quinta-feira, 16 de agosto de 2012

SINTOMAS DA HIPERTENSÃO


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SINTOMAS DA HIPERTENSÃO

A hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, é uma das doenças mais comuns em todo mundo, acometendo cerca de 1 a cada 5 pessoas. Em muitos países, mais da metade da população acima de 60 anos é hipertensa.

Neste artigo vamos focar nos sintomas da hipertensão arterial. Se você está à procura de mais informações sobre pressão alta, não deixe de ler também nossos outros artigos sobre o tema:

HIPERTENSÃO ARTERIAL | Sintomas e tratamento.
CAUSAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL (PRESSÃO ALTA).
TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO | Captopril, Enalapril, Losartan.
TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO | Nifedipina, Adalat, Amlodipina...
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O que é pressão arterial? O que é hipertensão?

Antes de seguirmos com os sintomas da hipertensão arterial sistêmica, uma breve explicação para o leitor entender conceitos básicos.

A pressão arterial é a pressão que o sangue dentro das artérias exerce sobre suas paredes. A pressão arterial é pulsátil, ou seja, aumenta a cada batimento do coração e reduz quando o mesmo relaxa. Sístole é o nome dado à contração do músculo cardíaco, portanto, pressão sistólica é a pressão arterial durante cada batimento do coração. Diástole é o breve momento de relaxamento do coração entre cada batida. Logo, pressão diastólica é a pressão arterial durante a fase em que o músculo cardíaco está relaxado.

A pressão arterial é medida nestes dois momentos, por isso, é descrita sempre com dois valores, conhecidos como pressão máxima e pressão mínima. Na verdade, como acabamos de ver, o nome correto é pressão sistólica e pressão diastólica. Portanto, uma pressão de 110/70 mmHg* significa uma pressão sistólica de 110 mmHg e uma pressão diastólica de 70 mmHg.

* mmHg é a sigla para milímetros de mercúrio, que é a unidade padrão para aferição da pressão arterial.

Os valores da pressão arterial são classificados da seguinte maneira:

Pressão arterial normal: valores menores ou iguais a 120/80 mmHg
Pré-hipertensão: valores entre 121/81 - 139/89 mmHg
Hipertensão grau I : valores entre 140/90 - 159/99 mmHg
Hipertensão grau II: valores maiores ou iguais a 160/100 mmHg

O nosso organismo foi moldado para trabalhar com pressões arteriais ao redor de 120/80 mmHg. Quando nossos vasos e órgãos são expostos a um aumento crônico da pressão arterial, ou seja, à hipertensão, existe um grande risco de lesões nos mesmos, principalmente no cérebro, coração, rins e olhos.

Sintomas da hipertensão arterial

Hipertensão
A hipertensão arterial é uma doença perigosíssima, pois possui uma característica: ela não provoca sintomas na imensa maioria dos casos. Não é à toa que ela é chamada de "a assassina silenciosa".

O simples fato da pressão dentro das artérias se elevar não é suficiente para provocar sintomas. Os sintomas da hipertensão arterial só surgem tardiamente, depois que algum órgão já estiver com grave lesão. Na verdade, nestes casos, não são os sinais ou sintomas da hipertensão que sentimos, mas sim sinais e sintomas das consequências de anos e anos de hipertensão não tratada adequadamente, como, por exemplo, sintomas da insuficiência cardíaca, do AVC ou da insuficiência renal.

Por isso, todas as pessoas devem ter sua pressão arterial aferidas pelo menos uma vez a cada dois anos. Se você nunca procurar saber com anda sua pressão arterial porque acha que algum sintoma irá alertá-lo sobre o problema, saiba que você pode estar neste momento com a pressão elevada, sofrendo danos em órgãos vitais.

Reforçando o conceito mais importante deste texto: se você não medir a sua pressão arterial é IMPOSSÍVEL saber se ela está normal ou alta.

Mitos sobre os sintomas da hipertensão

Infelizmente alguns mitos sobre a hipertensão estão tão infundidos entre a população, que mesmo a palavra do médico não consegue convencer o paciente do contrário. É impressionante a quantidade de pessoas que juram saber reconhecer quando a sua pressão arterial está elevada. Vamos dissecar alguns destes mitos:

Sintomas da hipertensão: dor de cabeça ou dor na nuca

Este talvez seja o maior mito em relação à hipertensão. É extremamente comum o paciente relacionar uma dor de cabeça a uma elevação da sua pressão arterial. Vamos aos fatos.

Todo paciente com dor, principalmente se de forte intensidade, apresenta uma pressão arterial acima dos valores habituais, seja ela dor de cabeça. dor de barriga ou dor no dedo do pé. Portanto, é lógico que o paciente vai sempre notar que sua pressão está alta toda vez que tem uma dor de cabeça forte. O problema aqui é confundir causa com efeito.

A pressão arterial só pode ser considerada culpada pela dor de cabeça quando atinge níveis muito elevados, geralmente acima de 200 mmHg de pressão sistólica e/ou 110 de pressão diastólica.. Pacientes com pico hipertensivo, ou seja, elevações súbitas da pressão, muito acima do que é habitual, são geralmente aqueles em que é aceitável associar uma dor de cabeça a um descontrole da pressão arterial.

Aqui cabe mais uma ressalva, se o paciente tem hipertensão grau II mal controlada há meses, ele pode nada sentir mesmo com valores exorbitantes como 220 a 240 mmHg de pressão sistólica.

Conclusão: dor de cabeça ou dor na nuca não são sintomas confiáveis de hipertensão arterial.

Sintomas da hipertensão: nervosismo e ansiedade

Outra associação muito comum é entre crises de ansiedade e hipertensão. A lógica é a mesma da dor de cabeça. É óbvio que toda pessoa nervosa vai ter sua pressão arterial mais elevada. Mas é a ansiedade que aumenta a pressão e não a pressão alta que provoca uma ansiedade. Aquela história: "fulaninho anda muito nervoso ultimamente. Isso deve ser pressão alta", não tem nenhuma base científica.

Porém, mais uma vez, a crise hipertensiva é uma exceção. Em alguns casos, principalmente em pacientes já com coração fraco, um pico hipertensivo grave e súbito (pressões acima de 200 mmHg de sistólica) pode causar um maior esforço para o coração, levando a sintomas com cansaço e falta de ar, que podem provocar muita ansiedade em pessoas mais sensíveis.

Conclusão: nervosismo e ansiedade não são sintomas confiáveis de hipertensão arterial.

Sintomas da hipertensão: sangramento nasal

O sangramento nasal é outro sintoma frequentemente associado à hipertensão, mas também que ocorre somente em selecionados casos. Há trabalhos que mostram que apenas 15% dos pacientes que procuram uma emergência por descontrole da pressão arterial apresentam sangramento nasal. Ou seja, 85% dos pacientes, mesmo com crise hipertensiva, não sangram do nariz.

Existem dezenas de causas para sangramento nasal, por isso, antes de culpar a hipertensão, se o seu nariz sangra com frequência, procure um otorrinolaringologista, pois é possível haver outra causa para este problema.

Conclusão: sangramento nasal não é um sintoma confiável de hipertensão arterial.

Sintomas da hipertensão: tonturas

Tonturas não são um sintoma habitual de hipertensão. Na verdade, os pacientes hipertensos já sob tratamento costumam ter tonturas não como sintoma de elevação da pressão, mas sim como efeito colateral dos medicamentos, principalmente quando a pressão cai muito rapidamente.

Se a pressão subir muito e subitamente, e aqui estamos falando de valores acima de 200-220 mmHg de pressão sistólica, é possível que o paciente refira algum grau de tontura ou sensação de cabeça leve. É importante salientar que picos hipertensivos podem ocorrer nos quadros de AVC (leia: 7 SINTOMAS DO AVC) e a tontura é um sintoma comum desta complicação.

Conclusão: tontura não é um sintoma confiável de hipertensão arterial.

Sintomas da hipertensão: ondas de calor e vermelhidão facial

O aumento da pressão arterial não provoca calores nem deixa a face mais avermelhada.

O rubor e o calor facial ocorrem quando os vasos sanguíneos se dilatam no rosto. Este quadro pode surgir por diversos fatores, tais como exposição ao sol, calor, frio, alimentos picantes, vento forte, bebidas quentes, reações a produtos de pele, stress emocional, consumo de álcool ou exercício físico, todos eles situações que podem causar alterações da pressão arterial temporariamente.

Conclusão: Calor e rubor facial não são sintomas confiáveis de hipertensão arterial.

Considerações finais 

O que queríamos passar neste artigo é a noção de que em mais de 90% dos casos a hipertensão arterial é uma doença silenciosa, que pode estar presente durante anos sem provocar nem sequer um sintoma.
Quando os sintomas ocorrem, geralmente estão relacionados a crises hipertensivas, com aumentos importantes e súbitos da pressão arterial, situações que não são frequentes na maioria dos pacientes hipertensos.

Portanto, se você não mediu sua pressão arterial recentemente, é impossível estimar o seu valor. E se você não mede sua pressão arterial de tempos em tempos, pode estar sofrendo lesões de órgãos nobres, que levarão no futuro a doenças graves.
Pedro PinheiroAutor do artigo
Pedro Pinheiro Médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2002. Diploma reconhecido pela Universidade do Porto, Portugal. Título de especialista em Medicina Interna pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 2005. Título de Nefrologista pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) em 2007. Título de Nefrologista pelo Colégio Português de Nefrologia.


Leia o texto original no site MD.Saúde:SINTOMAS DA HIPERTENSÃOhttp://www.mdsaude.com/2012/08/sintomas-da-hipertensao.html#ixzz23itlk4mC

Seguro cirurgia eletiva para os pacientes com AR


Seguro cirurgia eletiva para os pacientes com AR

Pacientes com artrite reumatóide rosto sem risco aumentado de efeitos adversos cardiovasculares ou mortalidade durante a cirurgia eletiva, apesar de suas altas taxas de doença cardíaca, um estudo retrospectivo encontrou.
Comparados com pacientes que tinham diabetes, aqueles com artrite reumatóide tiveram uma taxa de mortalidade significativamente menor durante um procedimento cirúrgico de risco intermediário (0,30% versus 0,65%, P <0,001), de acordo com Ali Yazdanyar, DO, PhD, da Leitura e Hospital Medical Center, em West Reading, Pensilvânia., e seus colegas.
Os pacientes com artrite também tiveram menos eventos cardiovasculares perioperatórios durante procedimentos de risco intermediário (0,34% versus 1,07%, P<0,001), relataram os pesquisadores na edição de agosto da Arthritis & Rheumatism .
A carga de doença cardiovascular em pacientes com artrite reumatóide tem sido comparada à associada com diabetes.
"Complicações cardíacas são a principal causa de morbidade e mortalidade perioperatória. O risco de um evento coronariano perioperatório ou morte cardíaca específica é quase duas vezes maior em pacientes com conhecida ou suspeita de doença coronariana ou aterosclerose", Yazdanyar e colegas escreveram.
Para ver se a carga de doença associada com a artrite reumatóide também leva a um aumento do risco perioperatório, os pesquisadores analisaram dados de uma grande amostra nacional de pacientes.
A população do estudo consistiu em quatro grupos: pacientes com artrite reumatóide, os pacientes com diabetes, pacientes com ambos os diagnósticos, e pacientes com nenhuma das condições.
Um total de 7,756,570 cirurgias não cardíacas em foram incluídos na análise.
Os procedimentos foram classificados de acordo com as diretrizes do American College of Cardiology / American Heart Association como sendo de baixo risco, como endoscopia, risco intermediário, como ortopedia e cirurgias de próstata e de alto risco, como a cirurgia vascular periférica.
Pacientes com artrite reumatóide tendem a ser mais velhos e do sexo feminino, enquanto co-morbidades como doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca congestiva foram mais comuns em pacientes com diabetes.
Em geral, a mortalidade foi de 1,47% para os procedimentos de baixo risco, 0,50% para cirurgias de risco intermediário, e 2,59% para procedimentos de alto risco.
As taxas de compósitos eventos cardiovasculares, incluindo enfarte do miocárdio, eventos agudos cerebrovasculares, ou insuficiência cardíaca congestiva com edema pulmonar, foram 2,34%, 0,51%, e 2,12% para os três grupos de risco, respectivamente.
Junto com o menor risco para os pacientes com artrite reumatóide submetidos a procedimentos de risco intermediário, eles também eram menos prováveis ​​do que pacientes com diabetes ter um evento cardiovascular ao se submeter a cirurgia de baixo risco (3,38% versus 5,30%, P <0,001).
Os investigadores também calculado o risco de um evento perioperatória cardiovascular de acordo com ambas as doenças e nível de risco procedimento.
Em um modelo bruto, pacientes com artrite reumatóide submetidos a um procedimento de baixo risco tiveram um risco quase duas vezes para uma complicação cardiovascular, em comparação com pacientes que não tinham nem artrite, nem diabetes, enquanto pacientes com diabetes tiveram um risco 2,5 vezes.
Mas após o ajuste para idade, sexo e comorbidades, os pacientes com artrite reumatóide sozinho já não estavam em risco elevado em comparação com aqueles que têm artrite nem nem diabetes, enquanto que aqueles com diabetes sozinho ainda tiveram um risco elevado:
  • De baixo risco a cirurgia, ou 1,03 (IC 95% 0,88-1,20) para pacientes com artrite isolada versus OR 1,16 (IC 95% 1,11-1,22) para pacientes com diabetes por si só
  • De risco intermediário a cirurgia, ou 0,64 (IC 95% 0,38-1,08) versus OR 1,33 (IC 95% 1,20-1,48)
Sem riscos aumentados foram observados para procedimentos de alto risco em ambos os grupos, no entanto.
Além das análises para cirurgias agrupados de acordo com níveis de risco, os pesquisadores também realizaram um procedimento específico de análise complementar para a substituição total do joelho, e não encontrou nenhum aumento em todas as causas de mortalidade perioperatória para pacientes com ou artrite reumatóide ou diabetes.
Os doentes com ambas as condições, no entanto, estavam em risco elevado, nomeadamente para a morte (OR 6,49, 95% CI 1,45-29,04).
Nesta análise, os pacientes com artrite reumatóide sozinho de novo não estavam em risco aumentado para um evento cardiovascular, ao contrário daqueles com diabetes, cuja odds ratio foi de 1,51 (IC 95% 1,06-2,14) ou com ambas as condições, cuja odds ratio foi de 3,50 ( IC 95% 1,10-11,19).
A conclusão geral de que pacientes com artrite reumatóide não estavam em maior risco de complicações intra-operatórias foi "surpreendente", dada a sua freqüência de comorbidades cardiovasculares, de acordo com os pesquisadores.
Por conseguinte, considerou possíveis explicações para as descobertas, tais como a probabilidade de que pacientes com artrite reumatóide activa, não pode ser considerada para a cirurgia electiva.
Além disso, eles não tinham informações sobre os fatores potencialmente influentes, como o grau de inflamação sistêmica, a duração da doença e estado funcional.
No entanto, "o nosso estudo serve como o passo inicial na tentativa de quantificar a importância da carga aterosclerótica aumentado em doentes com [artrite reumatóide] durante o período perioperatório, bem servir aqueles que encontram nessa tarefa rotineiramente na prática clínica", observou Yazdanyar e colegas .
Eles concluíram que seus resultados não indicam a necessidade de triagem pré-operatória elevada antes da cirurgia eletiva em pacientes com artrite reumatóide, porém, mais pesquisas serão necessárias para identificar potenciais consequências a longo prazo adversos.
O estudo foi financiado pelo Instituto Nacional de Artrite e Doenças Musculosqueléticas e da Pele.
Um co-autor recebeu honorários de consultoria da Centocor.
Nancy Walsh
Escritor
Nancy Walsh escreveu para várias publicações médicas nos Estados Unidos e Inglaterra, incluindocuidados com o paciente , O praticante , eo Jornal de Doenças Respiratórias . Ela também tem contribuído numerosos ensaios de vários livros sobre história e cultura, mais recentemente, a The Book of Firsts (Anchor Books, 2010).

AR menor risco com uso moderado de álcool


RA menor risco com uso moderado de álcool

O consumo moderado de álcool foi associado a um risco significativamente menor de desenvolver artrite reumatóide - pelo menos para as mulheres, os pesquisadores suecos confirmaram.
Comparado com as mulheres que bebiam pouco ou nenhum álcool, aqueles que consumiram mais de quatro copos de vinho, cerveja ou licor a cada semana tiveram uma diminuição de 37% no risco (RR 0,63, IC 95% 0,42-0,96, P = 0,04) após ajuste para de fumar, de acordo com Alicja Wolk, DMSc, e colegas do Instituto Karolinska, em Estocolmo.
E as mulheres que relataram beber mais de três copos de álcool por semana em ambos 1987 e 1997 pela metade seu risco (RR 0,48, IC 95% 0,24-0,98), os pesquisadores relataram em linha emBMJ .
Anteriores caso-controlo estudos têm sugerido que o álcool pode ter efeitos protectores na artrite reumatóide, e estudos experimentais têm demonstrado que o álcool pode interferir com a produção de citocinas inflamatórias e regular negativamente a resposta global imune, Wolk e colegas explicado.
Para explorar ainda mais os efeitos do álcool sobre o risco de artrite reumatóide, que enviou questionários de frequência alimentar para mulheres que participaram do Cohort Mamografia sueco prospectivo e casos incidentes identificados da artrite reumatóide em três registos nacionais de 2003 a 2009.
Os pesquisadores também coletaram informações sobre o tabagismo, que é um forte fator de risco para a artrite reumatóide, bem como dados sobre a altura dos participantes, peso e nível de escolaridade.
O estudo incluiu 34,141 mulheres com idades entre 54-89, e foi representante da mais ampla população sueca feminina em características sociodemográficas.
Um copo de álcool foi considerado 150 mL de vinho, 500 ml de cerveja, ou 50 mL de licor.
Durante 7 anos e 226,032 pessoas-anos de acompanhamento, houve 197 novos casos de artrite reumatóide.
As mulheres que consumiram mais de quatro copos de álcool por semana tinham uma taxa de 7 casos por 10.000 pessoas-ano, em comparação com uma taxa de 9,1 casos por 10.000 entre aqueles que bebem menos de um copo a cada semana.
Quando o risco para a artrite reumatóide foi calculada com ajuste para a idade por si só, o risco relativo para as mulheres que consomem mais de quatro copos por semana foi de 0,74 (IC 95% 0,49-1,11), que não foi estatisticamente significativa.
A significância estatística foi atingido, no entanto, com ajuste para fumar.
Os pesquisadores também observaram em risco acordo com o tipo de álcool consumido, e encontrou diferenças não significativas:
  • Vinho, mais de 8 copos por mês, RR 0,84 (IC 95% 0,47-1,52, P = 0,55)
  • Beer, mais de 4 copos por mês, RR 0,84 (IC 95% 0,54-1,30, P = 0,43)
  • Licor, mais de 4 copos por mês, RR 0,77 (IC 95% 0,37-1,59, P = 0,43)
Uma análise de dose-resposta descobriram que o risco de desenvolver artrite reumatóide foi a mais baixa global com o consumo de dois a quatro copos de álcool por semana, sem redução adicional além de quatro copos. Consumo abusivo de álcool, no entanto, não poderia realmente ser avaliada, uma vez que apenas 1,4% da população do estudo relataram beber mais de dois drinques por dia.
Os investigadores notado que no Estudo de Saúde das Enfermeiras, havia uma relação em forma de U entre a quantidade de consumo de álcool por dia e os níveis da citoquina inflamatória interleucina-6 em mulheres que desenvolveram mais tarde a artrite reumatóide, com os níveis mais baixos sendo vista em mulheres que consomem aproximadamente um beber por dia.
Forças do estudo incluiu a coleta de dados prospectiva e da falta de viés de seleção. Além disso, a maioria dos estudos anteriores não diferenciar os tipos de álcool.
Limitações incluiu uma falta de informação sobre histórico familiar de artrite ou os efeitos de beber pesado.
"Estes resultados estão de acordo com a associação inversa entre o consumo moderado de álcool e risco de doença cardiovascular e aumentam a evidência que o consumo moderado de álcool não é prejudicial e pode ser protetora contra uma doença crônica como a artrite reumatóide", concluíram os pesquisadores.
O estudo foi financiado pelo Conselho de Pesquisa sueco e do Instituto Karolinska.
Os autores não relataram divulgações financeiras.
Nancy Walsh
Escritor
Nancy Walsh escreveu para várias publicações médicas nos Estados Unidos e Inglaterra, incluindocuidados com o paciente , O praticante , eo Jornal de Doenças Respiratórias . Ela também tem contribuído numerosos ensaios de vários livros sobre história e cultura, mais recentemente, a The Book of Firsts (Anchor Books, 2010).