CONHEÇA SOBRE AS DOENÇAS REUMÁTICAS
ESTE BLOG TEM COMO FINALIDADE ALERTAR AS PESSOAS SOBRE OS SINTOMAS DAS DOENÇAS REUMÁTICAS PARA QUE AO RECONHECEREM OS PRIMEIROS SINTOMAS PROCUREM UM MÉDICO, POIS SOMENTE ELE PODERÁ DAR O DIAGNOSTICO CORRETO E PRESCREVER O MEDICAMENTO EXATO.
Sabe escolher azeite de qualidade? Se vai só pela acidez está errado!
Especialistas desvendam segredos na UTAD
2014-04-03
A provar azeite é que se aprende a escolhê-lo
Para desvendar os segredos de um bom azeite, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) recebeu um Curso de Prova de Azeite, conduzido por peritos em olivicultura e destinado a produtores, estudantes e público em geral.
“Devemos valorizar as qualidades sensoriais do azeite como os aromas e sabores frutados, amargos, picantes e doces, bem como detectar possíveis defeitos. A acidez não deverá ser o único factor de qualidade”, declara o especialista Francisco Pavão.
A maioria dos consumidores escolhe o azeite de acordo com a acidez, um “procedimento que está completamente errado“, de acordo com o responsável, “pois esta constitui apenas um dos parâmetros de qualidade”.
Outros consumidores deixam-se influenciar pela cor do azeite, optando por azeites com cores mais claras. No entanto, na análise sensorial, a cor não é avaliada.
Os participantes provaram Azeites Virgens Extra e Azeites Virgens “com o objectivo de dar a conhecer as características sensoriais” do produto.
“Os dois são extraídos directamente da azeitona, pelo que podem ser denominados de ‘sumo de azeitona’, enquanto o Azeite resulta da mistura de azeite refinado (através de produtos químicos) com um pouco de Azeite Virgem”, explica Francisco Pavão.
Os especialistas defendem que os consumidores devem optar, em primeiro lugar, por Azeites Virgem Extra e depois Virgem, dependendo da aplicação que querem dar ao azeite.
As explicações dos especialistas foram seguidas atentamente
“O Azeite Virgem Extra não tem defeitos sensoriais e apresenta acidez expressa em ácido oleico até 0,8%. Já o Azeite Virgem poderá ter alguns defeitos sensoriais, ainda que ligeiros, e acidez compreendida entre os 0,8% e os 2%,” elucida o perito.
Além disso, o especialista salienta que a acidez apenas é detectada através de análise físico-química, não sendo perceptível na prova.
O curso sublinhou também os benefícios para a saúde do azeite que, além da acção antioxidante das vitaminas A, D, E e K, tem efeitos analgésicos, anti-inflamatórios, tónicos e protectores da pele, auxiliando ainda na fixação de cálcio, na melhoria do sistema digestivo e no controlo da diabetes.
Questionado sobre o uso de fitofármacos (pesticidas e fertilizantes) no olival, Francisco Pavão defende que “o uso deste tipo de produtos está associado à manutenção da superfície do solo e ao combate a pragas e doenças.” No entanto, “são usados no âmbito de sistemas de agricultura que minimizam impactos no ambiente, nomeadamente a Produção Integrada e a Agricultura Biológica.”
A iniciativa integra-se no Projecto Olivatmad – Redes Temáticas de Informação e Divulgação da Fileira Olivícola em Trás-os-Montes e Alto Douro, organizado em parceria com o Departamento de Agronomia e o Centro de Investigação e Tecnologias Agroambientais e Biológicas da UTAD.
A infecção urinária é
uma das doenças bacterianas mais comuns no ser humano,
principalmente no sexo feminino. Estima-se que 60 a 70% das mulheres terão pelo
menos um episódio de infecção urinária durante a sua vida.
A cistite, que é a infecção da bexiga, é a forma de infecção urinária mais comum e se
caracteriza por sintomas como dor ao urinar e necessidade constante de fazer
xixi, mesmo quando a bexiga encontra-se vazia.
Muitas mulheres têm
mais de um episódio de cistite durante a vida. Outras têm mais de um episódio
por ano. Ainda há, também, aquelas que apresentam a chamada infecção urinária
de repetição, com mais de 3 episódios de cistite a cada ano.
A cistite ocorre
quando bactérias naturais do intestino (enterobactérias) e da região ao redor
do ânus, tais como E.coli, Proteus e Klebsiella,
conseguem migrar para a região da vagina, passando a colonizar a entrada
do uretra, canal que transporta a urina vinda da bexiga. Uma vez na uretra, as
bactérias conseguem facilmente chegar à bexiga, onde irão se multiplicar e
provocar intensa reação inflamatória.
A infecção urinária é
uma doença causada pela contaminação da bexiga por bactérias do seu próprio
corpo. Não é, portanto, uma doença transmitida de uma pessoa para outra.
Nem toda infecção
urinária pode ser prevenida, todavia, medidas que evitem ou dificultem a
migração de bactérias dos intestinos para a bexiga ajudam a reduzir o risco.
Neste artigo
falaremos sobre algumas medidas simples que podem ser instituídas com o intuito
de reduzir a incidência de infecções urinárias. Vamos focar na mulheres, pois a
infecção urinária é muito mais
comum no sexo feminino. As infecções
urinárias no homem costumam estar relacionadas a problemas urológicos, tais
como doenças da próstata, presença de cateter vesical ou duplo J, ou
defeitos anatômicos da região urogenital. Homens jovens com infecção urinária
frequente devem ser avaliados por um urologista.
Se você quiser saber mais sobre cistite
e infecção urinária, acesse nosso diretório de artigos sobre o tema através do
seguinte link:
Dica
nº 1 – Sempre passar o papel
higiênico de frente para trás
Como a infecção
urinária é provocada por bactérias que vêm do períneo e da região anal, na hora
que você for limpar o ânus ou a vagina com um papel higiênico, a direção deve
ser sempre de frente para trás, ou seja, o papel passa primeiro na vagina e
depois do ânus, nunca o contrário. O objetivo é não arrastar bactérias da
região anal em direção à vaginal.
Seguindo a mesma
lógica, não se deve passar o mesmo papel duas vezes seguidas. Passe o papel uma
vez. Se ainda precisar limpar mais, use um novo pedaço.
Dica
nº 2 – Evite uma higiene íntima excessiva
A cistite pode ser
provocada por maus hábitos de higiene, mas também por excesso de higiene. A
vagina possui sua flora natural de germes, que ajudam a impedir a chegada de
bactérias nocivas vindas do ânus. Se você limpa a região da vulva e do períneo
com muita frequência, ou uso produtos antissépticos especiais, pode haver uma
redução da população natural de bactérias da sua vagina, o que acaba
facilitando a vida das bactérias invasoras, que encontraram muito menos
concorrência ao chegar na região ao redor da uretra.
Portanto, a limpeza
deve ser feita de forma parcimoniosa e somente com água e sabão neutro. Não é
preciso gastar dinheiro comprando produtos especiais para higiene íntima.
Dica
nº 3 – Evite banhos de banheira
A água da banheira
torna-se rapidamente povoada por bactérias da região do períneo. Se você ficar
muito tempo sentada, há um risco maior de enterobactérias conseguirem migrar
para a região ao redor da uretra. Ficar relaxando na banheira cheia de espuma é
muito bonito em filmes, mas se você tem problemas de infecção urinária
frequente, dê preferência a banhos de chuveiro.
Obs: banhos de
piscina ou de mar não são problemas, não só pelo volume de água muito maior,
mas também pela presença do cloro na piscina ou de altas concentrações de iodo
e sal do mar.
Dica
nº 4 – Evite ducha vaginal
O banho de chuveiro é
a forma mais segura, porém, não se deve direcionar a ducha em direção à vagina.
Duchas vaginais não ajudam na higiene íntima e ainda facilitam a migração de
enterobactérias.
Dica
nº 5 – Não use produtos químicos na região íntima
Produtos químicos,
como perfumes, desodorantes ou talcos não devem ser usados nas partes íntimas,
pois ele podem provocar irritação. Bactérias se aderem mais facilmente em locais
onde a pele encontra-se irritada. Se a região ao redor da uretra estiver
inflamada, as enterobactérias terão mais facilidade de colonizar o local. Evite
usar qualquer produto que seja à base de álcool ou tenha cheiro forte nesta
região.
Dica
nº 6 – Troque o absorvente íntimo com frequência
A presença de umidade
e sangue aumenta muito o risco de proliferação de bactérias. Não deixe o seu
absorvente íntimo ficar cheio por muito tempo, principalmente se for um
absorvente externo, que pode deixar a pele ao redor da uretra úmida e com
sangue. Ainda há controvérsias entre os especialistas sobre qual tipo de
absorvente é o mais perigoso: internos ou externos. Na dúvida, independente do
absorvente usado, troque-o com frequência.
Dica
nº 7 – Urine depois das relações sexuais.
A infecção urinária
não é uma doença sexualmente transmissível, mas o ato sexual por si só produz
atrito, o que leva à irritação da região genital e ajuda a espalhar as
bactérias do períneo. O ato de urinar ao fim de cada relação ajuda a
“lavar” a uretra, empurrando para fora as bactérias que possam ter migrado
durante o sexo.
Obs: o uso de
camisinha não diminui o risco de infecção urinária pós-coito. Lembre-se, a
bactéria não vem do parceiro.
Dica
nº 8 – Lave a região do períneo antes de ter relações sexuais
Lavar com água e
sabão a região anal e perineal logo antes do ato sexual ajuda a reduzir a
quantidade de enterobactérias que possam ser empurradas em direção à vagina.
Dica
nº 9 – Evite sexo anal
O sexo anal,
principalmente se procedido por sexo vaginal, aumenta muito o risco de infecção
urinária. O motivo é óbvio, pois bactérias da região anal são levadas
diretamente para a vagina. Mas, mesmo o sexo anal isolado pode ser suficiente
para espalhar bactérias do reto pela região do períneo.
Dica
nº 10 – Beba bastante água
A ingestão de líquido
mantém a urina mais diluída e faz com que o paciente sinta necessidade de
urinar com mais frequência, ajudando a expelir bactérias que estejam no trato
urinário.
Dica
nº 11 – Evite segurar a urina por muito tempo
Evite ficar
intervalos maiores que 4 horas sem urinar. A urina parada na bexiga facilita a
proliferação de bactérias.
Dica
nº 12 – Não use espermicidas
A aplicação de
espermicidas, sejam em gel ou creme, aumenta o risco de infecção urinária, pois
eles podem causar irritação na região genital. Da mesma forma, camisinhas que
contenham espermicidas também devem ser evitadas.
Dica
nº 13 – Evite o uso de diafragma
Mulheres que usam
diafragma e têm infecção urinária frequentemente devem ponderar uma mudança de
método anticoncepcional, porque o diafragma pode pressionar a bexiga ou a
uretra, dificultando o esvaziamento completo da urina. Uma bexiga que não esvazia
completamente fica mais exposta à proliferação de bactérias.
Dica
nº 14 – Use roupas de algodão ou tecidos leves
Use roupas leves de
forma a não deixar a região genital muito úmida pelo suor. A pele úmida e
fechada por muito tempo debaixo de roupas que não permitem a circulação do ar
favorece a proliferação de bactérias.
Dica
nº 15 – Consuma alimentos com cranberry (oxicoco)
Uma frutinha da
família das amoras, chamada cranberry ou oxicoco, parece ser eficaz na
prevenção da cistite. A fruta pode ser consumida como suco ou através de
cápsulas já amplamente comercializadas. Ainda não existem evidências
inequívocas da eficácia dessa fruta, mas como mal não faz, a maioria dos
médicos acaba indicando o seu uso.
Dica
nº 16 – Cremes de estrogênio na menopausa
Após a menopausa, a
falta de estrogênio provoca secura vaginal e redução da flora bacteriana
natural. Essas duas alterações aumentam o risco de colonização da vagina por
enterobactérias. O uso de estrogênio sob a forma de creme vaginal ajuda a
restaurar o ambiente natural da vagina, reduzindo a incidência de infecções
urinárias.
Dica
nº 17 – Evite o uso indiscriminado de antibióticos
Algumas pessoas com
quadros frequentes de infecção respiratória alta, principalmente de garganta,
nariz ou ouvido, acabam fazendo uso frequente de antibióticos, muitas vezes de
forma desnecessária, já que boa parte dessas infecções são provocadas por
vírus.
O uso indiscriminado
de antibióticos durante a vida pode alterar a composição normal da flora
bacteriana vaginal, facilitando a ocorrências de infecções ginecológicas, como
candidíase, ou infecção urinária. O uso frequente de antibióticos também pode
selecionar as bactérias dos intestinos, criando cepas resistentes, o que leva
ao aparecimento de infecções urinárias multirresistente aos antibióticos
habituais.
Dica
nº 18 – Probióticos
Probióticos
Lactobacillus são medicamentos tomados por via oral ou intra-vaginal, cujo
objetivo é reforçar a flora vaginal e atrapalhar a fixação de enterobactérias
na região ao redor da uretra. É um tratamento ainda em estudo, mas que
aparentemente é eficaz em reduzir a incidência das infecções urinárias.
Dica
nº 19 – Vacinas
Já existem vacinas
compostas por cepas mortas da bactéria E.coli, responsável por mais de
80% dos casos de infecção urinária, que apresentam bons resultados.
Exemplos são: Solco-Urovac, Urovaxom e Strovac.
As vacinas que
apresentam administração intra-vaginal ou intra-muscular parecem ser mais
eficazes que as vacinas por via oral.
É importante destacar
que essas vacinas não protegem contra a cistite provocada por enterobactérias
que não a E.coli.
Dica
nº 20 – Antibióticos profiláticos
Algumas mulheres, por
mais que sigam todas as dicas descritas anteriormente, permanecem tendo quadros
repetidos de infecção urinária. Nestes casos, o uso prolongado de antibióticos
em baixa dose pode estar indicado. Estudos têm demonstrado que o uso diário de
antibióticos, como o Bactrim (sulfametoxazol/trimetoprim), podem ser
utilizados com segurança e eficácia por até 5 anos, reduzindo em mais de 95% a
taxa de novas infecções urinárias.
Dica
nº21 – Antibióticos pós-coito
Algumas mulheres têm
quadros repetidos de cistite claramente relacionados à atividade sexual. São
cistites que surgem sempre 24 a 48 horas após o coito. Nestes casos, a
profilaxia com antibiótico pode ser feita pontualmente, somente após o ato
sexual. Em vez de tomar antibióticos diariamente, como descrito na dica nº20, a
mulher é orientada a tomar um único comprimido de antibiótico apropriado toda
vez que tiver relação sexual.
PROCURE NO MD.SAÚDE
Parte superior do
formulário
Parte
inferior do formulário
Custom Search
VÍDEO DO MÊS
- VACINA CONTRA HPV -
Previna-se
contra o câncer do colo do útero
AUTOR DO SITE
Médico formado pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (U.F.R.J) em 2002. Especialista em Medicina Interna e
Nefrologista. Títulos reconhecidos pela Universidade do Porto e pelo Colégio
Português de Nefrologia.
Atenção:
O site tem uma seção de comentários que serve para os leitores tirarem as suas
dúvidas sobre os textos e as suas doenças.
O
CFM proíbe os médicos de emitirem opinião sobre questões médicas pessoais por
e-mail. Portanto, não iremos responder sobre casos clínicos, exames ou
doenças em hipótese alguma!
Direitos autorais
Autorizo
a reprodução de todos os textos e fotos publicados neste blog. A única
exigência que faço é que seja dado crédito ao blog MD.Saúde, colocando um link
para a página onde o texto original se encontra.
Atenção:
ao se reproduzir um texto, os links contidos no mesmo não podem ser retirados.
Terça-feira 1 de abril, 2014 (HealthDay News) - Adultos cujos pais eram viciados em álcool ou drogas estão em maior risco para a artrite, uma nova canadense estudo afirma.
Os pesquisadores analisaram mais de 13.000 adultos e encontrou cerca de 20 por cento tinham sido diagnosticados com artrite. Mais de 14 por cento tiveram pelo menos um dos pais com uma droga ou álcool problema .
Após o ajuste para idade, sexo e raça, os Universidade de Toronto pesquisadores concluíram que adultos cujos pais eram viciados em álcool ou drogas tinham um 58 por cento maior risco de artrite.
Os resultados foram publicados on-line recentemente no International Journal de Pesquisa Populacional .
O estudo revelou uma ligação aparente entre o abuso de substâncias pelos pais e risco de artrite em seus filhos, mas não provar causa e efeito.
"Nós tínhamos antecipado que os comportamentos de saúde da prole adulta, tais como tabagismo, obesidade e consumo de álcool pode explicar a forte ligação entre vícios e artrite dos pais, no entanto, não acho que isso seja o caso", disse o co-autor Jessica Liddycoat em um universidade comunicado à imprensa .
"Mesmo após o ajuste para esses saúde adulto comportamentos, bem como a renda, a educação, uma história de maus tratos na infância e humor etranstornos de ansiedade , verificou-se que os vícios dos pais ainda era um fator estatisticamente significativo associado com chances 30 por cento maiores de artrite ", ela adicionado.
Mais pesquisas são necessárias para determinar como a dependência dos pais e aumento do risco de artrite em crianças adultas estão ligados, disseram os autores do estudo.
FONTE: University of Toronto, comunicado à imprensa, 26 de março de 2014
HealthDay
Copyright (c) 2014 HealthDay . Todos os direitos reservados.