Publicidade
SINTOMAS DA HIPERTENSÃO
A hipertensão arterial, conhecida popularmente como pressão alta, é uma das doenças mais comuns em todo mundo, acometendo cerca de 1 a cada 5 pessoas. Em muitos países, mais da metade da população acima de 60 anos é hipertensa.
Neste artigo vamos focar nos sintomas da hipertensão arterial. Se você está à procura de mais informações sobre pressão alta, não deixe de ler também nossos outros artigos sobre o tema:
- HIPERTENSÃO ARTERIAL | Sintomas e tratamento.
- CAUSAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL (PRESSÃO ALTA).
- TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO | Captopril, Enalapril, Losartan.
- TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO | Nifedipina, Adalat, Amlodipina...
- HIPERTENSÃO ARTERIAL DE DIFÍCIL CONTROLE.
- EFEITOS DO SAL NA PRESSÃO ARTERIAL.
- ECLÂMPSIA | PRÉ-ECLÂMPSIA | Sintomas e tratamento.
O que é pressão arterial? O que é hipertensão?
Antes de seguirmos com os sintomas da hipertensão arterial sistêmica, uma breve explicação para o leitor entender conceitos básicos.
A pressão arterial é a pressão que o sangue dentro das artérias exerce sobre suas paredes. A pressão arterial é pulsátil, ou seja, aumenta a cada batimento do coração e reduz quando o mesmo relaxa. Sístole é o nome dado à contração do músculo cardíaco, portanto, pressão sistólica é a pressão arterial durante cada batimento do coração. Diástole é o breve momento de relaxamento do coração entre cada batida. Logo, pressão diastólica é a pressão arterial durante a fase em que o músculo cardíaco está relaxado.
A pressão arterial é medida nestes dois momentos, por isso, é descrita sempre com dois valores, conhecidos como pressão máxima e pressão mínima. Na verdade, como acabamos de ver, o nome correto é pressão sistólica e pressão diastólica. Portanto, uma pressão de 110/70 mmHg* significa uma pressão sistólica de 110 mmHg e uma pressão diastólica de 70 mmHg.
* mmHg é a sigla para milímetros de mercúrio, que é a unidade padrão para aferição da pressão arterial.
Os valores da pressão arterial são classificados da seguinte maneira:
Pressão arterial normal: valores menores ou iguais a 120/80 mmHg
Pré-hipertensão: valores entre 121/81 - 139/89 mmHg
Hipertensão grau I : valores entre 140/90 - 159/99 mmHg
Hipertensão grau II: valores maiores ou iguais a 160/100 mmHg
O nosso organismo foi moldado para trabalhar com pressões arteriais ao redor de 120/80 mmHg. Quando nossos vasos e órgãos são expostos a um aumento crônico da pressão arterial, ou seja, à hipertensão, existe um grande risco de lesões nos mesmos, principalmente no cérebro, coração, rins e olhos.
O simples fato da pressão dentro das artérias se elevar não é suficiente para provocar sintomas. Os sintomas da hipertensão arterial só surgem tardiamente, depois que algum órgão já estiver com grave lesão. Na verdade, nestes casos, não são os sinais ou sintomas da hipertensão que sentimos, mas sim sinais e sintomas das consequências de anos e anos de hipertensão não tratada adequadamente, como, por exemplo, sintomas da insuficiência cardíaca, do AVC ou da insuficiência renal.
Por isso, todas as pessoas devem ter sua pressão arterial aferidas pelo menos uma vez a cada dois anos. Se você nunca procurar saber com anda sua pressão arterial porque acha que algum sintoma irá alertá-lo sobre o problema, saiba que você pode estar neste momento com a pressão elevada, sofrendo danos em órgãos vitais.
Reforçando o conceito mais importante deste texto: se você não medir a sua pressão arterial é IMPOSSÍVEL saber se ela está normal ou alta.
Mitos sobre os sintomas da hipertensão
Infelizmente alguns mitos sobre a hipertensão estão tão infundidos entre a população, que mesmo a palavra do médico não consegue convencer o paciente do contrário. É impressionante a quantidade de pessoas que juram saber reconhecer quando a sua pressão arterial está elevada. Vamos dissecar alguns destes mitos:
Sintomas da hipertensão: dor de cabeça ou dor na nuca
Este talvez seja o maior mito em relação à hipertensão. É extremamente comum o paciente relacionar uma dor de cabeça a uma elevação da sua pressão arterial. Vamos aos fatos.
Todo paciente com dor, principalmente se de forte intensidade, apresenta uma pressão arterial acima dos valores habituais, seja ela dor de cabeça. dor de barriga ou dor no dedo do pé. Portanto, é lógico que o paciente vai sempre notar que sua pressão está alta toda vez que tem uma dor de cabeça forte. O problema aqui é confundir causa com efeito.
A pressão arterial só pode ser considerada culpada pela dor de cabeça quando atinge níveis muito elevados, geralmente acima de 200 mmHg de pressão sistólica e/ou 110 de pressão diastólica.. Pacientes com pico hipertensivo, ou seja, elevações súbitas da pressão, muito acima do que é habitual, são geralmente aqueles em que é aceitável associar uma dor de cabeça a um descontrole da pressão arterial.
Aqui cabe mais uma ressalva, se o paciente tem hipertensão grau II mal controlada há meses, ele pode nada sentir mesmo com valores exorbitantes como 220 a 240 mmHg de pressão sistólica.
Conclusão: dor de cabeça ou dor na nuca não são sintomas confiáveis de hipertensão arterial.
Sintomas da hipertensão: nervosismo e ansiedade
Outra associação muito comum é entre crises de ansiedade e hipertensão. A lógica é a mesma da dor de cabeça. É óbvio que toda pessoa nervosa vai ter sua pressão arterial mais elevada. Mas é a ansiedade que aumenta a pressão e não a pressão alta que provoca uma ansiedade. Aquela história: "fulaninho anda muito nervoso ultimamente. Isso deve ser pressão alta", não tem nenhuma base científica.
Porém, mais uma vez, a crise hipertensiva é uma exceção. Em alguns casos, principalmente em pacientes já com coração fraco, um pico hipertensivo grave e súbito (pressões acima de 200 mmHg de sistólica) pode causar um maior esforço para o coração, levando a sintomas com cansaço e falta de ar, que podem provocar muita ansiedade em pessoas mais sensíveis.
Conclusão: nervosismo e ansiedade não são sintomas confiáveis de hipertensão arterial.
Sintomas da hipertensão: sangramento nasal
O sangramento nasal é outro sintoma frequentemente associado à hipertensão, mas também que ocorre somente em selecionados casos. Há trabalhos que mostram que apenas 15% dos pacientes que procuram uma emergência por descontrole da pressão arterial apresentam sangramento nasal. Ou seja, 85% dos pacientes, mesmo com crise hipertensiva, não sangram do nariz.
Existem dezenas de causas para sangramento nasal, por isso, antes de culpar a hipertensão, se o seu nariz sangra com frequência, procure um otorrinolaringologista, pois é possível haver outra causa para este problema.
Conclusão: sangramento nasal não é um sintoma confiável de hipertensão arterial.
Sintomas da hipertensão: tonturas
Tonturas não são um sintoma habitual de hipertensão. Na verdade, os pacientes hipertensos já sob tratamento costumam ter tonturas não como sintoma de elevação da pressão, mas sim como efeito colateral dos medicamentos, principalmente quando a pressão cai muito rapidamente.
Se a pressão subir muito e subitamente, e aqui estamos falando de valores acima de 200-220 mmHg de pressão sistólica, é possível que o paciente refira algum grau de tontura ou sensação de cabeça leve. É importante salientar que picos hipertensivos podem ocorrer nos quadros de AVC (leia: 7 SINTOMAS DO AVC) e a tontura é um sintoma comum desta complicação.
Conclusão: tontura não é um sintoma confiável de hipertensão arterial.
Sintomas da hipertensão: ondas de calor e vermelhidão facial
O aumento da pressão arterial não provoca calores nem deixa a face mais avermelhada.
O rubor e o calor facial ocorrem quando os vasos sanguíneos se dilatam no rosto. Este quadro pode surgir por diversos fatores, tais como exposição ao sol, calor, frio, alimentos picantes, vento forte, bebidas quentes, reações a produtos de pele, stress emocional, consumo de álcool ou exercício físico, todos eles situações que podem causar alterações da pressão arterial temporariamente.
Conclusão: Calor e rubor facial não são sintomas confiáveis de hipertensão arterial.
Considerações finais
O que queríamos passar neste artigo é a noção de que em mais de 90% dos casos a hipertensão arterial é uma doença silenciosa, que pode estar presente durante anos sem provocar nem sequer um sintoma.
Quando os sintomas ocorrem, geralmente estão relacionados a crises hipertensivas, com aumentos importantes e súbitos da pressão arterial, situações que não são frequentes na maioria dos pacientes hipertensos.
Portanto, se você não mediu sua pressão arterial recentemente, é impossível estimar o seu valor. E se você não mede sua pressão arterial de tempos em tempos, pode estar sofrendo lesões de órgãos nobres, que levarão no futuro a doenças graves.
Neste artigo vamos focar nos sintomas da hipertensão arterial. Se você está à procura de mais informações sobre pressão alta, não deixe de ler também nossos outros artigos sobre o tema:
- HIPERTENSÃO ARTERIAL | Sintomas e tratamento.
- CAUSAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL (PRESSÃO ALTA).
- TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO | Captopril, Enalapril, Losartan.
- TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO | Nifedipina, Adalat, Amlodipina...
- HIPERTENSÃO ARTERIAL DE DIFÍCIL CONTROLE.
- EFEITOS DO SAL NA PRESSÃO ARTERIAL.
- ECLÂMPSIA | PRÉ-ECLÂMPSIA | Sintomas e tratamento.
O que é pressão arterial? O que é hipertensão?
Antes de seguirmos com os sintomas da hipertensão arterial sistêmica, uma breve explicação para o leitor entender conceitos básicos.
A pressão arterial é a pressão que o sangue dentro das artérias exerce sobre suas paredes. A pressão arterial é pulsátil, ou seja, aumenta a cada batimento do coração e reduz quando o mesmo relaxa. Sístole é o nome dado à contração do músculo cardíaco, portanto, pressão sistólica é a pressão arterial durante cada batimento do coração. Diástole é o breve momento de relaxamento do coração entre cada batida. Logo, pressão diastólica é a pressão arterial durante a fase em que o músculo cardíaco está relaxado.
A pressão arterial é medida nestes dois momentos, por isso, é descrita sempre com dois valores, conhecidos como pressão máxima e pressão mínima. Na verdade, como acabamos de ver, o nome correto é pressão sistólica e pressão diastólica. Portanto, uma pressão de 110/70 mmHg* significa uma pressão sistólica de 110 mmHg e uma pressão diastólica de 70 mmHg.
* mmHg é a sigla para milímetros de mercúrio, que é a unidade padrão para aferição da pressão arterial.
Os valores da pressão arterial são classificados da seguinte maneira:
Pressão arterial normal: valores menores ou iguais a 120/80 mmHg
Pré-hipertensão: valores entre 121/81 - 139/89 mmHg
Hipertensão grau I : valores entre 140/90 - 159/99 mmHg
Hipertensão grau II: valores maiores ou iguais a 160/100 mmHg
O nosso organismo foi moldado para trabalhar com pressões arteriais ao redor de 120/80 mmHg. Quando nossos vasos e órgãos são expostos a um aumento crônico da pressão arterial, ou seja, à hipertensão, existe um grande risco de lesões nos mesmos, principalmente no cérebro, coração, rins e olhos.
Sintomas da hipertensão arterial
A hipertensão arterial é uma doença perigosíssima, pois possui uma característica: ela não provoca sintomas na imensa maioria dos casos. Não é à toa que ela é chamada de "a assassina silenciosa".O simples fato da pressão dentro das artérias se elevar não é suficiente para provocar sintomas. Os sintomas da hipertensão arterial só surgem tardiamente, depois que algum órgão já estiver com grave lesão. Na verdade, nestes casos, não são os sinais ou sintomas da hipertensão que sentimos, mas sim sinais e sintomas das consequências de anos e anos de hipertensão não tratada adequadamente, como, por exemplo, sintomas da insuficiência cardíaca, do AVC ou da insuficiência renal.
Por isso, todas as pessoas devem ter sua pressão arterial aferidas pelo menos uma vez a cada dois anos. Se você nunca procurar saber com anda sua pressão arterial porque acha que algum sintoma irá alertá-lo sobre o problema, saiba que você pode estar neste momento com a pressão elevada, sofrendo danos em órgãos vitais.
Reforçando o conceito mais importante deste texto: se você não medir a sua pressão arterial é IMPOSSÍVEL saber se ela está normal ou alta.
Mitos sobre os sintomas da hipertensão
Infelizmente alguns mitos sobre a hipertensão estão tão infundidos entre a população, que mesmo a palavra do médico não consegue convencer o paciente do contrário. É impressionante a quantidade de pessoas que juram saber reconhecer quando a sua pressão arterial está elevada. Vamos dissecar alguns destes mitos:
Sintomas da hipertensão: dor de cabeça ou dor na nuca
Este talvez seja o maior mito em relação à hipertensão. É extremamente comum o paciente relacionar uma dor de cabeça a uma elevação da sua pressão arterial. Vamos aos fatos.
Todo paciente com dor, principalmente se de forte intensidade, apresenta uma pressão arterial acima dos valores habituais, seja ela dor de cabeça. dor de barriga ou dor no dedo do pé. Portanto, é lógico que o paciente vai sempre notar que sua pressão está alta toda vez que tem uma dor de cabeça forte. O problema aqui é confundir causa com efeito.
A pressão arterial só pode ser considerada culpada pela dor de cabeça quando atinge níveis muito elevados, geralmente acima de 200 mmHg de pressão sistólica e/ou 110 de pressão diastólica.. Pacientes com pico hipertensivo, ou seja, elevações súbitas da pressão, muito acima do que é habitual, são geralmente aqueles em que é aceitável associar uma dor de cabeça a um descontrole da pressão arterial.
Aqui cabe mais uma ressalva, se o paciente tem hipertensão grau II mal controlada há meses, ele pode nada sentir mesmo com valores exorbitantes como 220 a 240 mmHg de pressão sistólica.
Conclusão: dor de cabeça ou dor na nuca não são sintomas confiáveis de hipertensão arterial.
Sintomas da hipertensão: nervosismo e ansiedade
Outra associação muito comum é entre crises de ansiedade e hipertensão. A lógica é a mesma da dor de cabeça. É óbvio que toda pessoa nervosa vai ter sua pressão arterial mais elevada. Mas é a ansiedade que aumenta a pressão e não a pressão alta que provoca uma ansiedade. Aquela história: "fulaninho anda muito nervoso ultimamente. Isso deve ser pressão alta", não tem nenhuma base científica.
Porém, mais uma vez, a crise hipertensiva é uma exceção. Em alguns casos, principalmente em pacientes já com coração fraco, um pico hipertensivo grave e súbito (pressões acima de 200 mmHg de sistólica) pode causar um maior esforço para o coração, levando a sintomas com cansaço e falta de ar, que podem provocar muita ansiedade em pessoas mais sensíveis.
Conclusão: nervosismo e ansiedade não são sintomas confiáveis de hipertensão arterial.
Sintomas da hipertensão: sangramento nasal
O sangramento nasal é outro sintoma frequentemente associado à hipertensão, mas também que ocorre somente em selecionados casos. Há trabalhos que mostram que apenas 15% dos pacientes que procuram uma emergência por descontrole da pressão arterial apresentam sangramento nasal. Ou seja, 85% dos pacientes, mesmo com crise hipertensiva, não sangram do nariz.
Existem dezenas de causas para sangramento nasal, por isso, antes de culpar a hipertensão, se o seu nariz sangra com frequência, procure um otorrinolaringologista, pois é possível haver outra causa para este problema.
Conclusão: sangramento nasal não é um sintoma confiável de hipertensão arterial.
Sintomas da hipertensão: tonturas
Tonturas não são um sintoma habitual de hipertensão. Na verdade, os pacientes hipertensos já sob tratamento costumam ter tonturas não como sintoma de elevação da pressão, mas sim como efeito colateral dos medicamentos, principalmente quando a pressão cai muito rapidamente.
Se a pressão subir muito e subitamente, e aqui estamos falando de valores acima de 200-220 mmHg de pressão sistólica, é possível que o paciente refira algum grau de tontura ou sensação de cabeça leve. É importante salientar que picos hipertensivos podem ocorrer nos quadros de AVC (leia: 7 SINTOMAS DO AVC) e a tontura é um sintoma comum desta complicação.
Conclusão: tontura não é um sintoma confiável de hipertensão arterial.
Sintomas da hipertensão: ondas de calor e vermelhidão facial
O aumento da pressão arterial não provoca calores nem deixa a face mais avermelhada.
O rubor e o calor facial ocorrem quando os vasos sanguíneos se dilatam no rosto. Este quadro pode surgir por diversos fatores, tais como exposição ao sol, calor, frio, alimentos picantes, vento forte, bebidas quentes, reações a produtos de pele, stress emocional, consumo de álcool ou exercício físico, todos eles situações que podem causar alterações da pressão arterial temporariamente.
Conclusão: Calor e rubor facial não são sintomas confiáveis de hipertensão arterial.
Considerações finais
O que queríamos passar neste artigo é a noção de que em mais de 90% dos casos a hipertensão arterial é uma doença silenciosa, que pode estar presente durante anos sem provocar nem sequer um sintoma.
Quando os sintomas ocorrem, geralmente estão relacionados a crises hipertensivas, com aumentos importantes e súbitos da pressão arterial, situações que não são frequentes na maioria dos pacientes hipertensos.
Portanto, se você não mediu sua pressão arterial recentemente, é impossível estimar o seu valor. E se você não mede sua pressão arterial de tempos em tempos, pode estar sofrendo lesões de órgãos nobres, que levarão no futuro a doenças graves.
Autor do artigo
Pedro Pinheiro Médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2002. Diploma reconhecido pela Universidade do Porto, Portugal. Título de especialista em Medicina Interna pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 2005. Título de Nefrologista pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) em 2007. Título de Nefrologista pelo Colégio Português de Nefrologia.
Leia o texto original no site MD.Saúde:SINTOMAS DA HIPERTENSÃOhttp://www.mdsaude.com/2012/08/sintomas-da-hipertensao.html#ixzz23itlk4mC