segunda-feira, 5 de novembro de 2012

TRATAMENTO PROMISSOR PARA FORMA HEREDITÁRIA DA DOENÇA RENAL


Tratamento promissor para forma hereditária da doença renal

ScienceDaily (3 de novembro de 2012) - A quimioterapia mostra a promessa para o tratamento de uma forma hereditária da doença renal chamada de doença renal policística autossômica dominante (ADPKD), pesquisadores da Clínica Mayo dizer. O medicamento, tolvaptano, diminuiu o ritmo de crescimento dos cistos renais ao longo dos três anos do estudo.
A fase três resultados de ensaios clínicos foram sendo apresentadas 03 de novembro na Sociedade Americana de Nefrologia reunião anual e publicada online no New England Journal of Medicine.
O estudo multicêntrico encontrado tolvaptano demonstrou uma redução de cerca de 50 por cento da taxa de aumento do volume dos rins total (a medição de crescimento dos cistos nos rins) em doentes DPRAD sobre o período de estudo, em comparação com o placebo.
"ADPKD é a hereditária mais comum ea causa mais comum em quarto na geral de insuficiência renal em todo o mundo", diz o autor Vicente Torres, MD, Ph.D., Mayo Clinic nefrologista.
"Na maioria dos pacientes com esta doença, o crescimento do cisto implacável dentro dos rins destrói o tecido, provoca hipertensão e complicações dolorosas, e afeta negativamente a qualidade de vida", o Dr. diz Torres. "Os resultados deste estudo revelam um potencial tratamento que embota o crescimento renal, diminui os sintomas associados e retarda o declínio da função renal, quando administrado ao longo de três anos."
Embora os resultados do estudo são encorajadores, tolvaptano ainda não foi aprovado para esta indicação, Dr. Torres notas.
O estudo foi financiado pela Otsuka Pharmaceuticals.
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Fonte da história:
A história acima é reproduzida a partir de materiaisfornecidos pelo Mayo Clinic .
Nota: Os materiais podem ser editadas para o conteúdo e extensão. Para mais informações, entre em contato com a fonte citada acima.

Journal Referência :
  1. Vicente E. Torres, Arlene B. Chapman, Olivier Devuyst, Ron T. Gansevoort, Jared J. Grantham, Eiji Higashihara, Ronald D. Perrone, Holly B. Krasa, John Ouyang, Frank S. Czerwiec. Tolvaptano em Pacientes com autossômica dominante Doença renal policística . New England Journal of Medicine , 2012;: 121103123025000 DOI:10.1056/NEJMoa1205511
 APA

 MLA
Mayo Clinic (2012, 03 de novembro).Tratamento promissor para forma hereditária da doença renal. ScienceDaily . Retirado 05 de novembro de 2012, a partir de
Nota: Se nenhum autor é dado, a fonte é citada em seu lugar.
Disclaimer : Este artigo não pretende fornecer aconselhamento médico, diagnóstico ou tratamento. Opiniões aqui expressas não refletem necessariamente os da ScienceDaily ou sua equipe.

TIPOS DE ANESTESIA


TIPOS DE ANESTESIA

Autor do texto: Pedro Pinheiro - 4 de novembro de 2012 | 00:45

A anestesia é um procedimento médico que visa bloquear temporariamente a capacidade do cérebro de reconhecer um estímulo doloroso. Graças à anestesia, os médicos são capazes de realizar cirurgias e outros procedimentos invasivos sem que o paciente sinta dor.

Neste texto vamos explicar resumidamente quais os tipos mais comuns de anestesia na prática médica, incluindo:
  • Anestesia geral.
  • Anestesia peridural.
  • Anestesia raquidiana.
  • Anestesia local.
Sensação de dor

Para entendermos como funcionam as anestesias, vale a pena uma rápida explicação sobre o que é a dor.

A dor é um dos mecanismo de defesa mais importantes do nosso organismo, sendo ativada toda vez que um tecido nosso esteja sofrendo algum tipo de estresse ou injúria. Inicialmente, pode parecer estranho pensar que um mecanismo que serve para nos proteger provoque um sensação tão ruim quanto a dor. Mas, pense bem, se você encostar em uma superfície muito quente, o seu cérebro precisa lhe avisar para retirar a mão o mais depressa possível, antes que você sofra queimaduras graves. O melhor modo para que você responda imediatamente, sem pensar e sem questionar, é fazer-lhe sentir que aquela ação de encostar no calor seja algo extremamente desconfortável. Com a dor, você não só vai retirar a mão o mais rápido possível, como não irá querer pô-la de volta de modo algum.

Para podermos sentir dor, é preciso haver receptores para identificar lesões dos tecidos e nervos sensitivos especializados em transportar a sensação de dor. Nossa pele, por exemplo, é amplamente inervada por nervos sensitivos capazes de reconhecer eventos traumáticos mínimos. Quando sofremos um corte, uma queimadura, uma picada ou qualquer outra injúria do tecido da pele, estes nervos são ativados, enviando rapidamente sinais elétricos em direção à medula espinhal, que por sua vez, transporta-os para o cérebro, onde a sensação de dor é reconhecida.

Portanto, se quisermos bloquear a sensação de dor, podemos agir em três pontos:
1. No local exato onde a injúria está ocorrendo, através do bloqueio dos receptores da dor presentes na pele.
2. Na medula espinhal, bloqueando um sinal doloroso vindo de um nervo periférico, impedindo que o mesmo continue seu trajeto e chegue ao cérebro.
3. No cérebro, impedindo que o mesmo reconheça os sinais dolorosos que chegam a si.

Esse três modos de agir sobre a dor são os mecanismos básicos da anestesia local, anestesia regional e anestesia geral, respectivamente.

Objetivos da anestesia

O objetivo principal de qualquer uma das 3 modalidades de anestesia é bloquear a sensação de dor.

Nos procedimentos simples, onde apenas uma anestesia local é necessária, a única função da anestesia é mesmo cortar a dor. Todavia, em casos de cirurgia, principalmente as de grande porte, não basta apenas retirar a dor. Nestes, o procedimento anestésico também tem outras funções, como bloquear a musculatura do paciente, impedindo que o mesmo se mexa durante a cirurgia, e provocar amnésia, fazendo com que o paciente se esqueça de boa parte dos acontecimentos durante a cirurgia, mesmo que ele permaneça acordado durante o ato cirúrgico.

Tipos de anestesia

Como já referido, existem basicamente 3 tipos de anestesia: anestesia geral, anestesia regional e anestesia local. Vamos falar resumidamente sobre cada uma delas.

1. Anestesia geral

A anestesia geral é a modalidade anestésica indicada para as cirurgias mais complexas e de grande porte. Indicamos a anestesia geral quando o procedimento cirúrgico é muito complexo, não sendo viável anestesiar apenas uma região do corpo. É importante notar que o tipo de anestesia indicado para cortes na pele é completamente diferentes da anestesia que precisa ser feita quando se vai cortar uma parte do intestino ou retirar um órgão do abdômen. Em cirurgias extensas não é possível bloquear diferentes camadas e tecidos do organismos apenas com anestésicos locais.

Na anestesia geral, o paciente fica inconsciente, incapaz de se mover e, habitualmente, intubado e acoplado a um respirador artificial. Um dos motivos do paciente não sentir é pelo fato do mesmo estar profundamente sedado, como se o cérebro estive parcialmente "desligado" (leia: O QUE É O COMA INDUZIDO?).

Existe o mito de que a anestesia geral seja um procedimento anestésico perigoso. Não é verdade. Atualmente, a anestesia geral é procedimento bastante seguro. Na maioria dos casos, quando o paciente submetido a uma cirurgia extensa apresenta complicações, o motivo não é a anestesia geral. As complicações são geralmente derivadas de doenças graves que o paciente já possuía, como problemas cardíacos, renais, hepáticos ou pulmonares em estágio avançado, ou ainda, por complicações da própria cirurgia, como hemorragias ou lesão/falência de órgãos vitais.

Em pacientes saudáveis, a taxa de complicação da anestesia geral é de apenas 1,4 para cada 1 milhão de cirurgias. Portanto, problemas com anestesia geral são semelhantes a acidentes de avião: são raros, mas assustam, porque quando ocorrem, há intensa exposição na mídia, levando à falsa impressão de que são frequentes.

Se você quiser saber mais detalhes sobre a anestesia geral, temos um artigo exclusivo sobre esse tipo de anestesia: ANESTESIA GERAL | Quais são os riscos?

2. Anestesia regional 

A anestesia regional é um procedimento anestésico usado em cirurgias mais simples, onde o paciente pode permanecer acordado. Este tipo de anestesia bloqueia a dor em apenas uma determinada região do corpo, como um braço, uma perna ou toda região inferior do corpo, abaixo do abdômen.

Os 2 tipos de anestesia regional mais usados são:
- Anestesia raquidiana (ou raquianestesia).
- Anestesia peridural.
Anestesia regional - peridural e raquianestesia

a. Anestesia raquidiana

Para realizar a anestesia raquidiana, uma agulha de pequeno calibre é inserida nas costas, de modo a atingir o espaço subaracnoide, dentro da coluna espinhal. Em seguida, um anestésico é injetado dentro do líquido espinhal (liquor), produzindo dormência temporária e relaxamento muscular.

A presença do anestésico dentro da coluna espinhal bloqueia os nervos que passam pela coluna lombar, fazendo com que estímulos dolorosos vindos dos membros inferiores e do abdômen não consigam chegar ao cérebro.

A raquianestesia é muito usada para procedimentos ortopédicos de membros inferiores e para cesarianas.

b. Anestesia peridural

A anestesia peridural é muito semelhante a anestesia raquidiana, porém há algumas diferenças:
1- Na anestesia peridural o anestésico é injetado na região peridural, que fica ao redor do canal espinhal, e não propriamente dentro, como no caso da raquianestesia.
2- Na anestesia peridural, o anestésico é injeto por um cateter, que é implantado no espaço peridural. Enquanto na raquianestesia o anestésico é administrado por uma agulha uma única vez, na anestesia peridural o anestésico fica sendo administrado constantemente através do cateter.
3- A anestesia peridural pode continuar a ser administrada no pós-operatório para controle da dor nas primeiras horas após a cirurgia. Basta manter a infusão de analgésicos pelo cateter.
4- A quantidade de anestésicos administrados é bem menor na anestesia raquidiana.

A anestesia peridural é comumente usada durante o parto normal.

A complicação mais comum das anestesias raquidianas e peridurais é a dor de cabeça, que ocorre quando há extravasamento de liquor pelo furo feito pela agulha no canal espinhal. Essa perda de líquido provoca uma redução da pressão do liquor ao redor de todo o sistema nervosos central, sendo esta a causa da dor de cabeça.

Na próximas semanas escreveremos um artigo sobre a anestesia durante o parto, onde abordaremos as anestesias raquidiana e peridural com mais detalhes.

3. Anestesia local

A anestesia local é o procedimento anestésico mais comum, sendo usado para bloquear a dor em pequenas regiões do corpo, habitualmente na pele. Ao contrário das anestesias geral e regional, que devem ser administradas por um anestesiologista, a anestesia local é usada por quase todas as especialidades.

A anestesia local é habitualmente feita com a injeção de lidocaína na pele e nos tecidos subcutâneos. Ela serve para bloquear a dor em uma variedade de procedimentos médicos, como biópsias, punções de veias profundas, suturas da pele, punção lombar, punção de líquido ascítico ou de derrame pleural (leia: ASCITE | Causas e tratamento e DERRAME PLEURAL | Sintomas e tratamento), etc.

A anestesia local também pode ser feita através de gel ou spray, como nos casos das endoscopias digestivas, onde o médico aplica um spray com anestésico local na faringe de modo a diminuir o incômodo pela passagem do endoscópio (leia: ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA).

A anestesia local funciona bloqueando os receptores para dor na pele e os nervos mais superficiais, impedindo que os mesmos consigam enviar sinais doloroso para o cérebro.


Leia o texto original no site MD.Saúde: TIPOS DE ANESTESIA http://www.mdsaude.com/2012/11/tipos-de-anestesia.html#ixzz2BMcK3bSQ