sexta-feira, 19 de julho de 2013

DOR NAS COSTAS - FATOS E ESTATISTICAS

Dor nas Costas Fatos e Estatísticas

Embora quiropráticos cuidar de mais do que apenas a dor nas costas, muitos pacientes visitar quiropraxistas procuram alívio desta condição generalizada. Na verdade, 31 milhões de americanos experimentam dor lombar a qualquer momento.1
Alguns fatos interessantes sobre dor nas costas:
  • A dor lombar é a única das principais causas de incapacidade no mundo, segundo o Global Burden of Disease 2010 .
  • Metade de todos os americanos que trabalham admitem ter de volta os sintomas da dor de cada ano. 2
  • Dor nas costas é uma das razões mais comuns para o trabalho perdido. Na verdade, a dor nas costas é a segunda razão mais comum para visitas ao consultório do médico, em desvantagem apenas por infecções do trato respiratório superior.
  • A maioria dos casos de dor nas costas é mecânico ou não-orgânicos que significa que eles não são causados ​​por doenças graves, como inflamatório da artrite , infecção, fratura ou câncer .
  • Os americanos gastam pelo menos US $ 50 bilhões por ano em dor nas costas e isso é só para os custos mais facilmente identificados. 3
  • Os especialistas estimam que até 80% da população vai sentir um problema nas costas em algum momento de nossas vidas. 4
O que causa dor nas costas?
A parte traseira é uma estrutura complexa de ossos, articulações, ligamentos e músculos. Você pode torcer os ligamentos, músculos tensão, discos de ruptura, e irritar as articulações, as quais podem levar a dor nas costas. Embora lesões desportivas ou acidentes podem causar dor nas costas, por vezes, o mais simples dos movimentos, por exemplo, pegar um lápis no chão, pode ter resultados dolorosos. Além disso, artrite , má postura, obesidade e estresse psicológico pode causar ou complicar a dor nas costas. A dor nas costas pode também resultar directamente da doença dos órgãos internos, tais como pedras nos rins, infecções renais, coágulos de sangue, ou de perda de osso .
Manipulação como um tratamento para problemas para trás
Usado principalmente por Doutores da Quiropraxia (DCs) para o século passado, a manipulação tem sido largamente ignorado pela maioria dos outros membros da comunidade de saúde até recentemente. Agora, com ênfase crescente de hoje sobre o tratamento ea relação custo-eficácia , a manipulação está recebendo uma atenção mais generalizada.
Chiropractic manipulação da coluna é uma coluna segura e eficaz o tratamento da dor . Ele reduz a dor, diminui a medicação, rapidamente avanços fisioterapia, e requer poucas formas passivas de tratamento, tais como repouso. 5
De fato, após um extenso estudo de todos os cuidados atualmente disponível para problemas lombares, a Agência para a Política de Saúde e Pesquisa, uma pesquisa do governo federal de organização recomendou que sofrem de dor lombar escolher o tratamento mais conservador em primeiro lugar. E recomendada a manipulação da coluna como o único, drugless forma segura e eficaz de tratamento inicial para profissional problemas lombares agudas em adultos. 6
Um artigo de informações do paciente publicado recentemente no Journal of the American Medical Association sugeriu também a quiropraxia como uma opção para as pessoas que sofrem de dor lombar - e notou que a cirurgia geralmente não é necessária e só deve ser tentado se outras terapias falharem. 7
A Associação Americana de Quiropraxia (ACA) exorta-o a fazer uma escolha informada sobre os seus cuidados de volta.Para saber mais sobre como os serviços de médicos da quiropraxia pode ajudar, analisar os resultados das últimaspesquisas e contatar um Doctor of Chiropractic em sua área. Navegue pelo nosso on-line do banco de dados dos membros da ACA para encontrar um médico da quiropraxia perto de você.
Dicas para prevenir dores nas costas
  • Manter uma saudável dieta e peso.
  • Permanecer ativa sob a supervisão de seu médico de Quiropraxia.
  • Evite a inatividade prolongada ou repouso no leito.
  • Aquecer ou alongar antes de exercício ou outras atividades físicas, como jardinagem .
  • Manter a postura correta.
  • Usar, confortáveis ​​sapatos de salto baixo .
  • Dormir em um colchão de firmeza médio para minimizar qualquer curva em sua coluna.
  •  Levante com os joelhos, manter o objeto perto de seu corpo, e não torcer quando levantar.
  • Parar de fumar . Fumar prejudica o fluxo de sangue, resultando em privação de oxigênio e nutrientes para os tecidos da coluna vertebral.
  • Trabalhe com o seu médico da quiropraxia para garantir que sua estação de trabalho de computador éergonomicamente correta.

Referências:

1. Jensen M, Brant-Zawadzki M, Obuchowski, N. et ai. Ressonância magnética da coluna lombar em pessoas sem dores nas costas. N Engl J Med. 1994, 331: 69-116. 2. Vallfors B. aguda, subaguda e crônica Low Back Pain: sintomas clínicos, absentismo e Meio Ambiente de Trabalho. Digitalização J Med Rehab Suppl 1985; 11: 1-98. 3. Esse total representa apenas os custos mais facilmente identificáveis ​​para os cuidados médicos, trabalhadores indemnizações e perda de tempo no trabalho. Não inclui os custos associados com a renda pessoal perdido devido a limitação física adquirida resultante de um problema nas costas e produtividade empregador perdido devido à ausência médica do empregado. Em Briefs Projeto: Back Pain Paciente Outcomes Assessment Team (BOAT). Em MEDTEP Update, vol. 1 Issue 1, Agência de Política de Saúde e Pesquisa,



Rockville, 

4. Em Vallfors B, anteriormente citados.
5. Tempo para reconhecer o valor da quiropraxia? Ciência e pesquisas de satisfação do paciente citar utilidade de manipulação da coluna vertebral. Ortopedia Hoje 2003 Fev; 23 (2) :14-15. 6. Bigos S, S Bowyer, Braen L, et ai. Agudos problemas Low Back em adultos. Clinical Practice Guideline No.14. Publicação AHCPR No. 95-0642. Rockville, MD: Agência de Política de Saúde e Pesquisa, Serviço de Saúde Pública, Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, de dezembro de 1994.
7. Goodman D, Burke A, Livingston E. lombalgia. JAMA. 2.013; 309 (16): 1738.

CÂNCER DE MAMA | Genes BRCA1 e BRCA2

CÂNCER DE MAMA | Genes BRCA1 e BRCA2

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BRCA1 e BRCA2 são genes que todos nós temos, cuja função é impedir o surgimento de tumores através da reparação de moléculas de DNA danificadas. O BRCA1 e o BRCA2 são, portanto, genes que nos protegem do aparecimento de cânceres. Quando um deses genes sofre uma mutação, ele perde sua capacidade protetora, tornando-nos mais susceptíveis ao aparecimento de tumores malignos, nomeadamente câncer de mama, câncer de ovário e câncer de próstata.

Neste artigo vamos explicar a relação entre os genes BRCA1 e BRCA2 e o cânceres de mama e ovário, abordando os seguintes pontos:
  • O que são BRCA1 e BRCA2.
  • Relação dos genes BRCA1 e BRCA2 com câncer.
  • Genes BRCA1 e BRCA2 e o câncer de mama.
  • Pesquisa genética dos BRCA1 e BRCA2.
  • Como prevenir o câncer nas pacientes com mutações do BRCA1 ou BRCA2.
Se você está interessado em saber mais informações sobre o câncer de mama, leia:
CÂNCER DE MAMA | Sintomas e diagnóstico
FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE MAMA

O que são os genes BRCA1 e BRCA2

O câncer é uma doença que surge quando uma célula de um órgão ou tecido sofre mutação, perde suas características básicas e passa a se multiplicar de forma descontrolada, espalhando-se pelo corpo. O câncer surge habitualmente quando o DNA da célula sofre uma lesão.
Câncer de mama
Como agressões ao DNA celular ocorrem a toda hora, como nos casos de exposição à radiação solar, à toxinas no ar ou nos alimentos, contato com vírus, consumo de drogas (lícitas ou ilícitas), etc., se o nosso organismo não tivesse mecanismos de defesa, todos nós teríamos câncer precocemente. Entre os vários mecanismos contra o surgimento de tumores, estão os anti-oncogenes, genes responsáveis por reparar as lesões do DNA. O BRCA1 e BRCA2 são dois exemplos da família dos anti-oncogenes.
Quando os anti-oncogenes BRCA1 ou BRCA2 sofrem mutação – e já foram identificadas mais de 1000 mutações distintas -, eles perdem a capacidade de suprimir o surgimento de tumores, deixando o indivíduo mais exposto ao desenvolvimento de cânceres, principalmente os cânceres de mama e ovário. A razão pela qual as mutações no BRCA1 e BRCA2 predispõem o desenvolvimento preferencialmente de tumores da mama e do ovário ainda não está esclarecida (como veremos à seguir, outros tumores também estão relacionados aos genes BRCA1 e BRCA2, mas em proporções menores).
O gene BRCA1 ou BRCA2 mutante pode ser passado de uma geração para outra, o que explica a existência de famílias com história de câncer de mama ou ovário em vários dos seus membros. Atualmente já existem testes para identificar a presença de mutações nestes dois genes, servindo para identificar precocemente as mulheres mais susceptíveis aos cânceres de mama e ovário.
Cabe aqui salientar que esta mutação não é muito comum, acometendo apenas cerca de 0,1% da população.

Risco de câncer relacionado aos genes BRCA1 e BRCA2

As mulheres com mutações BRCA1 e BRCA2 têm riscos significativamente elevados de câncer de mama e de câncer de ovário. O risco de câncer de mama é de 50 a 85% e o de câncer de ovário entre 15 a 45%. Quanto mais tempo a mulher vive, maior será o seu risco de ter câncer. Por exemplo, praticamente todas as mulheres com mutação destes genes que vivem até 90 anos já terão tido pelo menos um episódio de câncer de mama ao longo da sua vida. Há também um risco aumentado de um segundo diagnóstico do câncer de mama, ou seja, a mulher com mutações do BRCA1 e BRCA2 tem alto risco de ter um novo câncer de mama, mesmo que tenha conseguido se curar de um câncer prévio.
Os homens portadores do genes BRCA1 ou BRCA2 mutantes também têm um risco aumentado de câncer de mama, mas em proporções bem menores que nas mulheres, cerca de 10% apenas. Por outro lado, o risco de câncer de próstata é até 5 vezes maior para portadores de mutações no gene BRCA2, e 2 vezes maior para as mutações do gene BRCA1 (leia: CÂNCER DE PRÓSTATA | Sintomas e tratamento).
Há outros cânceres relacionados aos genes BRCA1 ou BRCA2 mutantes, mas a frequência é bem menor. Exemplos são os cânceres de pâncreas, cólon, colo do útero, trompas, vias biliares e melanoma.

Câncer de mama e o BRCA1 e BRCA2

De todos os cânceres relacionados às mutações dos genes BRCA1 ou BRCA2, o câncer de mama é claramente aquele com relação mais íntima. Porém, como a mutação do BRCA1 ou BRCA2 está presente em apenas 0,1% da população, a imensa maioria dos casos de câncer de mama ocorre em mulheres sem mutações destes genes. Só conseguimos identificar mutações dos genes BRCA1 ou BRCA2 em cerca de 5 a 10% de todos os casos de câncer de mama.
Resumindo:
1- a grande maioria das mulheres com câncer de mama não tem mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2.
2- a grande maioria das mulheres com mutação dos genes BRCA1 ou BRCA2 terá câncer de mama em algum momento da vida.
Só como comparação, em média, 12 em cada 100 mulheres na população geral terão câncer de mama ao longo da sua vida, enquanto que nas mulheres com mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2 esta taxa é de 60 para cada 100 mulheres.

Quando pesquisar a mutação nos genes BRCA1 ou BRCA2

Como apenas 0,1% da população possui os genes BRCA1 ou BRCA2 defeituosos não é prático nem economicamente viável sair pesquisando o gene indiscriminadamente em todo mundo.
A existência de dois familiares com câncer de mama não é sinônimo de haver uma mutação genética herdada. A maioria das pessoas ou famílias com câncer de mama não têm mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2. Para se pensar na mutação e, consequentemente, na pesquisa dos genes defeituosos, algumas características devem estar presentes:
- Diagnóstico de câncer de mama ou ovário em 3 ou mais membros da família.
- Diagnóstico do câncer de mama antes do 50 anos de idade em pelo menos um membro da família.
- Pessoas com 2 episódios distintos de câncer de mama (não estamos falando em recidiva do primeiro tumor, mas sim em cura e surgimento posterior de um novo câncer).
- Familiares próximos com câncer de mama e câncer de ovário.
- Câncer de mama em homens.
- Câncer de mama nas duas mamas.
- Paciente com câncer de mama e vários familiares com outros tipos de câncer, como pâncreas, próstata ou cólon.

Teste genético para mutações do genes BRCA 1 ou BRCA 2

A interpretação dos resultados dos testes genéticos para BRCA 1 ou BRCA 2 nem sempre é fácil de ser feita. Os resultados podem ser:
1. Positivo para a mutações reconhecidamente perigosas dos genes BRCA1 ou BRCA2 – Significa que foi identificada na paciente uma mutação que é conhecida por estar associada com um aumento do risco para o câncer de mama ou ovário.
2. Provável negativo – Significa que a paciente não tem uma mutação conhecida do BRCA1 ou BRCA2. Este resultado não exclui a possibilidade da paciente ter um risco hereditário de câncer. Nem todas as mutações são detectadas nos testes atuais. Além disso, há muitas mutações genéticas que ainda não foram descobertas.
3. Negativo real – Significa que uma mutação do BRCA1 ou BRCA2 sabidamente existente em um dos seus familiares foi descartada na paciente. Este resultado geralmente significa que os riscos de câncer de mama na paciente são os mesmos que as de outras mulheres na população em geral.
4. Positivo para a mutação genética de significado desconhecido – Significa que a paciente tem uma mutação genética, mas não se sabe ainda se esta mutação específica aumenta o risco de câncer de mama ou câncer de ovário.
Atenção: um resultado negativo não significa que você não possa desenvolver um câncer, assim como um resultado positivo não quer dizer que você obrigatoriamente irá desenvolver câncer. Nos casos de teste positivo, entre 50 e 85% das mulheres irão desenvolver câncer de mama em algum momento da vida. No caso do câncer de ovário, esta taxa é de 15 a 45% (mais alta no BRCA1 que no BRCA2).

O que fazer quando a pesquisa genética para mutações do BRCA1 ou BRCA 2 é positiva

Quando a paciente recebe a notícia de ter uma mutação reconhecidamente perigosa dos genes BRCA1 ou BRCA2, algumas opções para a prevenção do câncer de mama e de ovário devem ser colocadas à mesa.
a) Rastreio frequente
Mulheres devem seguir a seguinte rotina de rastreio de malignidades:
- Auto-exame da mama mensalmente com início aos 18 anos.
- Exame clínico das mamas por médico experiente duas a quatro vezes por ano, começando aos 25 anos.
- Mamografia ou ressonância magnética da mama a cada seis meses, com início aos 25 anos.
- Rastreio do câncer de ovário com ultra-som transvaginal e níveis sanguíneos de CA-125 duas vezes por ano, com início aos 35 anos (ou 10 anos antes do caso mais precoce da família).
Homens devem seguir a seguinte rotina de rastreio de malignidades:
- Auto-exame da mama mensalmente.
- Exame clínico das mamas por médico experiente semestralmente.
- Mamografia anual, principalmente se houver ginecomastia (leia: GINECOMASTIA (mama masculina)).
- Rastreio apropriado para o câncer da próstata.
b) Cirurgia preventiva
A mastectomia (retirada cirúrgica das mamas) bilateral e a remoção das trompas e dos ovários é uma opção radical, mas com resultados muito favoráveis na prevenção do câncer nas pacientes com mutações dos genes BRCA1 ou BRCA2.
A retirada das mamas reduz em mais de 90% o risco de câncer de mama. A cirurgia mais efetiva é a retirada total da mama, mas técnicas mais modernas, que envolvem a preservação dos mamilos e da pele parece ter resultados semelhantes com menos danos estéticos. A maioria das mulheres pode fazer uma cirurgia plástica reconstrutora após a mastectomia.
Nas mulheres entre 35 e 40 anos, com prole já estabelecida, a retirada dos ovários pode ser também indicada. Este procedimento reduz o risco de câncer de ovário em 90% e também colabora com uma redução de 60% no câncer de mama.
Apesar dos resultados favoráveis, ambas as cirurgias acarretam grande impacto emocional nas pacientes. A mastectomia bilateral pode ter efeitos desfavoráveis tanto na auto-estima quanto na libido da paciente. Já a ooforectomia (retirada dos ovários) leva à menopausa precoce (leia: MENOPAUSA PRECOCE).
c) Prevenção com medicamentos
Um medicamento chamado tamoxifeno pode reduzir o risco de câncer de mama nas mulheres que apresentam mutações do BRCA, embora o grau de redução não esteja ainda claro. Anticoncepcionais hormonais (pílula, adesivo de pele, anel vaginal ou implante) podem diminuir o risco de câncer de ovário.
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VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA BENIGNA

VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA BENIGNA

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A vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), também chamada de vertigem posicional ou vertigem postural, é a causa mais comuns de vertigem, sendo caracterizada por breves episódios de tonturas desencadeadas, habitualmente, por movimentos da cabeça. A vertigem posicional paroxística benigna surge por problemas no ouvido interno, que é um dos órgãos responsáveis pelo nosso equilíbrio.
Neste texto vamos abordar os seguintes pontos sobre a vertigem posicional paroxística benigna:
  • O que é vertigem.
  • O que é a vertigem posicional paroxística benigna.
  • Sintomas da vertigem posicional paroxística benigna.
  • Tratamento da vertigem posicional paroxística benigna.

O que é vertigem?

Todo mundo acha que sabe o que é tontura, mas esse termo é muitas vezes usado de forma equivocada para descrever sensações como desequilíbrio, náuseas, hipotensão, fraqueza, visão dupla, turvação visual, mal-estar, etc. A tontura verdadeira é aquela que se apresenta como uma falsa sensação de movimento próprio ou do ambiente, estando frequentemente associada a desequilíbrio e/ou enjoos.
Se você não consegue se equilibrar, mas não tem a falsa sensação de que você ou o ambiente ao redor está em movimento, isso não é tontura. Por exemplo, pacientes com lesões neurológicas podem perder a capacidade de se manter equilibrados em pé, sem que necessariamente sintam-se tontos. Tontura é aquilo que sentimos quando rodamos rapidamente ou quando estamos bêbados.
Quando a tontura é causada por uma sensação de movimento rotatório, ou seja, quando parece que tudo ao redor está girando, damos o nome de vertigem. A vertigem é o tipo mais comum de tontura.

O que é a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB)

Para entender a VPPB é preciso primeiro conhecer o  funcionamento do ouvido interno.
O labirinto é um órgão presente dentro do ouvido, composto por um conjunto de arcos semicirculares que possuem líquidos em seu interior. A movimentação destes líquidos é que auxilia o cérebro a identificar movimentos do corpo e a nos manter em equilíbrio. Graças ao labirinto, o cérebro consegue interpretar movimentos angulares, acelerações lineares e forças gravitacionais.
Labirinto
Você sabe por que ficamos tontos depois de rodarmos? Porque quando paramos de rodar, apesar de já estarmos parados, os líquidos dentro do nosso ouvido interno ainda ficam em movimento rotacional por alguns segundos, fazendo com que o cérebro interprete que ainda estamos rodando. Por isso, apesar de parados, sentimos a sensação de rotação, caracterizando a tontura e a vertigem.
Para saber mais sobre tonturas e vertigens, leia também:
O QUE É A LABIRINTITE.
TONTURA E VERTIGEM | Causas e sintomas.
CINETOSE | ENJOO DE MOVIMENTO.
A ocorrência da vertigem posicional paroxística benigna é habitualmente atribuída à presença de cristais de cálcio no interior do canal semicircular posterior, que é o mais inferior dos 3 canais do labirinto e o responsável pela detecção de aceleração linear da cabeça . A presença destes cristais altera o fluxo normal de líquido dentro do canal, levando a interpretações equivocadas do cérebro quando há movimentos do corpo, principalmente da cabeça. A VPPB é classicamente desencadeada por movimentos específicos da cabeça (explico melhor mais à frente).
Cerca de 35 a 40% dos casos de vertigem posicional paroxística benigna são idiopáticos, ou seja, não apresentam uma causa estabelecida. Leves traumatismos de cabeça podem ser o fator desencadeante em cerca de 15 a 20% dos pacientes.  Os casos restantes são geralmente provocados por outras doenças, como otite média (leia: OTITE MÉDIA | Dor de ouvido), cirurgias da cabeça, doença de Meniere, neurite vestibular, enxaqueca e diversas outras doenças do ouvido.

Sintomas da vertigem posicional paroxística benigna

Os pacientes com VPPB se queixam, habitualmente, de episódios recorrentes de vertigem com duração de menos de um minuto. Náuseas e tonturas também podem ocorrer. Apesar de cada episódio individual ser breve, estes podem se repetir seguidamente durante dias, semanas ou até meses (a duração média é de duas semanas). Os pacientes, muitas vezes, têm remissões súbitas espontâneas, e recaídas meses depois.
Os episódios de tontura são provocadas por movimentos específicos da cabeça, como olhar para cima, deitar ou levantar-se, ou rolar na cama. O quandro pode surgir subitamente, com vertigens que aparecem pela primeira vez logo que o paciente acorda e tenta se levantar.
A presença de nistagmo, que são movimentos rítmicos e anormais do olho são típicos da vertigem posicional paroxística benigna. Há manobras que podem ser feitas durante o exame físico, como o teste de Dix-Hallpike, que ajudam a desencadear a vertigem e o nistagmo, facilitando o diagnóstico da VPPB.

Tratamento da vertigem posicional paroxística benigna

Existem várias manobras fisioterápicas com a cabeça que têm como objetivo movimentar os cristais de cálcio de forma a expulsá-los dos canais do labirinto. Essas técnicas são chamadas de manobras de reposicionamento otolítico e apresentam excelentes resultados.
Realizada no consultório do seu médico, as manobras de reposicionamento otolítico são compostas por vários posicionamentos simples e lentos da cabeça. Cada posição é mantida por cerca de 30 segundos depois do desaparecimento da vertigem ou do nistagmo. Esta técnica é geralmente eficaz após uma ou duas sessões.
O seu otorrinolaringologista provavelmente irá lhe ensinar como realizar o procedimento em si mesmo, para que você possa fazê-lo em casa antes de voltar ao consultório para nova avaliação.
Medicamentos habitualmente não são necessários para tratar a vertigem posicional paroxística benigna.
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SÍNDROME DOS VÔMITOS CÍCLICOS

SÍNDROME DOS VÔMITOS CÍCLICOS

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A síndrome dos vômitos cíclicos é uma desordem conhecida desde o século XIX, caracterizada por episódios recorrentes e intensos de vômitos, sem que nenhuma causa aparente consiga ser determinada. As crises de vômitos vão e voltam, mas no período de pausa, o paciente encontra-se perfeitamente saudável e sem queixas.
Neste artigo vamos abordar os seguintes pontos sobre a síndrome dos vômitos cíclicos:
  • O que é a síndrome dos vômitos cíclicos.
  • Causas da síndrome dos vômitos cíclicos.
  • Sintomas da síndrome dos vômitos cíclicos.
  • Complicações da síndrome dos vômitos cíclicos.
  • Tratamento da síndrome dos vômitos cíclicos.

O que é a síndrome dos vômitos cíclicos

Como explicado na introdução, a síndrome dos vômitos cíclicos é uma desordem caracterizada por crises intensas e repetidas de náuseas e vômitos, sem motivo aparente, que se alternam com períodos de pausa, quando o paciente encontra-se sem sintomas ou queixas.
Síndrome dos vômitos cíclicos
Antigamente pensava-se que a síndrome dos vômitos cíclicos era uma doença que afetava apenas as crianças. Hoje, porém, sabe-se que este problema pode surgir em qualquer faixa etária. Estudos sugerem que a síndrome dos vômitos cíclicos afeta cerca de 2% das crianças em idade escolar.  O número de casos diagnosticados em adultos está aumentando progressivamente, mas não existem grandes estudos determinado a sua real incidência neste grupo.
Para se pensar em síndrome dos vômitos cíclicos, o paciente precisa apresentar os  seguintes critérios:
  1. Três ou mais episódios distintos  de vômitos recorrentes nos últimos 6 meses.
  2. Intervalos entre as crises, com resolução completa das queixas e sintomas.
  3. Episódios de vômitos estereotipados, com início, duração e sintomas sempre muito parecidos.
  4. Ausência de uma causa identificável para as crises de vômitos.
Nas crianças, os sintomas costumam aparecer entre os 5 e 10 anos de idade, enquanto que nos adultos o doença surge ao redor dos 35 anos. O diagnóstico da síndrome dos vômitos cíclicos costuma ser estabelecido com mais rapidez nas crianças, pois, como o distúrbio é mais comum nesta faixa etária, os pediatras estão mais habituados a lidar com este problema.

Causas da síndrome dos vômitos cíclicos

As causas da síndrome dos vômitos cíclicos são desconhecidas. Na verdade, não se sabe se há uma única causa ou se o distúrbio é uma manifestação comum de várias doenças distintas.
Sabe-se atualmente que há uma relação da síndrome dos vômitos cíclicos com a enxaqueca (leia: DOR DE CABEÇA | Enxaqueca e sinais de gravidade). Alguns fatos corroboram com essa hipótese:
- Cerca de 1/3 dos pacientes com síndrome dos vômitos cíclicos também têm crises de enxaqueca.
- Crianças com síndrome dos vômitos cíclicos costumam desenvolver enxaqueca quando adultos.
- Mais de 80% dos pacientes com síndrome dos vômitos cíclicos possuem história familiar positiva para enxaqueca.
- Cerca de 80% dos pacientes apresentam melhora quando tratados para enxaqueca, mesmo aqueles que não têm dor de cabeça.
Apesar da associação com a enxaqueca, outras doenças também parecem apresentar relação com a síndrome dos vômitos cíclicos, como alergia à alimentos (leia: ALERGIA ALIMENTAR | Alergia à comida), doenças mitocondriais, defeitos no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e a neuropatia hereditária sensitiva autonômica.
A síndrome dos vômitos cíclicos também pode ter relação com os hormônios femininos. Algumas meninas apresentam a síndrome nos primeiros meses de menstruação da vida. Em algumas mulheres adultas com síndrome dos vômitos cíclicos, as crises de vômitos têm nítida relação com o período menstrual. O uso de anticoncepcionais orais é controverso; em alguns casos há melhora, mas em outros, as crises podem ser desencadeadas pelos hormônios (leia: COMO TOMAR O ANTICONCEPCIONAL).
O uso crônico de maconha também tem sido descrito como fator de risco para a síndrome dos vômitos cíclicos (leia: MACONHA | Efeitos no organismo). Nestes casos, a suspensão da droga por 1 ou 2 semanas é suficiente para as crises cessarem.
Quando os episódios de vômitos frequentes surgem na gravidez, chamamos de hiperemese gravídica. A denominação é diferente, pois, aparentemente, as causas são distintas (leia: ENJOOS E VÔMITOS NA GRAVIDEZ).

Sintomas da síndrome dos vômitos cíclicos

Como o próprio nome da doença já diz, a síndrome dos vômitos cíclicos se caracteriza por episódios repetidos e cíclicos de vômitos. O paciente vomita várias vezes ao longo do dia, por mais de um dia, chegando a vomitar mais de 4 vezes em apenas 1 hora. Em geral, os episódios de vômitos duram 24 a 48 horas, mas podem demorar até 1 semana para desaparecer. As crises são mais curtas nas crianças e mais longas nos adultos. Passada a crise, o paciente fica aparentemente saudável e sem queixas, até o aparecimento de novos episódios, que podem ocorrer somente após  semanas ou meses.
Cerca de 2/3 dos pacientes conseguem identificar um fator  de gatilho para as crises, como infecções respiratórias, alimentos, esforço físico intenso, crises de estresse, medicamentos, jejum prolongado, etc.
Os episódios de vômitos costumam ser estereotipados, ou seja, apresentam caraterísticas muito semelhantes, como fator desencadeante, hora do início, tempo de duração, intensidade e sintomas associados.
Além das náuseas e vômitos, o paciente com síndrome dos vômitos cíclicos pode apresentar outros sintomas associados, como dor abdominal, dor de cabeça, diarreia, intolerância a luz (fotofobia), tonturas, etc.

Complicações da síndrome dos vômitos cíclicos

A principal complicação imediata da síndrome dos vômitos cíclicos é a desidratação. Em alguns casos, as crises de vômitos são tão intensas e duradouras que o paciente precisa ser internado para administração de soros por via intravenosa. O paciente não consegue se alimentar nem ingerir líquidos. Os principais sintomas da desidratação são o ressecamentos das mucosas, sede intensa, palidez da pele e redução do volume de urina.
A passagem frequente de conteúdo gástrico altamente ácido pelo esôfago e boca pode causar algumas complicações, como esofagite (inflamação do esôfago) e corrosão do esmalte dos dentes.

Tratamento da síndrome dos vômitos cíclicos

Não há cura para síndrome dos vômitos cíclicos través de tratamentos. Todavia, na maioria dos casos, principalmente nas crianças, a doença desaparece espontaneamente após alguns anos, geralmente na fase pré-puberal.
Como não há tratamento curativo, os cuidados médicos se voltam para a prevenção das complicações e controle dos sintomas. Se o paciente não consegue se alimentar e hidratar, ele deve ser internado para administração de soros. Medicamentos, como antieméticos (remédios para enjoos), sedativos, inibidores da acidez gástrica e antidepressivos são frequentemente usados.
Como já referido, muitos pacientes melhoram se forem tratados como se tivessem enxaqueca. Propranolol, amitriptilina, sumatriptano e ciproeptadina são drogas que podem ser tentadas.
Em geral, o prognóstico da doença é bom. A maioria dos pacientes consegue controlar os sintomas da doença até que a mesma desapareça sozinha após alguns anos.