quinta-feira, 28 de agosto de 2014

SAÚDE NOTICIAS = AMAMENTAR DIMINUI O RISCO DE DEPRESSÃO PÓS PARTO

Amamentar diminui o risco de depressão pós-parto

Estudo coordenado por Bárbara Figueiredo da UMinho
envolveu 145 mulheres

2014-08-27
Bárbara Figueiredo: “Os benefícios da amamentação na saúde da mãe e do bebé têm sido extensivamente demonstrados ao longo dos últimos anos
Bárbara Figueiredo: “Os benefícios da amamentação na saúde da mãe e do bebé têm sido extensivamente demonstrados ao longo dos últimos anos"
A amamentação aumenta o bem-estar psicológico das mães e diminui o risco de depressão pós-parto. Esta é uma das conclusões da investigação das universidades do Minho e Miami (EUA), recentemente publicado na revista “Psychological Medicine”.

A Organização Mundial de Saúde e outras entidades como a secção da Comissão Europeia para a Saúde Pública recomendam a amamentação exclusiva durante pelo menos seis meses. No entanto, os estudos têm tido dificuldade em identificar que mulheres apresentam maior probabilidade de não manter este tipo de amamentação.

A identificação das mães em risco de cessação precoce de amamentação é considerada uma prioridade em termos de saúde pública.

“Os benefícios da amamentação na saúde da mãe e do bebé têm sido extensivamente demonstrados ao longo dos últimos anos. Contudo, pouco se sabe quanto ao bem-estar psicológico da mãe no período pós-parto”, afirma a investigadora Bárbara Figueiredo, que contou com a colaboração de Catarina Canário (Unidade de Investigação Aplicada em Psicoterapia de Psicopatologia da UMinho) e da especialista Tiffany Field (Escola Médica da Universidade de Miami)

O aleitamento em exclusivo durante pelo menos três meses beneficia o ajustamento psicológico da mãe
O aleitamento em exclusivo durante pelo menos três meses beneficia o ajustamento psicológico da mãe
Este estudo – “Breastfeeding is negatively affected by prenatal depression and reduces postpartum depression” – procurou verificar se a depressão durante a gravidez interferia na duração da amamentação exclusiva e se esta, por sua vez, reduzia o risco de depressão pós-parto. Envolveu 145 mulheres avaliadas no 1º, 2º e 3º trimestres de gravidez, no parto e ao 3º, 6º e 12º meses após o nascimento da criança.

Os resultados demonstraram que as mães com mais sintomatologia depressiva no terceiro trimestre de gestação tendem a amamentar por menos tempo. Além disso, concluiu-se que o aleitamento em exclusivo durante pelo menos três meses beneficia o ajustamento psicológico da mãe após o parto e pode inclusive reduzir a incidência de depressão.

Bárbara Figueiredo
Doutorada em Psicologia Clínica pela UMinho, Bárbara Figueiredo é professora nesta instituição há 22 anos, tendo coordenado inúmeros projectos financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação Bial. É responsável pela Unidade de Estudos da Família e Intervenção do Centro de Investigação em Psicologia e membro do Serviço de Psicologia da UMinho. Tem mais de duas centenas de publicações a nível nacional e internacional, dedicando-se particularmente à investigação e intervenção no domínio da gravidez e parentalida

TRATAMENTO DO QUELOIDE E DA CICATRIZ HIPERTRÓFICA

TRATAMENTO DO QUELOIDE E DA CICATRIZ HIPERTRÓFICA

O queloide é uma forma anormal e esteticamente indesejada de cicatrização da pele, caracterizada por ser uma cicatriz exuberante, grossa, com relevo e de cor avermelhada. O termo queloide tem origem grega e significa algo como “aspecto de tumor”. O nome é bem apropriado, já que o queloide é mesmo uma tumoração benigna.
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O queloide pode surgir após qualquer tipo de lesão da pele, incluindo feridas comuns, cortes cirúrgicos, acne, colocação de piercing e até tatuagens.
É importante destacar que nem toda cicatriz grande e feia é necessariamente um queloide. Muitas pessoas que procuram ajuda do dermatologista para tratar supostas cicatrizes com queloide têm, na verdade, apenas uma cicatriz hipertrófica.
Neste artigo, nós vamos explicar as diferenças entre queloide e cicatriz hipertrófica. Vamos falar também das causas, dos sintomas, do tratamento e da prevenção do queloide.

DIFERENÇAS ENTRE QUELOIDE E CICATRIZ HIPERTRÓFICA

O processo de cicatrização normal e desejável é aquele que leva à formação de uma cicatriz plana, clara e que se limite ao local da pele que foi ferido. Tanto o queloide quanto a cicatriz hipertrófica são formas anormais de cicatrização, já que levam ao aparecimento de cicatrizes grandes e esteticamente incômodas.
O queloide é uma cicatriz espessa, com alto-relevo, dura e de coloração avermelhada/violácea. Em pessoas de raça negra, ela pode ser bem escura. É comum haver coceira ou dor, principalmente nas primeiras semanas após o evento que originou a ferida. Porém, a principal característica do queloide é o fato dele não se restringir à área lesionada. A cicatriz com queloide tende a “invadir” áreas saudáveis da pele ao redor da ferida e pode continuar a se expandir lentamente ao longo dos anos.
A cicatriz não forma o queloide imediatamente. Ele demora pelo menos 3 a 4 semanas, mas em alguns casos, pode surgir somente depois de 3 a 4 meses.
cicatriz hipertróficaA cicatriz hipertrófica, por outro lado, surge com cerca de 2 semanas. Ela, nos primeiros meses, pode até tornar-se grande, avermelhada e com alto-relevo, mas tende a ficar restrita à área da ferida. Outra grande diferença é o fato da cicatriz hipertrófica regredir com o tempo, ficando mais fina e com a cor semelhante à da pele. Na fase de regressão, que pode demorar de 1 a 2 anos, a cicatriz hipertrófica pode ficar até uma pouco mais profunda que a pele. Em casos de feridas grandes e em áreas de acúmulo de gordura, essa depressão também pode ser esteticamente incômoda.
A cicatriz hipertrófica é bem mais comum que o queloide. Se você tem uma cicatriz que acha ser um queloide, mas após alguns anos ela se torna bem mais discreta, você provavelmente tem é uma cicatriz hipertrófica que está regredindo.
Tanto o queloide quanto a cicatriz hipertrófica podem ocorrem em qualquer pessoa, mas o queloide é muito mais comum em indivíduos negros, mestiços ou de origem asiática. A cicatriz hipertrófica ocorre de forma igual em qualquer etnia.

COMO SURGE O QUELOIDE?

A origem precisa do queloide ainda é desconhecida. Sabe-se que alguns indivíduos, principalmente aqueles de etnia negra e asiática, têm uma propensão maior a produzir mediadores químicos que estimulam a proliferação de fibroblastos. Os fibroblastos são as células de reparação e produzem o colágeno que dão origem à cicatriz. O queloide é, portanto, um tumor benigno, que surge por proliferação excessiva de fibroblastos e colágeno.
Atenção, o queloide é um tumor benigno, que nada tem a ver com câncer. Quem tem queloide não apresenta risco maior de câncer de pele.
Queloide causado por acneO queloide pode surgir a partir de qualquer lesão que necessite cicatrização. Os casos mais comuns são as feridas cirúrgicas, mas pessoas com elevada predisposição podem criar queloides a partir de tatuagens, piercing no nariz ou na orelha, lesões de catapora, lesões causadas por acne ou até vacinações, principalmente a BCG para tuberculose. Queimaduras e lesões que demoram a cicatrizar são aquelas com maior risco de formação de queloides.
A ocorrência do queloide é muitas vezes imprevisível. Uma pessoa pode colocar um piercing em cada orelha e desenvolver queloide só em uma delas.
Os locais do corpo mais sujeitos à tração da pele e dos músculos, como a região frontal do tórax, costas, ombros e a parte superior dos braços são as mais frequentemente acometidas.
Apesar do efeito estético indesejado, o queloide em si não traz maiores problemas à saúde, exceto por algum grau de comichão ou dor local. Quando são muito extensos ou surgem em áreas muito expostas, como nos casos de queloides no nariz , na face ou na orelha, essa lesão pode trazer problemas emocionais sérios.

TRATAMENTO DO QUELOIDE

Não vá pensando que você vai encontrar uma pomada para queloide que seja milagrosa. Infelizmente, tratamentos simples e efetivos para curar o queloide não existem.
Entretanto, existem várias opções que, quando usadas em conjunto, costumam apresentar uma boa resposta, com amenização importante do aspecto da cicatriz.
Vamos a seguir descrever de forma sucinta as opções de tratamento mais utilizadas para amenizar as cicatrizes com queloide. Independentemente da opção escolhida, quanto mais cedo o tratamento foi instituído, melhores serão os resultados.
1- Injeção de corticoides nas lesões
A injeção de um corticoide, geralmente o acetato de triancinolona, é o tratamento mais usado para amenizar os queloides. O seu uso precoce impede as cicatrizes de ficarem muito extensas e ainda ajuda a deixá-las mais planas. As injeções podem ser repetidas a cada 1 ou 2 meses. Uma desvantagem desse tratamento é o fato das injeções serem dolorosas.
Uma nova técnica consiste na aplicação de nitrogênio líquido sobre a cicatriz por 15 segundos, antes da injeção com o corticoide. Desta forma, a dor é menor e a cicatriz torna-se mais mole, facilitando a aplicação do medicamento.
2- Gel de silicone
A aplicação de gel de silicone na cicatriz, principalmente se iniciada logo nos primeiros dias, ajuda a melhorar a sua aparência. Os melhores resultados parecem ser obtidos com lâminas ou placas de gel de silicone que são aplicadas como se fossem adesivos. O uso dessas lâminas é diário e deve durar uns 2 ou 3 meses.
3- Remoção cirúrgica do queloide
Quando o queloide já é antigo, ou se os tratamentos conservadores não funcionarem, a cirurgia torna-se a melhor opção. Na verdade, o objetivo é remover a cicatriz indesejada e tratar a nova de forma bem precoce com corticoides e gel de silicone. Esta técnica consegue ter sucesso em mais de 80% dos casos. A cicatriz nova que surge costuma ter aspecto bem mais agradável que a antiga com queloide.
4- Radioterapia (betaterapia)
A aplicação de radioterapia, que deve ser iniciada no dia seguinte da cirurgia, é extremamente eficaz, porém a sua segurança a longo prazo ainda é incerta. Aparentemente, a quantidade de radiação é muito baixa e o risco de formação de tumores malignos é pequeno. Apesar de ser uma técnica já bastante usada,  estudos a longo prazo são necessários até que esse tratamento seja considerado plenamente seguro para aplicação em pessoas jovens.
5- Fluoracil
O fluoracil é uma droga quimioterápica, usada no tratamento de alguns tipos de câncer. A sua aplicação diretamente no queloide tem bons resultados, principalmente se associado com corticoides e terapia com Laser.
6- Laser
A aplicação de Laser nas cicatrizes ainda é uma técnica com resultados controversos. Ela parece ser eficaz na redução do relevo e da vermelhidão do queloide, porém é cara e nem todos os médicos têm experiência na sua aplicação. Os melhores resultados com Laser foram obtidos em estudos que associaram essa técnica com a injeção de corticoides e fluoracil.

PREVENÇÃO DO QUELOIDE

Pessoas com história pessoal ou familiar de queloide devem evitar a todo custo situações que possam gerar cicatrizes. Se você já tem pelo menos um queloide, o mais sensato é evitar, por exemplo, a implantação de piercings, principalmente no nariz ou na orelha, que são áreas muito visíveis do corpo. Cirurgias eletivas ou com propósito exclusivamente coméstico devem ser feitas com muito cuidado, pois o resultado pode ser catastrófico.
Se a cirurgia for inevitável ou se o paciente sofrer algum acidente com trauma profundo da pele, o melhor a se fazer é consultar um dermatologista ou um cirurgião plástico para que as medidas descritas acima possam ser iniciadas precocemente, de forma a impedir o aparecimento de cicatrizes com queloides extensos.
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REUMA NOTICIAS = ARTRITE REUMATOIDE

Reumatologia

REUMA NOTICIAS = ARTRITE REUMATOIDE

Publicado em: 27 de agosto de 2014
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Ensaios clínicos randomizados de tratamentos para a artrite reumatóide (AR), que têm resultados positivos ainda são mais propensos a serem publicados do que aqueles com resultados negativos, apesar da criação do ClinicalTrials.govregistro, os pesquisadores descobriram.
A odds ratio ajustada para publicação de estudos com resultados de eficácia positiva contra negativos foi de 4,5 (IC 95% 1,9-10,8, P <0,001), de acordo comNasim A. Khan, MD , da Universidade de Arkansas em Little Rock, e seus colegas.
Ensaios positivos também foram mais propensos a ver publicação anterior (HR 1,9, IC 95% 1,2-2,9), os pesquisadores relataram online no Arthritis & Rheumatology.
"O viés de publicação continua a ser um problema significativo em RA ensaios clínicos randomizados", escreveram eles. E os efeitos disso são ampla, afetando não só a tomada de decisão clínica e expectativas do paciente, mas também a formulação de diretrizes e preocupações financeiras, como o reembolso do seguro.
ClinicalTrials.gov começou a registrar os estudos em 2000, e em 2005 o Comitê Internacional da Medical Journal Editors determinou que o registro era um requisito obrigatório para a publicação. A FDA também pediu registro para fins diferentes ensaios de fase I estudos. Os patrocinadores são incentivados e, em alguns casos necessários, a publicação de resultados de estudos registrados.
Para ver se esses esforços em direção a uma maior transparência tiveram um impacto sobre viés de publicação, os pesquisadores identificaram 143 ensaios clínicos de tratamento RA concluídos entre 2005 e 2009, 48 dos quais nunca tinham sido publicadas, mas foram encontrados em pesquisas de resumos de reuniões científicas e de outras fontes, como sites da indústria.
"Estes 48 estudos não publicados juntos se inscreveram o número impressionante de 10.000 pacientes com AR, cujas abnegada contribuição para a ciência médica, aparentemente, foi perdido porque os investigadores não queria prosseguir com a publicação dos dados", escreveu Robert BM Landewe, MD, PhD , da Universidade de Amesterdão, em um editorial de acompanhamento.
Um total de 70,6% dos estudos foram financiados pela indústria e 29,4% por organizações sem fins lucrativos.
Os resultados positivos foram encontrados em 67,4% dos estudos publicados, em comparação com apenas 31,2% dos estudos não publicados.
Para apenas 15% dos estudos foram os resultados publicados no ClinicalTrials.gov.
Apenas um terço dos estudos AR em ClinicalTrials.gov haviam sido registrados antes de os ensaios começaram, e quase 30% não haviam sido registrados até que tinha sido terminado.
O fato de que alguns estudos só foram registrados no momento da apresentação manuscrito parecia sugerir que "os investigadores apenas cumprir este requisito, a fim de obter um artigo publicado", escreveu Landewe.
Além disso, apesar de muitas das principais revistas exigem registo, uma pesquisa com 200 periódicos constatou que menos de um terço mencionou a exigência em suas instruções aos autores.
No geral, os tempos médios até a publicação foram 30 e 49 meses para os estudos positivos e negativos, respectivamente. O tempo para a publicação fez melhorar ao longo do tempo, no entanto, sendo 55 meses para os ensaios concluídos até 2005 e 34 meses para aqueles concluída até 2009.
"É bastante evidente do nosso e de outros estudos que o registro de ensaios clínicos por si só não garantem a publicação atempada de resultados", Khan e colegas observaram.
A "meta razoável" para a publicação poderá ser de 1 a 2 anos após os estudos forem concluídos, eles argumentaram. Este objetivo pode ser mais vezes encontrou-se com a crescente prática de revistas médicas que fazem aceitos artigos disponíveis on-line, eles observaram.
"O aumento da percepção das limitações dos mecanismos existentes para a transparência na conduta e divulgação dos resultados de ensaios clínicos tem levado a demandas por mecanismos alternativos, como a divulgação do Relatório de Estudo Clínico padronizado envolvendo drogas aprovadas pela FDA, o acesso limitado a dados em nível de paciente mascarados, ou divulgação do FDA revisão de todos os novos medicamentos ", escreveram eles.
São necessários esforços concertados por parte de médicos, cientistas, a indústria farmacêutica, empresas de seguros e pacientes para limitar ainda mais a existência eo impacto do viés de publicação, eles concluíram.
Limitações incluiu a inclusão de apenas AR ensaios clínicos randomizados, por isso os resultados não podem ser generalizados para outras áreas da medicina, ea incapacidade dos pesquisadores para obter informações resultado para 16 dos estudos não publicados.
Os autores do estudo não relataram conflitos de interesses financeiros.

REUMA NOTICIAS = CIRURGIA NENHUMA AJUDA PARA MELHORA NA OSTEOARTRITE NO JOELHO

Cirurgia nenhuma ajuda para melhora na Osteoartrite do joelho

Publicado em: 27 de agosto de 2014
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A cirurgia artroscópica para lesões meniscais degenerativas em pacientes com osteoartrite do joelho ligeira apresentaram nenhum benefício para a função ou dor, uma meta-análise determinada.
Em ensaios clínicos randomizados, que incluiu 805 pacientes, a diferença média padronizada para a função em seis meses foi de 0,25, que foi convertido em uma lesão no joelho e osteoartrite Outcome Score de 5,6 (IC 95% ,45-10,8). Isso não alcançou a diferença minimamente importante, de 10, de acordo com Moin Khan, MD , da Universidade McMaster, em Hamilton, Ontário, e colegas.
O procedimento também não mostrou benefícios para a dor em 6 meses, com uma diferença média de 0,20 (IC 95% -0,67 a 0,26, P = 0,36) em escalas analógicas visuais, disseram os pesquisadores na CMAJ.
Muitos pacientes com osteoartrite do joelho (OA) também têm lesões meniscais degenerativas, e enquanto estudos randomizados anteriores encontraram nenhum benefício para a cirurgia artroscópica com artrite severa, o papel da cirurgia no contexto mais suave OA é menos clara.
Para avaliar as evidências disponíveis para a cirurgia artroscópica em relação a gestão não-operatório nestes pacientes, Khan e seus colegas conduziram uma revisão sistemática da literatura, identificando sete ensaios clínicos randomizados.
Um estudo tinham um baixo risco de viés, enquanto os outros seis todos tiveram risco incerto ou alta.
Média de idade dos pacientes foi de 56, e todos tinham documentado lesões meniscais degenerativas.
Cinco dos ensaios avaliaram a função longo prazo, até 2 anos após o procedimento, e encontraram diferenças médias padronizadas de 1,6 (IC 95% menos 2,2-5,2) na pontuação do joelho resultado, o que não encontram no limiar de diferença minimamente importante pacientes.
Outra ferramenta para avaliar a função, o Joelho Lysholm Scoring Scale, também não encontraram nenhuma melhoria com a cirurgia em três ensaios, com uma diferença média padronizada de 0 (IC 95% menos 0,22-,21, I 2 = 0%, P = 0,46)
"O [minimamente importante diferença] é o menor efeito que um paciente informou que percebem como valioso o suficiente para justificar uma mudança no manejo terapêutico, quando pesando os benefícios esperados contra os possíveis danos de uma intervenção", explicaram os pesquisadores.
Heterogeneidade foi muito baixa nesses cinco ensaios (I 2 = 20%, P = 0,28).
Três ensaios considerado dor a longo prazo, e mais uma vez não encontrou melhora nos escores de dor, com diferenças médias de menos (IC 95% menos 0,28-0,15) 0,06.
Nestes ensaios, também, a heterogeneidade foi baixa (I 2 = 0%, P = 0,75).
Dois dos ensaios incluíram informações sobre eventos adversos. Em um deles, houve uma infecção no grupo de cirurgia, e, no segundo, três pacientes do grupo de cirurgia e dois controles apresentaram eventos adversos graves, incluindo um óbito em cada grupo.
"No contexto de recursos limitados de saúde, os médicos devem selecionar cuidadosamente os pacientes com patologia meniscal degenerativa que se beneficiariam de uma intervenção cirúrgica," Khan e colegas escreveram.
Os resultados desta meta-análise sugerem que "uma tentativa inicial de intervenções não-operatórias devem desempenhar um papel importante para os pacientes de meia-idade", eles afirmaram.
Em um comunicado à imprensa, co-autor Mohit Bhandari, MD, PhD , também da Universidade de McMaster, disse que "o desbridamento artroscópico ou washout de osteoartrite do joelho tem sido objecto de grande escrutínio com base em provas que sugerem os pacientes recebam nenhum benefício do procedimento. Nós re preocupados que muitos cirurgiões em todo o mundo ainda pode estar fazendo este procedimento. "
Este estudo fornece "evidência moderada" para a falta de benefícios para a cirurgia em OA leve, mas mais pesquisas serão necessárias para esclarecer mais detalhadamente os custos dos procedimentos cirúrgicos e não-cirúrgicos e analisar a influência de fatores como índice de massa corporal e da duração e a gravidade dos sintomas.
Os resultados de vários estudos em andamento também deve fornecer orientações adicionais quando disponíveis, os pesquisadores notaram.
A limitação da análise foi a partilha de várias medidas de resultados diferentes.
Os autores declararam relações relevantes com Smith & Nephew, Stryker, Amgen, Zimmer, Moximed, Bioventus, DePuy, e Eli Lilly.