormente conhecida como granulomatose de Wegener ) - têm sido tratados com corticosteróides e ciclofosfamida.
O regime de tratamento mais comum tem sido a de 4 a 6 meses de ciclofosfamida para a indução de remissão, seguindo-se a terapia de manutenção com, com afilamento de esteróides.
No entanto, as células B têm um papel proeminente na vasculite e pequenos estudos relataram benefícios com rituximab , uma célula B esgotando anticorpo monoclonal.
Posteriormente, Stone e colegas confirmados em um estudo randomizado que rituximab, dada em quatro doses semanais de 375 mg / m 2 , poderia induzir a remissão com sucesso por 6 meses em pacientes com essas condições.
Mas a maioria dos pacientes com vasculite ANCA-associadas que respondem ao tratamento, finalmente, ter uma recaída, por isso o grupo de Pedra já seguiu o seu grupo original de 18 meses.
Um total de 197 pacientes foram recrutados entre 30 de dezembro de 2004, e 30 de junho de 2008. A média de idade de início da doença foi de 53 anos, e em três quartos o diagnóstico foi granulomatose com poliangiite.
As manifestações da doença incluíram renais, pulmonares, e envolvimento da membrana mucosa, bem como sinais e sintomas constitucionais.
Aqueles no grupo rituximab não recebeu mais tratamento através dos 18 meses de seguimento, enquanto que aqueles no grupo de tratamento convencional inicialmente tinham recebido 2 mg / kg de ciclofosfamida e, em seguida, continuou diariamente em azatioprina, 2 mg / kg, ao longo de.
Remissão foi definida como uma pontuação de zero a atividade da doença, completar de esteróides, e não uma recaída.
Em outros de remissão completa medidas de eficácia, os resultados também foram semelhantes. Por exemplo, a remissão, continuando em esteróides de baixa dosagem foi conseguida por 55% dos do grupo de rituximab e 53% das pessoas sobre a azatioprina, aos 18 meses ( P = 0,84).
Duração da remissão também não diferiram, com um tempo médio de recidiva de 142 dias para aqueles no grupo de tratamento convencional e 176 dias para aqueles que receberam rituximab ( P = 0,16).
As células B começou a reaparecer em 88% dos pacientes que recaíram rituximab, o que sugere que novo tratamento pode ser necessária em alguns pacientes, os pesquisadores notaram.
"Os dados deste ensaio, em que rituximab não foi readministrado, refletem a realidade da doença, o que é que as recaídas são comuns quando os efeitos da terapia imunossupressora desgastar", comentaram.
"Se a terapia remissão manutenção convencional ou repetido depleção de células B com rituximab é mais eficaz na prevenção de recaídas após a indução inicial de remissão com rituximab merece um estudo mais aprofundado," Stone e seus colegas escreveram.
Relapse era mais provável entre os pacientes com granulomatose com poliangiite do que aqueles com poliangiite microscópicos, e naqueles com proteinase-3 ANCA em comparação com aqueles que tinham myeloperoxidase ANCA.
No início do estudo, 51 pacientes em cada grupo tinha envolvimento renal grave. Um total de 75% dos pacientes que receberam rituximab estavam em remissão, em algum momento durante os 18 meses de seguimento, tal como foram de 76% dos que receberam a terapia convencional, e a melhoria da depuração de creatinina foi semelhante nos dois grupos.
A taxa global de eventos adversos não diferiu entre os dois grupos de tratamento, embora o grupo rituximab tinham menos episódios de pneumonia (quatro contra 11, P = 0,03).
Leucopenia, "um fator de risco independente para a morte", ocorreu mais frequentemente no grupo de tratamento convencional, com 23 episódios em comparação com cinco no grupo rituximab ( P <0,001), apesar de rigoroso acompanhamento e ajuste de dose.
A força do estudo foi que "reflete o amplo espectro de atividade da doença de órgãos em risco de vasculite associada ao ANCA porque incluiu 95 pacientes que não tinham doença renal órgão ameaçador no início do estudo, mas que teve manifestações graves em outros órgãos e sistemas que teria garantido o tratamento com ciclofosfamida sob o padrão de atendimento que existia quando o julgamento começou ", disseram os pesquisadores.
Limitações incluiu a exclusão de pacientes com doença leve ou disfunção renal grave ou hemorragia alveolar.
O rituximab foi também demonstrado ser benéfico em crianças com vasculite ANCA relacionada.
O estudo foi apoiado pela Rede de Tolerância Imunológica, o National Institutes of Health, a Juvenile Diabetes Research Foundation, o Centro Nacional de Pesquisa de Recursos, Genentech e Biogen Idec.
Autores individuais também relataram o apoio da Genentech ea Biogen Idec, bem como de outras empresas, incluindo Questcor, Teva, Roche, Sanofi-Aventis, Actelion, Bristol-Myers Squibb e GlaxoSmithKline.

Fonte primária: New England Journal of Medicine
referência Fonte: Partículas U, et "eficácia dos regimes de remissão-indução de vasculite associada ao ANCA" al N Engl J Med 2013; 369: 417-427.