sábado, 5 de janeiro de 2013

Dica de saúde: Lidar com a Síndrome do Túnel do Carpo

Aqui são potenciais opções de tratamento não-cirúrgicos
Por Diana Kohnle
Sexta-feira 28 dezembro, 2012
Página MedlinePlus relacionados
(HealthDay News) - Síndrome do Túnel do Carpo ocorre quando os tecidos adjacentes tendões do pulso incham e aplicar pressão sobre um nervo próximo, causando dormência e dor.
A Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos diz opções não cirúrgicas para tratar a condição incluem:
  • Usando uma tala ou cinta durante o sono para manter o pulso em posição adequada, ou usando uma tala ao fazer as atividades que pioram os sintomas.
  • Tomar um medicamento anti-inflamatório para controlar a dor.
  • Evitar atividades que agravam a condição, ou mudando a forma como as mãos são usadas durante as atividades.
  • Recebendo injeções de esteróides para proporcionar alívio dos sintomas temporários.
HealthDay

DIFERENÇAS ENTRE GRIPE E RESFRIADO

DIFERENÇAS ENTRE GRIPE E RESFRIADO

Autor do texto: Pedro Pinheiro - 17 de dezembro de 2009 | 14:09





Gripe e resfriado são doenças diferentes causadas por vírus diferentes. Entenda.

Quer irritar um paciente? Vá ao médico com inúmeras queixas como febre, dor de garganta, dor no corpo e nos olhos, espirros e constipação nasal, e escute um "isso é apenas uma simples virose".

Quer irritar o médico? Diga a ele que o diagnóstico de "uma simples virose" só é feito quando o médico não faz ideia do diagnóstico correto.

Mas afinal, quem está certo?

Na verdade, os dois estão certos e os dois estão errados.

1.500.000.000 (1,5 bilhão) de pessoas no mundo apresentam pelo menos um episódio de gripe por ano. Soma-se a isso o fato de que quase ninguém consegue passar um ano inteiro sem ter ao menos um episódio de um resfriado comum. A média individual é de 5 a 7 episódios de resfriado por ano nas crianças e de 3 a 5 nos adultos.

EspirroResfriados e gripes são responsáveis por mais da metade de todas as faltas escolares e ao trabalho por motivo de saúde.

Portanto, quando o médico faz o diagnóstico de infecção viral, a chance dele estar certo é imensa. O problema não é o diagnóstico, mas sim o fato do termo "virose" ser muito amplo e englobar várias doenças diferentes.

Qualquer doença causada por um vírus é uma virose. Só para citar algumas das já discutidas neste blog:

- Hepatite A, B e C (leia: AS DIFERENÇAS ENTRE AS HEPATITES)
- Catapora (leia: CATAPORA (VARICELA) E HERPES ZOSTER)
- Mononucleose (MONONUCLEOSE - DOENÇA DO BEIJO)
- Rubéola (RUBÉOLA - SINTOMAS E VACINA)
- Raiva humana (leia: RAIVA HUMANA)
- AIDS (SIDA) (leia: SINTOMAS DO HIV E AIDS (SIDA))
- Herpes (leia: HERPES LABIAL E GENITAL)
- Dengue (leia: DENGUE E SEUS SINTOMAS)
- Caxumba (leia: CAXUMBA | Sintomas, transmissão, tratamento e vacina)
- Labirintite (leia: LABIRINTITE | Sintomas e tratamento)
- Bronquiolite (leia: O QUE É BRONQUIOLITE?). 

Na verdade, existem centenas de doenças causadas por mais de 3000 tipos diferentes de vírus.

Nós médicos podemos ser mais precisos, dizendo tratar-se de uma infecção viral do sistema respiratório superior. Ainda assim, estamos diante de um grande leque de diagnósticos diferenciais. É neste ponto que eu quero tocar.

O quadro clínico das viroses respiratórias é muito semelhante. Como essas infecções costumam ser autolimitadas e não requerem tratamento específico, não faz sentido realizar exames caros e causar transtornos ao paciente somente para se saber exatamente qual é o vírus responsável.

O mais importante não é diagnóstico, mas sim identificar sinais de gravidade no quadro respiratório (explico mais abaixo).

Baseado apenas no quadro clínico, conseguimos ter uma ideia de qual a agente infeccioso estamos lidando. Por exemplo:
  • Rinovírus - É a principal causa dos resfriados comuns. É uma doença branda, que raramente causa febre nos adultos e costuma durar de 5 a 7 dias. Pode ser causa de exacerbação de asma. Existem mais de 100 sorotipos diferentes do rinovírus.
  • Coronavírus - Também causa sintomas de resfriado, além de poder causar diarreia em algumas pessoas, principalmente em pacientes imunodeprimidos. A pneumonia asiática, que recebeu bastante atenção da mídia no início da década é causado por um sorotipo de coronavírus.
  • Parainfluenza - É causa de traqueobronquite e pneumonia, costuma ser mais grave em crianças e imunocomprometidos. No adulto causa quadro semelhante a um resfriado.
  • Adenovírus - Costuma causar um quadro um pouco mais rico, com febre, faringite, rouquidão e conjuntivite. Pode ser causa de pneumonia, diarreia e meningite viral.
  • Vírus sincicial respiratório - Causa um quadro mais sintomático ainda, com sinusite, otite, conjuntivite, tosse. Em idosos, crianças e imunodeficientes pode causar pneumonia e levar ao óbito.
  • Influenza - É o agente causador da gripe. Bastante sintomática. Pode ser causa de pneumonia viral ou facilitar o aparecimento de pneumonia bacteriana. Eventualmente, mutações nos vírus levam a grande epidemias como a da gripe espanhola no início do século XX. A gripe aviária e a gripe suína (gripe A) são causadas por um subtipo de Influenza.
Na verdade, não importa saber qual vírus está causando o resfriado. O importante é saber diferenciá-lo da gripe.

Bom, estou falando aqui o tempo todo em gripe e resfriado, mas até agora não expliquei qual a sua diferença. Vamos lá então.

RESFRIADO 

O resfriado (chamado de constipação em Portugal) é uma infecção branda das vias aéreas. Pode ser causado por vários tipos de vírus, sendo o Rinovírus o mais comum. É extremamente contagioso e a transmissão é feita através de aerossóis da tosse ou espirro e pelo contato com mãos infectadas.

Os sintomas surgem de 24h a 72h após o transmissão do vírus. Costuma durar de 5 a 7 dias, porém em 25% dos casos, os sintomas persistem por até 2 semanas. A maioria das pessoas apresenta de 3 a 5 quadros de resfriado por ano.

Os sintomas mais comuns são a rinite, tosse e espirros. Pode ocorrer dor de garganta de curta duração nos primeiros dias. A tosse seca pode durar até semanas depois do fim dos sintomas.

Em adultos raramente ocorre febre.

O resfriado é contagioso durante apenas os 3 primeiros dias de sintomas.

As complicações são raras e incluem exacerbação de asma e presença de infecção bacteriana associada como sinusite (leia: SINUSITE / RINOSSINUSITE).

GRIPE

A gripe é causada pelo vírus Influenza. Apresenta um quadro clínico mais rico que o resfriado, com febre alta, dores pelo corpo, dor de cabeça, mal estar, perda do apetite, dor de garganta e tosse. Na gripe os sintomas costumam aparecer subitamente ao contrário do resfriado, onde eles surgem gradualmente. A tosse e a febre são sintomas precoces.

O modo de transmissão é igual ao do resfriado. O tempo de doença costuma ser de até 2 semanas. O tempo em que o paciente mantém-se contagioso dura até 7 dias ou 24h após a resolução da febre.

A gripe também apresenta uma maior taxa de complicações, como pneumonia pelo próprio Influenza ou por bactérias oportunistas (leia: SINTOMAS DA PNEUMONIA).

Tanto a gripe comum, quanto a gripe suína (gripe A) apresentam quadro clínico e taxas de complicação semelhantes, sendo impossível a sua distinção sem exames laboratoriais (leia: GRIPE SUÍNA).

Além da vacina contra a gripe, já existem remédios específicos contra o influenza que, quando indicados, devem ser administrados com no máximo 48h do início da doença. O mais conhecido é o Tamiflu®. O tratamento específico é indicado em crianças, idosos e pessoas com comprometimento do sistema imune (imunocomprometidos). Não cura a gripe, mas reduz bastante seu tempo de duração e ajuda a prevenir as complicações.

Apesar da imagem de doença branda, a gripe é responsável por milhares de morte todos os anos e em todos os países. As pessoas do grupo de risco descrito acima são as mais propensas a apresentar complicações. Trata-se de uma doença com baixa taxa de mortalidade, mas por ser altamente contagiosa (infecta mais de 1 bilhão de pessoas a cada ano) acaba causando um número considerável de óbitos.

É importante lembrar que a imensa maioria das pessoas terão vários episódios de gripe durante a vida sem nunca desenvolver complicações.

O tratamento com antivirais só deve ser feito após avaliação médica. 99% das gripes não apresentam indicação de serem tratadas com Tamiflu®.

Com o comportamento sensacionalista da imprensa no mundo inteiro durante esta última epidemia de gripe A, milhões de pessoas tomaram o Tamiflu® desnecessariamente, o que acarretou em uma taxa altíssima de resistência do vírus.

Os sinais de gravidade da gripe são:

- Dificuldade respiratória
- Dor torácica para respirar
- Pressão baixa
- Alterações da consciência
- Desorientação
- Vômitos persistentes

Para se prevenir da gripe deve-se:

- Evitar contato próximo com pessoas contaminas (pelo menos 2 metros).
- Evitar contato direto das mãos com olhos e boca sem antes as terem lavado.
- Lavar as mãos frequentemente.
- Evitar ficar em ambientes com pouca circulação de ar e com muitas pessoas.

PERGUNTAS SOBRE RESFRIADO E GRIPE

É verdade que os vírus da gripe estão em constante mutação e por isso não conseguimos criar uma defesa imunológica permanente ?
- Sim, Inclusive a vacina contra a gripe é alterada frequentemente, levando em contas esses novos vírus mutantes.

Posso pegar gripe através da vacinação?
- Não, os vírus usados são mortos e incapazes de causar doença.

Algumas pessoas dizem que nunca tiveram gripe e depois da vacinação começaram a tê-la frequentemente, isso é possível?
-Não. Isto não faz o menor sentido. O que acontece é que 10% dos subtipos de Influenza não são cobertos, e por isso, alguns pacientes vacinados podem pegar gripe. Muitas pessoas apresentam resfriados e o confundem com gripe.

A vacina da gripe cobre os vírus do resfriado?
-Não.

Pode se pegar resfriado ou gripe sendo exposto ao frio?
-Em geral os meses mais frios são aqueles onde há maior circulação de vírus, e as pessoas ficam mais tempo em contato umas com as outras em locais fechados. Não existe relação direta entre pegar frio e pegar gripe ou resfriado. Ninguém pega gripe porque pegou chuva ou abriu a geladeira com o corpo molhado. Para se pegar a doença é necessário contato com o vírus.

Vitamina C previne viroses?
-Não há provas.

Canja de galinha é bom para curar gripe?
-Não é bom, nem é ruim. Como um dos tratamentos é aumentar a ingestão de líquidos, a canja de galinha serve a esse propósito. Alimentos quentes aliviam os sintomas de dor de garganta. Mas a galinha em si, não tem nada com isso.

A gripe suína é mais grave que a gripe sazonal?
Não. As taxas de mortalidade e de complicações são semelhantes.


Leia o texto original no site MD.Saúde: DIFERENÇAS ENTRE GRIPE E RESFRIADO http://www.mdsaude.com/2008/11/diferena-entre-gripe-e-resfriado.html#ixzz2H7AMqHGV

DOENÇAS CAUSADAS PELO CIGARRO | Fotos

Autor do texto: Pedro Pinheiro - 6 de setembro de 2011 | 20:01





As doenças causadas pelo cigarro são responsáveis por mais de 5 milhões de mortes por ano em todo o mundo. As três principais causas de morte relacionadas ao cigarro são os eventos cardiovasculares, principalmente infartos e AVC, doença obstrutiva pulmonar crônica (DPOC) e o câncer de pulmão. Além destas, existem dezenas de outras doenças graves e deformantes associadas ao hábito de fumar.

Nesta postagem mostraremos imagens fortes de algumas destas doenças. Se você quiser mais informações sobre os malefícios do fumo e opções de tratamento para parar de fumar, leia: MALEFÍCIOS DO CIGARRO | Tratamento do tabagismo.

Atenção: as fotos abaixo podem ser chocantes para algumas pessoas, por isso estão em tamanho reduzido. Clique nas imagens para vê-las em tamanho normal.

câncer cigarro
Tumores malignos do trato digestivo
Pulmão do fumante
Pulmão do fumante

Psoríase
Psoríase

Gangrena
Insuficiência arterial e gangrena

Catarata


Leia o texto original no site MD.Saúde: DOENÇAS CAUSADAS PELO CIGARRO | Fotos http://www.mdsaude.com/2011/09/doencas-causadas-pelo-cigarro.html#ixzz2H78FIdae

DOENÇAS DO CIGARRO/COMO PARAR DE FUMAR

DOENÇAS DO CIGARRO | Como parar de fumar

Autor do texto: Pedro Pinheiro - 25 de abril de 2009 | 19:22





Atualmente cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo são fumantes, fazendo com que o cigarro seja a principal causa de morte prevenível. Uma em cada dez mortes em todo o planeta está relacionada ao tabaco. Isto significa 6 milhões de óbitos por ano ou 1 morte a cada 6 segundos por doenças causadas pelo fumo.

Para se ter uma ideia da tragédia que é o cigarro, morrem mais pessoas de doenças relacionadas ao tabagismo do que de SIDA (AIDS), câncer de mama e acidentes automobilísticos juntos.

Custos do tabagismo

Os gastos anuais no mundo com os problemas de saúde  causados pelo tabagismo ultrapassam os 200 bilhões de dólares. Pessoas que fumam consomem em média 40% mais recursos dos sistemas de saúde que os não fumantes. Enquanto isso, empresas que comercializam cigarros, como a Philip Morris, apresentam lucro maior que a Nike e o McDonald's.

Pulmão do fumante
Pulmão normal x pulmão do fumante
O Brasil gasta perto de meio bilhão de reais no tratamento das doenças relacionadas ao fumo. Nos EUA trabalhos mostram que a cada dólar investido em programas de prevenção ao fumo, poupa-se 50 dólares do sistema de saúde. Portanto, pode-se dizer que cigarro também causa "câncer" no orçamento da saúde.

Perigos do cigarro 

As principais causas de morte relacionadas ao tabaco são as doenças cardiovasculares, o câncer de pulmão e a DPOC (enfisema e bronquite cônica).

Um fumante de longa data tem sua expectativa de vida reduzida em cerca de 13 anos, e pelo menos 50% dos fumantes morrerão de alguma doença diretamente causada pelo cigarro. Nos EUA 1/3 das doenças cardiovasculares, incluindo infartos e AVC, são causadas pelo cigarro.

Um simples cigarro contém quase 5000 substâncias químicas, pelo menos 400 delas sabidamente tóxicas ao organismo e mais de 50 reconhecidamente carcinogênicas (que causam câncer). Entre as substâncias nocivas que absorvemos quando fumamos um cigarro podemos citar: metanol, arsênio, metano, amônia, cadmium, hexamina, monóxido de carbono, alcatrão e nicotina.

Se você quiser ver fotos fortes sobre algumas das doenças causadas pelo cigarro listadas abaixo, clique no link: DOENÇAS CAUSADAS PELO CIGARRO | Fotos.

Principais doenças e problemas relacionadas ao cigarro

Todas as doenças listadas abaixo ocorrem com mais frequência em indivíduos que fumam:

- Alzheimer (leia: MAL DE ALZHEIMER | Sintomas e diagnóstico).
- Aneurismas da artéria aorta (leia: ANEURISMA DA AORTA ABDOMINAL).
- Aneurisma cerebral (leia: ANEURISMA CEREBRAL | Sintomas e tratamento). 
- Artrite reumatoide (leia: ARTRITE REUMATOIDE).
- Asma.
- AVC (derrame) (leia: AVC (acidente vascular cerebral)).
- Bromidrose plantar (vulgarmente conhecido como chulé) (leia: COMO ACABAR COM O CHULÉ). 
- Câncer de bexiga.
- Câncer da boca e língua.
- Câncer de colo do útero (leia: HPV | CÂNCER DO COLO DO ÚTERO | Sintomas e vacina).
- Câncer de cólon e pólipos intestinais (leia: PÓLIPOS INTESTINAIS | O que são, sintomas e tratamento).
- Câncer do esôfago.
- Câncer do estômago.
- Câncer de laringe.
- Câncer do pâncreas.
- Câncer de próstata (leia: CÂNCER DE PRÓSTATA | Sintomas, diagnóstico e tratamento).
- Câncer de pulmão (leia: CÂNCER DE PULMÃO | Cigarro e outros fatores de risco).
- Câncer do rim.
- Catarata.
- Celulite (leia: CELULITE | Causas e Tratamento).
- Degeneração macular (leia: DEGENERAÇÃO MACULAR | Causas e sintomas).
- Diabetes mellitus (leia. O QUE É DIABETES?). 
- Dismenorreia (cólicas menstruais) (leia: CÓLICA MENSTRUAL | Sintomas e tratamento).
- Doença de Crohn (leia: DOENÇA DE CROHN | RETOCOLITE ULCERATIVA).
- DPOC | Bronquite e enfisema pulmonar (leia: DPOC - ENFISEMA E BRONQUITE CRÔNICA) .
- Envelhecimento precoce.
- Gangrena e amputações.
- Glomerulonefrites (leia: GLOMERULONEFRITE | O que é, sintomas e tratamento.) .
- Hemorroidas (leia: HEMORROIDAS | Sintomas e tratamento).
- Hipertensão (leia: HIPERTENSÃO (PRESSÃO ALTA)).
- Impotência sexual (leia: IMPOTÊNCIA SEXUAL | Causas e tratamento).
- Incontinência urinária (leia: INCONTINÊNCIA URINÁRIA | Causas, tipos e diagnóstico) .
- Infarto do miocárdio (leia: SINTOMAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E ANGINA).
- Infarto fulminante (leia: INFARTO FULMINANTE | Causas e sintomas). 
- Infertilidade.
- Insuficiência renal (leia: INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA).
- Insuficiência venosa e varizes dos membros inferiores (leia: VARIZES | Causas e Tratamento).
- Lesões odontológicas.
- Leucemias (leia: LEUCEMIA).
- Mau hálito (leia: SAIBA COMO ACABAR COM O MAU HÁLITO). 
- Menopausa precoce (leia: MENOPAUSA | Sintomas e causas).
- Osteoporose (leia: SINTOMAS E TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE).
- Neuropatia óptica.
- Pé diabético (leia: PÉ DIABÉTICO | Causas e sintomas). 
- Perda da audição (leia: SURDEZ | Deficiência auditiva no idoso) 
- Pneumotórax (leia: PNEUMOTÓRAX).
- Pneumonia (leia: SINTOMAS DA PNEUMONIA).
- Psoríase (leia: PSORÍASE | Tipos e sintomas).
- Redução do paladar e do olfato.
- Rinite alérgica (leia: RINITE ALÉRGICA | Sintomas e tratamento).
- Úlceras de estômago e gastrite (leia: GASTRITE E ÚLCERA GÁSTRICA).
- Úlceras na pele.
- Vaginose bacteriana (leia: VAGINOSE BACTERIANA | Gardnerella vaginalis).

Fumo passivo

Já está comprovado que o fumo passivo pode levar às mesmas doenças do fumo ativo. Por isso, as leis antitabagismo, cada vez mais restritivas em todo mundo, não são apenas uma questão de não-fumantes incomodados com o cheiro da fumaça dos fumantes. É uma questão de saúde pessoal e pública.

Cânceres de pulmão em não-fumantes são pouco comuns, mas boa parte destes acometem pessoas que moram na mesma casa de um fumante. 90% dos cânceres de pulmão ocorrem em fumantes, os restantes 10% ficam em boa parte com os fumantes passivos. Um não-fumante casado com um fumante tem 20% mais de chances de morrer de câncer de pulmão e doenças cardiovasculares que não-fumantes não expostos ao fumo passivo. Não fumantes que vivem com fumantes apresentam uma mortalidade até 15% maior que pessoas sem contato frequente com o cigarro.

Filhos de pais que fumam, expostos ao fumo passivo intradomiciliar por pelo menos 25 anos, tem o dobro de chances de desenvolver câncer de pulmão.

Recém-nascidos expostos ao cigarro durante a gestação apresentam quase 4x mais chances de morte súbita. O risco de má formação fetal em mães fumantes também é maior. Mulheres grávidas expostas ao fumo passivo apresentam bebês com baixo peso ao nascerem.

Benefícios de se interromper o fumo.
  • 72 horas - Melhora a respiração.
  • 1 mês - Aumenta a perfusão da pele melhorando sua aparência.
  • 3 a 9 meses - Os problemas respiratórios, como a tosse, desaparecem. A função pulmonar aumenta em 10%.
  • 1 ano - Risco de infarto cai pela metade.
  • 10 anos - Risco de câncer de pulmão cai pela metade.
  • 15 anos - Risco de infarto é igual ao de não fumantes.
Após 15 dias de abstinência do cigarro o risco de câncer cai em 90%, todavia, nunca será igual ao de quem nunca fumou. 

ATENÇÃO: Não existe quantidade segura de cigarros nem cigarro light. Quem fuma está sujeito a todos esses riscos, seja apenas um cigarro ou três maços por dia. Obviamente, quanto maior a quantidade, maior o risco.

Alguns trabalhos científicos tentaram avaliar o benefício da redução da carga tabágica em até 50% como alternativa para aqueles que tem dificuldade em largar o fumo. Nenhum conseguiu mostrar vantagens, a mortalidade permanece a mesma. Os benefícios só ocorrem para quem abandona de vez o vício.

Envelhecimento precoce causado pelo cigarro
Irmãs gêmeas idênticas. A da direita é fumante; a da esquerda nunca fumou.
Como parar de fumar | Opções para o tratamento do tabagismo

Cerca de 20% da população adulta é fumante. 70% destes, quando questionados, expressam desejo de parar de fumar e 40% afirmam já terem tentado pelo menos uma vez largar o vício. A taxa de sucesso, porém, é menor que 10%.  


A nicotina é uma substância psicoativa capaz de causar grande dependência física. A ausência de nicotina na circulação de pessoas viciadas em cigarros causa intenso desejo de fumar e sintomas de abstinência como:

- Irritabilidade
- Insônia
- Angústia
- Aumento do apetite
- Ansiedade
- Dificuldade de concentração
- Depressão

Algumas substâncias como café e álcool sevem como gatilhos para o desejo de fumar.

Na hora que se decide tentar parar de fumar é importante lembrar que o ato de fumar além de ser uma dependência física, é também um comportamento adquirido, que podemos simplificar chamando de "força do hábito".

Por isso, o tratamento psicológico pode ser tão importante quanto o medicamentoso, descrito seguir. A pessoa tem que realmente desejar para de fumar.

1.) Reposição de nicotina

Pode-se oferecer nicotina sem o cigarro através de adesivos de pele, gomas de mascar (pastilha elástica) ou spray nasal.

A quantidade de nicotina oferecida desta maneira é menor que no cigarro, por isso, acaba sendo mais fácil abandonar o tabaco e depois a reposição de nicotina do que cortar o fumo e a nicotina de uma só vez.

2.) Bupropiona (Zyban)

A bupropiona é um antidepressivo especialmente eficaz no controle da dependência da nicotina. O tratamento é normalmente feito com 12-24 semanas de uso da droga.

3.) Vareniclina

A Vareniclina é uma droga que age nos receptores cerebrais de nicotina, "enganando" o cérebro que acha que está recebendo nicotina. O tratamento também dura 12 a 24 semanas.

Atenção: Tanto a Vareniclina como a Bupropiona são drogas, por isso, podem apresentam efeitos colaterais e apresentam algumas contra-indicações. Não se deve tomar esses medicamentos por conta própria, sem avaliação médica, sob o risco de graves efeitos adversos.

O tratamento da dependência do cigarro é feito com aconselhamento médico associado a terapia medicamentosa. Quando se dissocia um do outro, os resultados não são bons.


Leia o texto original no site MD.Saúde: DOENÇAS DO CIGARRO | Como parar de fumar http://www.mdsaude.com/2008/09/cigarro.html#ixzz2H76j3SN9

GASTRITE/ ÚLCERA GÁSTRICA

GASTRITE | ÚLCERA GÁSTRICA

Autor do texto: Pedro Pinheiro - 4 de setembro de 2009 | 10:03





Entenda o que causa a gastrite e a úlcera gástrica e duodenal.

Antes da mais nada, é preciso definir o que é uma gastrite e o que é uma úlcera, seja ela do estômago ou do duodeno. A gastrite é a inflamação do epitélio do estômago, ou seja, da camada de tecido que recobre o mesmo. Essa mucosa age como um forro composto por um tecido resistente à acidez intensa, o que faz todo sentido uma vez que o material contido no estômago apresenta pH extremamente baixo. A úlcera, como próprio nome diz, é uma ulceração (ou erosão) neste epitélio, como se fosse uma grande afta. A úlcera é dita gástrica quando acomete o estômago, e duodenal quando se faz presenta no duodeno (primeira porção do intestino delgado).

GASTRITE

A gastrite não é uma doença única. É, na verdade, o resultado final de diversos tipos de agressão ao estômago. Podemos citar como causas de gastrite:

- Uso prolongado de Anti-inflamatórios (lei: ANTI-INFLAMATÓRIOS)
- Uso prolongado de Ácido acetilsalicílico (Aspirina) (leia: ASPIRINA | AAS | Indicações e efeitos colaterais)
- Infecção pela bactéria Helicobacter pylori (leia: Como e quando tratar o H.Pylori )
- Abuso de álcool (leia: EFEITOS DO ÁLCOOL E ALCOOLISMO)
- Refluxo de bile para o estômago
- Grandes estresses físicos como traumas, queimaduras, cirurgias de grande porte, sepse etc...
- Gastrite auto-imune (leia: DOENÇA AUTO-IMUNE)
- Insuficiência renal crônica (leia: INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA - SINTOMAS)
- Quimioterapia ou radioterapia
- Parasitoses (leia: VERMES | EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES)
- Intoxicações alimentares
- Cigarro (leia: Como e porque parar de fumar )

A gastrite se manifesta com sintomas como queimação, azia, dor na "boca do estômago", náuseas, empanzinamento e eructações (arrotos) (leia: SINTOMAS DE GASTRITE).

Úlcera péptica
Úlcera gástrica e úlcera duodenal
Esses sintomas são enquadrados em um quadro chamado de dispepsia. É importante salientar que a intensidade dos sintomas não necessariamente se correlacionam com a gravidade da gastrite ou com a presença de uma úlcera. Podemos inclusive ter dispepsia e não apresentarmos na endoscopia nenhum sinal de gastrite, como se pode ter uma úlcera e quase não sentir incômodo (leia: DOR NO ESTÔMAGO | DISPEPSIA).

Quando há sintomas, porém não há lesões visíveis no estômago/duodeno, isto é, não há gastrite, damos o nome de dispepsia funcional, que é quadro clínico de gastrite/úlcera sem que haja efetivamente essas lesões. A dispepsia funcional é a situação responsável pelo que é erradamente chamado de gastrite nervosa.

NÃO EXISTE GASTRITE NERVOSA. Ao contrário do estresse físico, o estresse emocional sozinho não é uma causa de lesões no estômago ou duodeno. Situações de estresse podem desencadear sintomas de dispepsia, podem também atrasar a cicatrização de lesões existentes, mas individualmente nunca causarão gastrite ou úlcera.

A gastrite pode ser aguda, quando se desenvolve rapidamente, ou crônica, quando a inflamação se instala lentamente e persiste por vários meses. A primeira é normalmente causada por álcool, medicamentos e intoxicações alimentares. A segunda costuma ter como causa o H.pylori.

As gastrites se não tratadas podem evoluir com erosões da mucosa do estômago, levando a formação das úlceras.

ÚLCERA PÉPTICA

As úlceras pépticas são aquelas causadas pela ação do suco gástrico na parede do duodeno, estômago ou esôfago. As 2 principais causas são abuso de antiinflamatórios e infecção pelo H.pylori.

Úlcera duodenal e úlcera gástrica
Aparência das úlceras de estômago e duodeno
Os anti-inflamatórios mais novos chamados de inibidores da COX-2 são menos lesivos ao estômago/duodeno, porém, não são 100% seguros. Apesar de efetivamente causarem menos úlceras pépticas, naqueles já apresentam úlceras, o uso dos Cox-2 impede sua cicatrização.

As úlceras duodenais são mais comuns que as gástricas e acometem principalmente indivíduos entre 30 e 50 anos de idade. As úlceras gástricas são mais comuns em pessoas acima dos 60 anos.

As úlceras podem complicar causando perfurações ou sangramentos. Úlceras pépticas não viram câncer, mas alguns cânceres podem se apresentar com uma aparência semelhante à uma úlcera. As úlceras gástricas da pequena curvatura são as que mais merecem atenção pois é neste ponto onde costumam surgir as neoplasias.

Uma úlcera pouco sintomática é muitas vezes a responsável por uma anemia sem causa aparente. O sangramento pode ser pequeno e não perceptível a olho nu, porém, uma úlcera também pode se apresentar como uma hemorragia abundante, sendo suficiente para haver perdas de sangue vivo pela boca ou pelas fezes (leia: SANGUE NAS FEZES E HEMORRAGIA DIGESTIVA).

Diagnóstico da gastrite e da úlcera péptica

Estômago
Anatomia do estômago
O diagnóstico é feito através da endoscopia digestiva alta (leia: ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA). Uma vez que detectada uma úlcera, deve-se sempre biopsiá-la, mesmo que essa não apresente características de câncer. Não é seguro descartar neoplasia apenas pelo aspecto da lesão.

A pesquisa do H.pylori só deve ser feita na presença de úlceras. Apesar desta indicação, muitos médicos ainda fazem a pesquisa da bactéria mesmo quando há somente sinais de gastrite. Não se deve pesquisar porque não há indicação de se tratar H.pylori sem úlcera.

Os laudos das endoscopias digestivas costumam causar algum grau de confusão. Primeiro é importante conhecer a anatomia do estômago:

Algumas dúvidas comuns:

- Quando se diz gastrite antral ou de antro, significa inflamação da porção final do estômago (ver desenho acima).
- O termo enantematosa significa lesão de uma mucosa. Logo, gastrite enantematosa antral é uma inflamação com lesão da mucosa na região do antro.
- Pangastrite significa um inflamação difusa, acometendo grande parte do estômago.

Tratamento da gastrite e da úlcera péptica

O tratamento hoje em dia é feito com supressão da acidez gástrica. Existem 2 classes de medicamentos com esse objetivo

- Antagonista do receptor H2 - Ranitidina
- Inibidores da bomba de prótons (IBP) - Omeprazol, pantoprazol, lanzoprazol etc...

Dá-se preferência aos IBP por serem mais efetivos.

Deve-se suspender anti-inflamatórios, cortar o cigarro e a bebida alcoólica. Como já foi dito, o tratamento do H.pylori só está indicado se houver úlcera. Não há evidências de que a erradicação da bactéria na gastrite isolada traga algum benefício.

O tratamento é feito por pelo menos 4 semanas.


Leia o texto original no site MD.Saúde: GASTRITE | ÚLCERA GÁSTRICA http://www.mdsaude.com/2009/09/gastrite-e-ulcera-gastrica.html#ixzz2H757I0Jf

SINTOMAS DE GASTRITE

SINTOMAS DE GASTRITE

Autor do texto: Pedro Pinheiro - 4 de janeiro de 2013 | 01:21





Gastrite é o nome dado à inflamação da mucosa gástrica, camada de tecido que reveste a parede do estômago, protegendo-o contra a excessiva acidez. A gastrite pode ser aguda, quando a inflamação surge subitamente, ou crônica, quando a inflamação vai se estabelecendo lentamente, podendo a mucosa permanecer inflamada por meses ou até anos.

Neste artigo vamos abordar apenas os sintomas da gastrite. Se você quiser saber mais informações sobre a gastrite, como causas, tipos, diagnóstico e tratamento, leia: GASTRITE | ÚLCERA GÁSTRICA.

O que é gastrite?


A gastrite é uma inflamação da parede do estômago, que pode ser causada por inúmeros problemas. Entre as causas mais comuns, podemos citar:
A inflamação pode acometer toda a mucosa do estômago de forma difusa, sendo chamada de pangastrite, ou apenas algumas regiões, como o antro, chamada gastrite antral.
Gastrite

A gastrite também pode ser classificada como gastrite erosiva ou gastrite não-erosiva. A gastrite erosiva é aquela que provoca pouca inflamação, mas causa erosão da parede do estômago, levando à perda da mucosa. A gastrite erosiva também pode levar à formação de úlceras e sangramentos. Na gastrite não-erosiva, ainda existe mucosa presente, mas a mesma encontra-se muito inflamada.

Quando durante a endoscopia digestiva a mucosa do estômago além de inflamada também aparenta estar inchada (com edemas), damos o nome de gastrite enantematosa.

Gastrite nervosa


A gastrite é um diagnóstico que só pode ser fechado através da biópsia do estômago realizada durante um exame de endoscopia digestiva alta (leia: ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA). O paciente pode ter os sintomas que tiver, se não houver inflamação da mucosa identificável na endoscopia digestiva, não podemos dizer que ele tem gastrite.

Esta informação é importante porque frequentemente ouvimos falar de uma tal gastrite nervosa. Antes de mais nada, vamos deixar bem claro: não existe gastrite nervosa. O que o paciente pode ter em situações de estresse ou nervosismo é um quadro que chamamos de dispepsia funcional (leia: DOR NO ESTÔMAGO | DISPEPSIA).

Dispepsia é um termo que compreende uma série de sintomas relacionados ao estômago, sejam eles ligados ou não à gastrite. Entre os sintomas que estão incluídos no termo dispepsia, podemos citar:
  • Queimação ou dor na região do estômago.
  • Sensação de plenitude após refeições.
  • Sensação de estômago distendido.
  • Eructação excessiva (excesso de arrotos).
  • Azia.
  • Saciação precoce.
  • Náuseas e vômitos.
  • Sensação de má digestão.
Algumas pessoas quando ficam ansiosas, nervosas ou estressadas podem ter vários destes sintomas de dispepsia, às vezes de forma crônica. Todavia, se não houver inflamação da mucosa do estômago, não podemos dizer que elas têm gastrite. 

É um erro comum pessoas que tem dispepsia acharem que seu estresse as fez desenvolver uma gastrite. Estresses do dia-a-dia, ansiedade ou nervosismo NÃO causam gastrite. Eles podem até causar sintomas de gastrite, podem também exacerbar os sintomas de uma gastrite já existente, mas nervosismo não provoca gastrite, pois ele não faz a mucosa do estômago ficar inflamada.

Portanto, se você anda estressado(a) e tem frequentemente sintomas de gastrite, mas a endoscopia digestiva nada revela, o seu diagnóstico correto é dispepsia funcional. Por outro lado, se a endoscopia digestiva realmente revelar uma gastrite, é preciso procurar a causa para ela, pois somente o nervosismo não justifica o quadro.

Sintomas da gastrite


Um erro frequente é chamar de gastrite qualquer sintoma de dispepsia. Basta haver uma dor ou queimação no estômago para as pessoas dizerem que estão com gastrite. Gastrite não é sinônimo de dor no estômago.

Na verdade, ao contrário do que se imagina, a maioria das pessoas com gastrite não apresenta sintoma algum. Muitos pacientes com gastrite referem um pequeno incômodo estomacal após algumas refeições, mas nada que cause preocupação ou faça-os procurar um médico.

Nos pacientes que realmente têm sintomas de gastrite, o mais comum é uma queimação na boca do estômago, que para algumas pessoas melhora com a comida e para outros piora. Todos os sintomas de dispepsia descritos no tópico anterior podem estar presentes no paciente com gastrite. Além da queimação, azia e náuseas também são muito comuns.

Os sintomas da gastrite podem piorar em situações de estresse ou após o consumo de álcool, refrigerantes, café ou alimentos picantes. Fumar também costuma piorar a inflamação da mucosa do estômago, podendo agravar os sintomas.

Podemos concluir, portanto, que o diagnóstico de gastrite não pode ser dado apenas com base nos sintomas. Há pacientes com muitos sintomas que não têm gastrite, e há outros com pouco ou nenhum sintoma que podem ter o estomago todo inflamado. A intensidade dos sintomas também não é um bom preditor de gravidade da gastrite. Ter muita ou pouca dor no estômago não significa que a gastrite é mais ou menos grave. Há pacientes com gastrite erosiva e úlceras que referem pouca dor e há pessoas com sintomas fortíssimos, que apresentam pouca ou nenhuma inflamação do estômago quando fazem a endoscopia digestiva.

Nas gastrites erosivas graves, quando há sangramento do estômago, o paciente pode apresentar fezes bem escurecidas, pastosas e com odor muito forte. Estas fezes, chamadas de melena, são compostas por sangue digerido que transitou ao longo do trato gastrointestinal. Nos pacientes mais idosos, a anemia e sangramento digestivo, às vezes, são os únicos sintomas de uma gastrite severa. Se o sangramento gástrico for muito volumoso, o paciente pode apresentar vômitos sanguinolentos.

Os caos mais graves, porém, são a minoria. Na maioria dos pacientes, a gastrite é uma quadro leve, que pode ser facilmente tratada com medicamentos e mudanças de hábito de vida.





Leia o texto original no site MD.Saúde: SINTOMAS DE GASTRITE http://www.mdsaude.com/2013/01/sintomas-gastrite.html#ixzz2H72AMKRu