sábado, 29 de novembro de 2014

FEBRE CHIKUNGUNYA – SINTOMAS, TRANSMISSÃO E TRATAMENTO

FEBRE CHIKUNGUNYA – SINTOMAS, TRANSMISSÃO E TRATAMENTO

A febre chikungunya, chamada em português de febre chicungunha*,  é uma doença provocada por um vírus, que apresenta sintomas semelhantes aos da dengue, tais como febre alta, dores pelo corpo, dor de cabeça, cansaço e manchas avermelhadas pelo corpo. Felizmente, a febre chicungunha não provoca complicações hemorrágicas, sendo, portanto, uma infecção menos fatal que a dengue.

* em Angola, a febre chikungunya é popularmente chamada de catolotolo.
A febre chicungunha pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos que transmitem o vírus da dengue e da febre amarela, motivo pelo qual essa virose conseguiu recentemente chegar ao Brasil.
Neste artigo vamos fazer uma revisão sobre a febre chikungunya, incluindo sintomas, formas de transmissão, diagnóstico e tratamento. Vamos explicar também como o vírus Chikungunya chegou ao Brasil.
Se você procura informações sobre a outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, acesse os seguintes artigos:

TRANSMISSÃO DA FEBRE CHIKUNGUNYA

A febre chicungunha é uma infecção transmitida pelo vírus Chikungunya (CHIKV), que é um arbovírus, ou seja, um vírus transmitido por artrópodes. No caso específico da febre chicungunha, o artrópode que transmite o vírus são os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Portanto, a febre chicungunha, assim como tantas outras, é uma doença transmitida pela picada de determinados mosquitos. Exceto situações específicas que serão explicadas mais abaixo, não há transmissão do CHIKV diretamente de uma pessoa para outra. Você pode conviver, abraçar, apertar as mãos e até beijar uma pessoa contaminada que não há risco de contágio.
Assim como o ocorre na dengue, o Aedes aegypti e o Aedes albopictus não conseguem transmitir o vírus Chikungunya imediatamente após a sua contaminação. Quando o mosquito pica alguém infectado pela febre chicungunha, o sangue contaminado entra pelo seu sistema digestivo e é absorvido. A partir daí, o vírus passa a se replicar dentro do organismo do inseto, só indo aparecer nas glândulas salivares após alguns dias. Esse intervalo de tempo necessário para o mosquito contaminado tornar-se um mosquito contaminante é chamado de período de incubação extrínseco.
O período de incubação extrínseco do vírus Chikungunya é de cerca de 10 dias. Todavia, este período pode variar. Em geral, quanto mais quente for a temperatura do ambiente, mais curto é o período de incubação extrínseco. Em locais onde a temperatura ambiente é baixa, o mosquito pode morrer antes que o período de incubação extrínseco esteja completo, o que justifica a maior incidência da doença em áreas tropicais.
A transmissão através da picada de mosquito é responsável por praticamente todos os casos de febre chicungunha. Porém, há outras formas possíveis de se contaminar com o CHIKV. Uma delas é a chamada transmissão vertical, que ocorre da mãe para o bebê durante o parto. Até onde sabemos, o vírus Chikungunya não causa má-formações no feto, pois, aparentemente, a transmissão não ocorre dentro útero, mas sim no momento do parto, seja ele natural ou por cesariana.
Os recém-nascidos contaminados costumam desenvolver a doença entre 3 a 7 dias, e o quadro clínico costuma ser bem mais grave que nos adultos. Não há evidências de que o CHIKV possa ser transmitido pelo aleitamento materno.
Outra forma possível de contaminação é através do contato com sangue de pacientes infectados. Acidentes com agulhas contaminadas ou transfusão de sangue são vias potenciais. O transplante de órgãos também é forma possível de transmissão do vírus.

FEBRE CHIKUNGUNYA NO BRASIL

O vírus Chikungunya foi reconhecido pela primeira vez na década de 1950 após um surto da doença na Tanzânia, na África oriental. Desde então, a doença foi reconhecida em vários países da África e do sudeste asiático, ficando restrita a estas regiões por décadas.
Porém, em 2006 estudos identificaram uma mutação no CHIKV, que tornou mais fácil a sua transmissão através do Aedes albopictus. Desta forma, vários países do mundo, incluindo os EUA e o sul da Europa, passaram a ter 2 espécies de Aedes com grande capacidade de transmissão do vírus Chikungunya. Como tanto o Aedes aegypti quanto oAedes albopictus encontram-se presente por praticamente todo o continente americano, sabia-se que era uma questão de tempo para que a doença chegasse e se espalhasse por essas bandas.
Febre de chikungunya
Casos importados da doença já haviam sido registrados em vários países do continente americano nos últimos 10 anos, mas em 2013 surgiram, no Caribe, os primeiros casos de transmissão local do vírus Chikungunya dentro das Américas. Desde então, a doença tem se espalhado rapidamente, atingindo pelo menos 41 países no continente em apenas 1 ano.
No Brasil, os primeiros casos de transmissão do vírus Chikungunya foram identificados em Setembro de 2014. Até então, todos os casos conhecidos eram importados, adquiridos por brasileiros que haviam viajado para áreas endêmicas. Como era esperado, a combinação entre a elevada prevalência dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus no território brasileiro e a ausência de anticorpos contra o novo vírus entre a população fez com que rapidamente surgissem surtos da febre chicungunha em diferentes regiões do país. Em pouco mais de 1 mês, mais de 1000 casos foram notificados em todo o Brasil.

SINTOMAS DA FEBRE CHIKUNGUNYA

O termo chikungunya vem de um dialeto da Tanzânia e significa algo como “aquele que se dobra”. O termo surgiu pelo fato dos pacientes acometidos pela doença terem intensas dores articulares, que fazem com que o mesmo fique com o tronco sempre arqueado.
O período de incubação da febre chicungunha no ser humano pode ser de até 2 semanas, mas, na maioria dos casos, a doença surge entre 3 a 7 dias após o indivíduo ter sido picado pelo mosquito. Cerca de 80% dos pacientes contaminados irão desenvolver sintomas.
A chamada fase aguda da febre chicungunha começa com uma febre alta de início súbito, geralmente ao redor do 40ºC, associada à mal-estar e intensa poliartralgia (dor em várias articulações). As dores articulares costumam surgir nas primeiras 48 horas e acometem cerca de 90% dos pacientes com febre chicungunha. As dores surgem no corpo inteiro, mas os locais mais afetados costumam ser as mãos, punhos, pés e tornozelos. Intensa dor lombar também é comum. O paciente pode ter dor em mais de 10 grupos articulares ao mesmo tempo, o que o deixa bastante incapacitado.
Nos primeiros 2 ou 3 dias de doença, até 75% dos pacientes apresentam um rash maculopapular na pele, que são pequenos pontos avermelhados e agrupados, que podem ou não ter algum relevo. O rash surge com predomínio no tronco, mãos e pés. Cerca de 1/4 dos pacientes queixam-se de prurido nas lesões.
Dor de cabeça, dor muscular, cansaço, diarreia, vômitos, conjuntivite, dor de garganta e dor abdominal também são sintomas comuns na fase inicial da doença.
A fase aguda dura de 3 a 7 dias, período no qual os sintomas começam a desaparecer. Em cerca de 80% dos casos, porém, o paciente entra em uma fase chamada subaguda, que se caracteriza pela continuidade ou mesmo exacerbação das dores articulares. Apesar de não ter mais febre, o paciente pode permanecer semanas com poliartralgia. Se as dores articulares durarem mais de 3 meses, dizemos que o paciente entrou na fase crônica da doença, que pode durar por até 3 anos.
Complicações da febre chikungunya
Como não possui uma fase hemorrágica, a febre chicungunha costuma ser uma virose mais benigna que a dengue. O seu problema não costuma ser o risco de morte, mas sim o risco de incapacitação pelas intensas e prolongadas dores articulares.
Porém, quando adquirida por bebês, pacientes com mais de 65 anos ou por pessoas já previamente com múltiplas doenças, principalmente de origem cardíaca, pulmonar ou neurológica, a febre chicungunha costuma ter uma evolução mais agressiva, podendo, inclusive, levar esses pacientes ao óbito. A taxa de mortalidade da febre chicungunha é 50 vezes maior nos idosos quando comparados a adultos com menos de 45 anos.
Entre as complicações possíveis do CHIKV nesta população mais debilitada podemos citar: meningoencefalite, síndrome de Guillain-Barré, hepatite aguda, insuficiência renal aguda, surdez, lesão ocular, miocardite, pericardite e insuficiência respiratória.

DIFERENÇAS ENTRE A DENGUE E A FEBRE CHIKUNGUNYA

A dengue e a febre chicungunha partilham de várias semelhanças. Em alguns casos, pode ser bastante difícil fazer o diagnostico diferencial somente através dos sinais e sintomas. Todavia, uma avaliação clínica mais cuidadosa pode nos ajudar.
A principal diferença é o acometimento das articulações. A dengue até pode causar dor articular, mas ela não costuma ser tão importante quanto a dor muscular ou a dor nos olhos. Na febre chicungunha, a poliartralgia é um dos sintomas mais exuberantes e é tipicamente dor das articulações das extremidades (mãos e pés). Outra diferença é o rash cutâneo. Na febre chicungunha as manchas vermelhas surgem nas primeiras 48 horas, enquanto que na dengue o rash só surge a partir do 3º ou 4º dia.
Na dengue, a queda das plaquetas costuma ser mais grave e eventos hemorrágicos, como machas roxas na pele, sangramento nasal ou de gengiva são bem mais comuns. A evolução para um forma hemorrágica é quase exclusiva da dengue.
Após o fim da fase aguda, o paciente com dengue costuma sentir-se cansado por vários dias, enquanto que o paciente com febre chicungunha queixa-se de dor articular.

DIAGNÓSTICO DA FEBRE CHIKUNGUNYA

Assim como na dengue, a febre chicungunha pode ser diagnosticada pela sorologia, que é um exame de sangue que consiste na pesquisa de anticorpos contra o CHIKV. Os anticorpos do tipo IgM já podem ser identificados no sangue do paciente a partir do 5º ao 7º dia de sintomas.
Uma forma mais rápida de diagnosticar a doença é através de uma exame chamado RT-PCR, que pesquisa a presença do material genético do vírus Chikungunya no sangue. Esse exame é mais caro, mas costuma ser capaz de diagnosticar a febre chicungunha já nos primeiros dias de doença.
Nas análises de sangue comum, é habitual encontrarmos linfopenia (valores baixos de linfócitos), trombocitopenia (valores baixos de plaquetas) e alterações nas enzimas hepáticas (TGO e TGP).

TRATAMENTO DA FEBRE CHIKUNGUNYA

Tal como na dengue, não existe tratamento específico contra a febre chicungunha. Não há um medicamento que aja diretamente contra o vírus de modo a eliminá-lo do organismo mais rapidamente. A imensa maioria dos pacientes irá se curar de forma espontânea após cerca de 7 a 10 dias. O tratamento que se propõe, portanto, é apenas sintomático e de suporte.
Para evitar a desidratação, que é muito comum, indica-se o consumo de 1,5 a 2,0 litros de água por dia. Para o controle da febre e das dores articulares, as drogas mais indicadas são o paracetamol e a dipirona. O uso de anti-inflamatórios ou aspirina deve ser evitados na fase aguda, pois se o paciente, na verdade, tiver dengue em vez de febre chicungunha, esses medicamentos aumentam o risco de eventos hemorrágicos.
 
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Apremilast benéfico para artrite psoriática, sem ajuste de dose necessária para o peso corporal ou Índice de Massa Corporal

Apremilast benéfico para artrite psoriática, sem ajuste de dose necessária para o peso corporal ou Índice de Massa Corporal

Novembro 20, 2014
Por Brian Hoyle
BOSTON - 20 de novembro de 2014 - Apremilast oral é eficaz no tratamento da artrite psoriática, sem nenhum ajuste da dose necessária para dar conta do peso corporal e índice de massa corporal (IMC), de acordo com os resultados obtidos a partir de 3, Fase 3 de testes apresentados em 2014 Reunião Científica Anual do Colégio Americano de Reumatologia / Associação de Profissionais de Saúde de Reumatologia (ACR / ARHP).
O investigador principal Georg Schett, MD, da Universidade de Erlangen-Nuremberg, Erlangen, Alemanha e colegas analisaram dados da avaliação a longo prazo artrite psoriática da eficácia clínica (PALACE) 1, 2 e 3 de testes para avaliar o efeito do peso inicial e IMC na resposta clínica à Apremilast ao longo de 24 semanas. Eles apresentaram os resultados em 17 de novembro.
Os investigadores sujeitos randomizados (1: 1: 1) para receber as preparações orais duas vezes por dia de placebo (n = 496), Apremilast 20 mg (n = 500), ou Apremilast 30 mg (n = 497). Os indivíduos foram agrupados de acordo com a existência ou não tivessem tido um tratamento prévio com medicamentos anti-reumáticos modificadores da doença. Aqueles cujas articulações não responderam ao tratamento na semana 16 foram re-randomizados (1: 1) para qualquer uma das doses Apremilast se estivessem a receber placebo, ou foram continuaram a sua dose de Apremilast actual. Na semana 24, os pacientes ainda recebem placebo foram re-randomizados para 1de as 2 doses de Apremilast.
Os 1.493 pacientes nos três braços eram comparáveis ​​de acordo com dados demográficos, características da doença e terapêutica prévia / simultânea. A média de peso e IMC entre os braços foi de 85,7 ± 20,6 kg e 29,9 ± 6,5 kg / m2, respectivamente.
O endpoint primário foi recebido nos 3 ensaios palácio. Uma proporção significativamente maior de pacientes que receberam 20 mg ou 30 mg Apremilast responderam ao tratamento, tal como definido utilizando os critérios do Colégio Americano de Reumatologia modificado 20 sistema de pontuação, em comparação com aqueles que receberam placebo.
Uma resposta aumentada para Apremilast foi observado em todas as categorias de peso (<70, de 70 a <85, 85 a <100, e ≥100 kg) e categorias de IMC (<25, de 25 a <30, 30 a <35, 35 a < 40, e ≥40 kg / m2).
Ambas as doses de Apremilast eram eficazes, com a dose mais elevada produzindo o benefício mais pronunciado. Melhorias significativas no Índice Questionnaire Disability-Avaliação de Saúde (HAQ-DI) marcar versus placebo foram evidentes na semana 16 para a dose de 30 mg de Apremilast. A dose mais baixa de Apremilast produziu também melhorou pontuação HAQ-DI em comparação com placebo. Benefícios dependentes da dose Apremilast observou na semana 16, geralmente mantiveram na semana 24.
Os investigadores concluíram que a observação de resultados comparáveis ​​em doentes de diferentes peso corporal e IMC indicam que a dose de Apremilast não necessita de ser ajustado para ter em conta o peso corporal inicial ou IMC.
[Título Apresentação: Apremilast, um Oral fosfodiesterase 4 Inhibitor, eo Impacto da linha de base de peso e IMC em ACR20 e HAQ-DI Resposta: Os resultados obtidos a partir de 3 de Fase 3, randomizado, Controlled Trials. Abstract 1561]

ORAL TADALAFIL EFICAZ NO TRATAMENTO DA ESCLERODERMIA-RELATED A DOENÇA PULMONAR INTERSTICIAL

Oral Tadalafil eficaz no tratamento da esclerodermia-Related A doença pulmonar intersticial

Novembro 20, 2014
Por Brian Hoyle
BOSTON - 20 de novembro de 2014 - Seis meses de tadalafil oral (20 mg) em dias alternados parece ser um tratamento eficaz para a doença intersticial pulmonar relacionada com esclerodermia, melhorando a condição-paciente e avaliada pelo médico, bem como a função pulmonar e respiração, os pesquisadores afirmaram em 2014 Reunião Científica Anual do Colégio Americano de Reumatologia / Associação de Profissionais de Saúde de Reumatologia (ACR / ARHP).
Estudos anteriores indicaram o valor potencial de tadalafil em aliviar o tecido conjuntivo apertados experimentado por pacientes com esclerodermia, explicou o investigador principal Vikas Agarwal, MD, Sanjay Gandhi Postgraduate Institute of Medical Sciences, Lucknow, Índia, apresentando aqui no dia 17 de novembro.
Dr. Agarwal e colegas projetaram um pequeno experimento para avaliar essa possibilidade. A equipe randomizados 39 pacientes com doença intersticial pulmonar relacionada scleroderma- a um regime de 6 meses de cada dois dias tadalafil oral 20 mg ou placebo. O desfecho primário foi a mudança na capacidade vital forçada (CVF) a partir da linha de base.Os desfechos secundários foram mudança na capacidade de difusão pulmonar do monóxido de carbono (DLCO), Total Lung Capacity (TLC), Health Assessment Questionnaire, Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Inquérito Geral de Saúde, e 6 minutos de distância da caminhada em 6 meses.
A taxa de conclusão para este ensaio foi de 77% (30/39), e aqueles que completaram 30 foram incluídos na análise.
Aos 6 meses, embora não estatisticamente significativa, a mudança na CVF (% do previsto) a partir da linha de base no grupo tadafil (49,18 ± 3,81 no início do estudo, 51,0 ± 4,06 aos 6 meses; diferença de 1,82 ± 2,08) foi superior à do grupo placebo (57,46 ± 2,37 no início do estudo, 57,46 ± 3,05 aos 6 meses; diferença 0 ± 2,41).
Das medidas de resultados secundárias, a única diferença significativa entre os grupos tadalafil e placebo foi na pontuação global de pacientes avaliação, que foi melhorado significativamente no grupo tadalafil (mudança de base: -26,70 ± 5,67 vs -12,69 ± 4,78; P <. 05).
O grupo tadalafil exibido estatisticamente não significativa (todos P> 0,05) melhorias em relação ao grupo placebo no TLC (mudança de base: 2,8 ± 4,57 vs -2,71 ± 5,75), DLCO (mudança de base: -0,4 ± 2,24 vs 0,14 ± 6,97 ), escala visual analógica (VAS) determinou respirando pontuação (mudança de base: -29,41 ± 8,03 vs 6,31 ± -10,07) e médico escore de avaliação global (mudança de base: -26,70 ± 5,67 vs 4,78 ± -12,69). Os resultados do teste de caminhada de 6 minutos foram comparáveis ​​entre o grupo de tadalafil (47,06 ± 11,33 metros) e do grupo placebo (45 ± 16,93 metros). Não houve diferença significativa nos efeitos adversos entre os grupos.
Os resultados deste pequeno estudo deve levar a um estudo maior, multicêntrico com o poder estatístico para determinar de forma conclusiva o benefício de tadalafil na doença intersticial pulmonar, concluíram os pesquisadores.
Esclerodermia envolve o endurecimento e aperto de tecido conjuntivo, envolvendo potencialmente os pulmões. Na doença intersticial pulmonar, as paredes dos alvéolos engrossar devido a inflamação e fibrose, que está associada com a elevada taxa de mortalidade.
[Apresentação do título: A Randomized Julgamento Controle Double Blind of Oral Tadalafil em doença pulmonar intersticial da esclerodermia.Abstract 1679]

PROGRAMAS DE EXERCÍCIO MELHORA OS RESULTADOS NA SÍNDROME DO IMPACTO SUBACROMIAL (SIS)

Programas de Exercício melhorar os resultados na síndrome do impacto subacromial

Novembro 20, 2014
Por Nicola Parry
BOSTON - 20 de novembro de 2014 - Em pacientes com síndrome do impacto subacromial (SIS), programas de exercícios conduzidos por fisioterapeutas levar a maiores melhorias na dor e função do que fornecer um folheto conselho-and-exercício padrão, os pesquisadores afirmaram em 2014 Annual Scientific Reunião do Colégio Americano de Reumatologia / Associação de Profissionais de Saúde de Reumatologia (ACR / ARHP).
SIS é a causa mais comum de dor no ombro, explicou o investigador Edward Roddy, DM, da Universidade Keele, Keele, na Inglaterra, Reino Unido, apresentando aqui em 17 de novembro Embora SIS é frequentemente geridas por exercício e injeção de corticóide, ainda não é totalmente claro como otimizar o uso dessas terapias para melhores pacientes tratados.
A Síndrome do Impacto Subacromial e Dor: um estudo controlado randomizado de Exercício e Injection (apoio) ensaio foi concebido para avaliar a eficácia do exercício e da injeção de corticóide nesta população de pacientes. Dr. Roddy e colegas randomizados 256 pacientes com SIS para receber ultra-sonografia (US) guiada por corticosteróides (metilprednisolona 40 mg, subacromial) injecção e exercício liderado pelo fisioterapeuta; Guiada por US injeção de corticóide e um folheto de exercício; injeção de corticóide não dirigida e exercício liderado pelo fisioterapeuta; ou injeção de corticóide não dirigida e um folheto exercício. Cada grupo foi composto por 64 indivíduos.
Os pesquisadores coletaram resultados em 6 semanas, 6 meses e 12 meses, por questionário postal. O desfecho primário - a mudança na dor no ombro e Disability Index (SPADI) - foi comparada entre os grupos de injeção em 6 semanas, e os grupos de exercício em 6 meses.
As taxas de resposta global para o desfecho primário foram de 94% em 6 semanas, 88% em 6 meses, e 80% em 12 meses. De acordo com os pesquisadores, no entanto, observaram uma melhora maior média no total pontuação deve Pain and Disability Index em pacientes que receberam exercício conduziu-fisioterapeuta em comparação com um folheto conselho-and-exercício aos 6 meses (9,48; intervalo de confiança de 95% [IC ], 3,30-15,65) e 12 meses (6,64; 95% CI, 0,33-12,96).
Apesar pontuação total SPADI melhorou em ambos os grupos de injeção, não houve diferenças significativas entre os grupos em qualquer um dos pontos de tempo.
"Nossos resultados mostram que os pacientes com SIS devem ter acesso a programas de exercícios liderado pelo fisioterapeuta que são supervisionados, individualizado e progresso ao longo de várias sessões de tratamento, em vez de ser oferecido um folheto conselho-and-exercício padrão", concluiu Dr. Roddy .
"Embora o ultra-som é muito comumente utilizado para orientar a colocação de injeções de esteróides, este julgamento não sugere qualquer benefício adicional do uso de ultra-som de orientação sobre injeção unguided", acrescentou.
[Apresentação título: Eficácia Clínica do Exercício e injeção de corticóide para a síndrome do impacto subacromial: um ensaio randomizado controlado: Publicação 1114]

NOVAS DROGAS MOSTRAM PROMESSA NA ARTRITE REUMATOIDE

Novas Drogas mostra a promessa na Artrite Reumatóide

Novembro 20, 2014
Por Nicola Parry
BOSTON - 20 de novembro de 2014 - Uma investigação dissociada agonista do receptor glicocorticóide (DAGR) foi tão eficaz como a prednisona em pacientes com artrite reumatóide (AR), proporcionando menos efeitos indesejáveis, de acordo com resultados de um ensaio clínico de fase 2 apresentado na 2014 Reunião Científica Anual do Colégio Americano de Reumatologia / Associação de Profissionais de Saúde de Reumatologia (ACR / ARHP).
"O receptor glicocorticóide é expresso em quase todas as células do corpo, e regula genes que controlam o desenvolvimento e metabolismo, e da resposta imune", explicou o autor Vibeke Strand, MD, School of Medicine, Stanford, Califórnia Universidade de Stanford, falando aqui em 18 de novembro "Um agonista dissociado do receptor glicocorticóide é um ligante não-esteróide do receptor glicocorticóide (GR) com tanto agonista parcial e propriedades antagonistas", acrescentou ela.
Em ensaios pré-clínicos e clínicos, um chamado DAGR PF-04171327 demonstraram actividade anti-inflamatória potente em doses que produzem menos efeitos indesejáveis ​​sobre os ossos e metabolismo de glucose em comparação com prednisona.
Dr. Strand e colegas realizaram um estudo de fase 2 na AR para determinar o que doses de um DAGR proporcionaria eficácia suficiente na semana 8 em comparação com placebo e prednisona 10 mg por dia, proporcionando efeitos sobre o osso e metabolismo da glicose comparável com prednisona 5 mg por dia.
Os pesquisadores uniformemente ao acaso, 323 adultos com artrite reumatóide activa, que estavam recebendo metotrexato para receber doses diárias de uma vez o DAGR em 1, 5, 10, ou 15 mg; prednisona a 5 ou 10 mg; ou placebo, durante 8 semanas, seguindo-se 4 semanas de conicidade.
Os endpoints primários na semana 8 foram American College of Rheumatology 20% de resposta (ACR20) e avaliação de marcadores de formação óssea (tipo total de procolágeno 1 pr�p�tido N-terminal [P1NP]) e reabsorção (urina N-telopeptide / creatinina na urina [uNTX / UCR].
Endpoints secundários de eficácia incluíram avaliação de formação adicional óssea (osteocalcina) e reabsorção (soro C-telopeptide) biomarcadores, glicemia de jejum e hemoglobina A1c (HbA1c).
Os pesquisadores descobriram que a resposta ACR20 foi recebido pelo DAGR 10 mg e 15 mg de doses em comparação com placebo, e que a dose do magnésio DAGR 15 não foi inferior a 10 mg de prednisona.
Comparado com prednisona 5 mg, as doses Dagr de 1, 5 e 10 mg por dia apresentaram efeitos semelhantes sobre a formação óssea marcador P1NP. Todas as doses de o DAGR não foi inferior a 5 mg de prednisona com respeito a osteocalcina.
Pequenas alterações negativas na HbA1c foram encontrados na semana 8 com todas as doses dagr, e foram comparáveis ​​aos observados com 5 mg de prednisona.
Todas as doses Dagr foram bem toleradas e comparável ao de doses de placebo e prednisona, sem sinal de segurança detectada.
Comparado com prednisona 5 mg, doses Dagr de 1, 5, 10 e 15 mg por dia tiveram efeitos semelhantes na marcadores-formação óssea, com menor redução no HbA1c nesses pacientes.
Dr. Strand enfatizou que tanto a DAGR de 10 e 15 mg doses diárias foram mais eficazes que o placebo, e tão eficaz como a prednisona 10 mg por dia, em pacientes com AR, produzindo efeitos sobre o osso e metabolismo da glicose que foram comparáveis ​​com prednisona 5 mg diariamente.
"Uma avaliação mais adicional de DAGR como uma alternativa à prednisona para o tratamento de doenças auto-imunes é justificada, com base nesses dados", concluiu.
[Apresentação do título: A fase 2, randomizado, duplo-cego comparação da eficácia e segurança da PF-04171327 (1, 5, 10, QD 15 mg) Vs 5 e 10 mg de prednisona QD ou placebo em doentes com artrite reumatóide (AR ) mais de 8 semanas, seguidas de um 4-Week Taper de Estudo de Drogas: Publicação L6]

METOTREXATO/ ETANERCEPT COMBINAÇÃO MAIS EFICAZ DO QUE MONO TERAPIA EM INICIO RECENTE DE ARTRITE IDIOPATICA JUVENIL

Metotrexato / Etanercept combinação mais eficaz do que a monoterapia em de início recente Artrite Idiopática Juvenil

Novembro 20, 2014
Por Nicola Parry
BOSTON - 20 de novembro de 2014 - Em pacientes com de início recente artrite idiopática juvenil (AIJ), a combinação inicial de metotrexato e etanercept resultou em melhora clínica mais do que o metotrexato ou sulfassalazina isoladamente, disseram pesquisadores na 2014 Reunião Científica Anual do Colégio Americano de Reumatologia / Associação de Profissionais de Saúde de Reumatologia (ACR / ARHP).
"AIJ é uma doença crônica que leva à incapacidade funcional e, possivelmente, danos devido à inflamação prolongada", afirmou o investigador principal Petra CE Hissink Muller, MD, Leiden University Medical Center, em Leiden, na Holanda. Embora ensaios clínicos recentes demonstraram que o tratamento agressivo precoce é importante na AIJ, muitas perguntas permanecem sobre o melhor tratamento desses pacientes, acrescentou.
Dr. Hissink Muller e seus colegas desenvolveram um estudo para comparar o efeito de três estratégias anti-reumáticos modificadores da doença drogas (DMARDs) a tempo para inativa da doença, tempo para incendiar após DMARD interrupção, American College of Rheumatology (ACR) critérios para pacientes pediátricos (ACR Pedi), capacidade funcional, segurança e dano radiológico.
Os pesquisadores compartilharam os dados clínicos de 3 meses a partir de este Best em curso para julgamento Crianças em pacientes com AIJ aqui em 18 de novembro.
Noventa e cinco DMARDs-naïve crianças (com idades de 2 a 16 anos de inscrição) com de início recente AIJ foram incluídos no estudo e, aleatoriamente, igualmente divididos para receber monoterapia DMARD seqüencial (começando com sulfassalazina 50 mg / kg / dia ou metotrexato 10 mg / m2 / semana, com base na preferência do médico), ou dois braços de terapia de combinação, com o primeiro sendo o metotrexato 10 mg / m2 / semana e 4 semanas de prednisona em ponte a 0,5 mg / kg / dia, afunilada, para nada durante 2 semanas , e sendo o segundo metotrexato 10 mg / m2 / semana e etanercept 0,8 mg / kg / semana.
Os desfechos primários foram o momento de doença inativa e tempo para incendiar.
Os endpoints secundários incluíram ajustados pontuação ACR Pedi, expressa em 30% (ACR Pedi 30), 50% (ACR Pedi 50) e 70% (ACR Pedi 70%) melhorias da linha de base.
Apesar de não haver diferença significativa entre os grupos de tratamento com relação à porcentagem de pacientes com doença inativa em 3 meses, Dr. Hissink Muller e seus colegas descobriram que um número significativamente mais crianças (P = 0,04) que inicialmente receberam uma combinação de metotrexato e etanercept alcançado ACR Pedi 70 de resposta (47%), em comparação com aqueles tratados com monoterapia com DMARD ou combinação com metotrexato e terapia com prednisona (25% vs 19%).
Apesar de mais crianças que foram tratados com uma combinação de metotrexato e etanercept também alcançou ACR 30 e 50 respostas, as diferenças não foram estatisticamente significativas.
A toxicidade foi semelhante nos três grupos de tratamento (33% vs 46% vs 39%), que consiste principalmente de eventos gastrintestinais (7% vs 14% vs 9%), com poucos eventos adversos graves notificados (2% vs 1% vs 0% ).
Este julgamento está em curso, e dados adicionais permanecem pendentes um follow-up de até 2 anos,
Dr. Hissink Muller concluiu.
[Apresentação do título: A comparação de três estratégias de tratamento no início recente DMARD Naïve Artrite Idiopática Juvenil: 3 meses Resultados do melhor para as crianças-Study. Abstract L2]