sexta-feira, 19 de abril de 2013

HÉRNIA: UMA DOENÇA METABÓLICA


Hérnia: Uma doença metabólica

Por Miguel Pinto (cirurgião)

2013-04-12
Miguel Pinto
Miguel Pinto
Uma hérnia abdominal consiste na projecção ou saída parcial de um órgão, como o intestino delgado ou grosso, através de um orifício natural ou de um ponto débil da parede abdominal, sendo considerado um volume mole na superfície do corpo, que afecta 10 por cento da população.
O que é uma hérnia?
É um defeito localizado da parede abdominal, um orifício que permite a passagem anormal do intestino.
 
 
As hérnias são frequentes?
Sim. O risco de sofrer uma hérnia inguinal nos homens é de 27 por cento e na mulher de 3 por cento.
Onde se localizam as hérnias?
As mais frequentes são as inguinais: 73 por cento, localizadas na virilha. A seguir estão as que se localizam no umbigo: 9,5 por cento e, finalmente, as incisionais: 6,2 por cento que aparecem ao nível da cicatriz de uma cirurgia abdominal.
Porque sofremos de hérnia?
Pela combinação de um defeito congénito, tecidos debilitados e esforços.
Podemos evitar uma hérnia?
Não, mas podemos reduzir a possibilidade do seu aparecimento, evitando hábitos que enfraquecem os tecidos tais como fumar, ter uma má alimentação, fazer dietas que reduzem o peso a uma velocidade exagerada, etc.
É possível ter uma hérnia e não ter queixas?
Sim, em alguns casos, sobretudo nas fases iniciais.
As hérnias são hereditárias?
Embora não tenha sido detectado o gene responsável, as estatísticas mostram tendência familiar que sugere a existência de um defeito genético.
Porque devem ser operadas?
Porque o estrangulamento, situação em que o intestino é apanhado e sofre uma gangrena, é uma complicação grave que obriga a uma cirurgia de urgência e estabelece um sério risco de vida.
Colocam-se redes em todas as cirurgias das hérnias?
Em todas as hérnias dos adultos é recomendável, embora nas hérnias umbilicais com menos de dois centímetros de diâmetro seja possível prescindir deste recurso. Nas hérnias das crianças não se colocam redes porque as estruturas onde as redes são fixadas estão em crescimento.
As redes não provocam nenhuma reação no organismo?
Não. São na sua imensa maioria um produto sintético chamado polipropileno, perfeitamente tolerado pelo organismo. Contudo existem casos raros, extremamente raros, de rejeição.
As hérnias podem ser consideradas um acidente de trabalho?
Não. O esforço físico por si só não é capaz de produzir uma hérnia; é necessário que o doente tenha um defeito congénito e que os tecidos não possuam uma boa qualidade biológica.
A qualidade do tecido é que é responsável pela doença?
Sim. Isto porque nem os estivadores nem os halterofilistas têm hérnia. Ou seja, ao contrário do que sempre e admitiu, a hérnia não é uma doença física mas sim metabólica.
As hérnias podem reaparecer depois de operadas?
Sim. Podem reaparecer em até 10 por cento dos casos, mas com o uso de redes e se a cirurgia for realizada por cirurgiões especialmente dedicados a este tipo de intervenção, o risco é de cerca de 2 por cento.
Antes de começar a frequentar um ginásio é recomendável descartar que temos uma hérnia?
Sim. Porque é possível, durante algum tempo, ter uma hérnia sem sintomas, ou estes serem mínimos, e mesmo assim estas hérnias estão expostas às complicações anteriormente referidas.

TRATAMENTO POR CRIOABLAÇÃO PODE MATAR TUMORES NOS PULMÕES


Tratamento por crioablação
pode matar tumores nos pulmões

Estudo foi apresentado na 38ª reunião científica anual
da Sociedade Norte-americana de Radiologia Intervencionista

2013-04-15
A temperatura desce 100 graus, congelando o tumor
A temperatura desce 100 graus, congelando o tumor
A crioablação percutânea pode matar com segurança os tumores cancerosos que se propagaram nos pulmões, dizem os resultados de um estudo apresentado na 38ª reunião científica anual da Sociedade Norte-americana de Radiologia Intervencionista, que está a decorrer em Nova Orleães (EUA).
A crioablação tem um grande potencial como tratamento para o cancro que se propagou para os pulmões a partir de outras partes do corpo e pode prolongar a vida dos pacientes que estão a ficar sem opções”, afirma David A. Woodrum, autor do estudo e radiologista da Clínica Mayo (Rochester, EUA). O estudo está publicado no «Journal of Vascular and Interventional Radiology».
Podemos não ser capazes de curar o cancro, mas com a crioablação podemos, pelo menos, reduzir significativamente a sua velocidade e fazer com que os pacientes possam ter mais qualidade de vida”, diz Woodrum.
A doença pulmonar metastática é difícil de tratar e, com frequência, tem mau prognóstico. Nos resultados iniciais do estudo, intitulado ECLIPSE, 22 indivíduos com um total de 36 tumores foram tratados com 27 sessões de crioablação. Estas foram 100 por cento eficazes na eliminação de tumores em três meses de acompanhamento. Aos seis meses, os tumores tratados de cinco dos 22 pacientes estavam como mortos.
A crioablação realiza-se por um radiologista com uma pequena agulha de sonda. Faz-se uma incisão na pele e insere-se a agulha até esta chegar aos tumores cancerosos no pulmão disseminados de tumores primários. Isto é feito através da orientação de imagens radiológicas.
Quando se encontra na posição certa, o gás faz a ponta do instrumento arrefecer, havendo um abaixamento de temperatura em 100 graus. A auréola de cristais de gelo resultante pode destruir o cancro devido à interrupção da sua função celular, protegendo as imediações saudáveis e o delicado tecido pulmonar.
Os cientistas vão seguir os pacientes durante cinco anos.

ÓRTESE DE JOELHO PODE REDUZIR SIGNIFICATIVAMENTE A DOR DA OSTEOARTRITE


Órtese joelho pode reduzir significativamente a dor da osteoartrite

19 abril de 2013 - Vestindo uma cinta de joelho foi mostrado para "melhorar significativamente a dor e os sintomas" de um tipo de artrose afetar o joelho, de acordo com um novo estudo.
Arthritis Research UK-financiados pesquisadores da Universidade de Manchester afirmam que seus resultados, apresentados no encontro osteoartrite Research Society, na Filadélfia Internacional amanhã (Sexta-feira 19 de abril) têm um enorme potencial para o tratamento desta condição joint comum eficaz -, bem como proporcionar uma forma simples e alternativa aos analgésicos barato.
Osteoartrose do joelho afeta cerca de seis milhões de pessoas no Reino Unido e está aumentando à medida que a população envelhece e se torna mais obesa. Os tratamentos atuais são limitados ao alívio da dor e substituição da articulação.
Osteoartrose do joelho afetar o joelho (artrose patelofemoral) é responsável por cerca de 20% dos pacientes com dor no joelho. Eles geralmente experimentam a dor que é agravada por subir e descer escadas, ajoelhar-se, agachar e ficar sentado.
"Há uma necessidade urgente de intervenções não-cirúrgicas para a osteoartrose do joelho, e pouca atenção tem sido dada aos tratamentos particularmente voltadas para a rótula (articulação femoropatelar), uma importante fonte de dor no joelho", explicou o Dr. Michael Callaghan, associado de pesquisa em reabilitação ciência na Universidade de Manchester.
"Nós mostramos que algo tão simples como uma cinta de joelho leve pode melhorar drasticamente os sintomas e função para as pessoas com este tipo particular de osteoartrite do joelho".
A equipe de pesquisadores realizou um estudo controlado randomizado de um leve lycra joelheira flexível montado em torno do joelho com uma alça de apoio para a rótula. Cento e 26 pacientes com idades entre 40 e 70 anos foram tratados durante um período de 12 semanas. Todos sofriam de dor no joelho artrítico para os três meses anteriores.
Eles foram alocados aleatoriamente para um ou outro tratamento cinta imediata ou tratamento tardio (ou seja, depois de seis semanas). Ambos os grupos de pacientes, eventualmente, usava a cinta por um período de 12 semanas, em média, cerca de sete horas por dia.
Após seis semanas de cinta usando houve melhorias significativas entre o grupo usando cinta e nenhum grupo de tratamento em escores de dor, sintomas, rigidez do joelho, força muscular e função. Depois de 12 semanas houve melhorias significativas nestas contagens para todos os pacientes, em comparação com quando eles começaram.
"Os pacientes nos disse repetidas vezes que usar o colete feito seu joelho se sentir mais seguro, estável e apoiado", acrescentou o Dr. Callaghan. "Nossa teoria é que essas sensações deu a confiança do paciente para mover o joelho mais normalmente e isso ajudou na melhora da força muscular, a função do joelho e os sintomas."
O professor Alan Silman, diretor médico da Arthritis Research UK, que financiou o estudo, disse: "A osteoartrite do joelho é uma doença dolorosa que afecta milhões de pessoas no Reino Unido, causando dor e reduzindo as atividades Sabemos que em pacientes com artrite. a articulação do joelho é frequentemente fora do alinhamento normal, o que pode ser uma causa subjacente do problema, bem como torná-lo pior.
"Ao usar uma cinta simples, os pesquisadores foram capazes não só para corrigir o alinhamento, mas conseguir um benefício muito interessante em termos de redução da dor e função. Esta abordagem é um avanço real sobre depender de analgésicos e tem o potencial para reduzir o para a cirurgia e substituição da articulação, procedimentos frequentemente utilizados quando os sintomas tornam-se incontroláveis. "
O ROAM (Pesquisa em Osteoartrite em Manchester) projeto foi executado três ensaios da Universidade de Manchester e da Universidade de Salford.
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Notícia:
A história acima é reproduzida a partir de materiaisfornecidos pela Universidade de Manchester , via AlphaGalileo.
Nota: Os materiais podem ser editadas para o conteúdo e extensão. Para mais informações, entre em contato com a fonte citada acima.

 APA

 MLA
Manchester University (2013, 19 de abril).Órtese joelho pode "significativamente" reduzir a dor da osteoartrite da rótula, o estudo sugere.ScienceDaily . Retirado 19 abril de 2013, a partir de
Nota: Se nenhum autor é dado, a fonte é citada em seu lugar.
Disclaimer : Este artigo não pretende fornecer aconselhamento médico, diagnóstico ou tratamento. Opiniões aqui expressas não refletem necessariamente as do ScienceDaily ou seus funcionários.