domingo, 23 de setembro de 2012

O QUE É ESCLEROSE MULTIPLA

A esclerose múltipla (EM) é uma doença de provável origem autoimune, na qual o nosso organismo produz inapropriadamente anticorpos contra estruturas dos nossos nervos, levando à inflamação e destruição dos mesmos (leia: O QUE É UMA DOENÇA AUTOIMUNE).

 Neste artigo vamos abordar os seguintes pontos sobre a esclerose múltipla:
  • O que é a esclerose múltipla.
  • Causas da esclerose múltipla
  • Diferenças entre esclerose múltipla e síndrome de Guillain-Barré.
  • Sintomas da esclerose múltipla.
  • Evolução da esclerose múltipla.
  • Diagnóstico da esclerose múltipla.
  • Tratamento da esclerose múltipla.
O que é a esclerose múltipla.

A esclerose múltipla é uma doença neurológica que ocorre pela destruição da bainha de mielina, substância que recobre os nervos. Portanto, para compreender a esclerose múltipla é preciso saber antes o que é a bainha de mielina.

Bainha de mielina
Impulsos elétricos viajando entre os neurônios
Todo o nosso sistema nervoso se comunica através de impulsos elétricos. Por exemplo, quando mexemos a nossa mão, só conseguimos fazê-lo porque o nosso sistema nervoso é capaz de enviar um impulso elétrico, que sai do cérebro, caminha pela medula, passa para os nervos periféricos e chega até os músculos da mão, dando ordem para eles se mexerem . Os impulsos também podem seguir o caminho inverso. Todas as sensações que temos do ambientes (temperatura, tato, pressão, dor, etc.) só são percebidas porque as terminações nervosas da pele conseguem captar esses estímulos, enviando-os aos nervos periféricos, medula e, finalmente, cérebro, onde eles serão interpretados. 

Esses estímulos elétricos que chegam e saem do cérebro precisam ser transportados entre um neurônio e outro. O fio condutor dos neurônios responsável por esta conexão é chamado de axônio, um prolongamento do próprio neurônio capaz de ligar uma célula nervosa à outra. Como qualquer fio elétrico, os axônios precisam de um isolamento, como se fosse um fio encapado. A substância que fornece esse isolamento e permite a transmissão dos impulsos elétricos é a bainha de mielina.

Na esclerose múltipla, as células nervosas do cérebro e da medula apresentam progressiva destruição de suas bainhas de mielina, fazendo com que os axônios percam a capacidade de transportar os impulsos elétricos. Os neurônios centrais deixam de enviar e de receber estímulos elétricos.

Causas da esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença autoimune causada pela destruição da bainha de mielina pelos nossos próprios anticorpos. Não sabemos bem o porquê, mas de uma hora para outra o nosso organismo passa a tratar a bainha de mielina presente nos axônios do sistema nervoso central como uma estrutura estranha, como se fosse um vírus ou bactéria. O sistema imune passa, então, a atacar a bainha de mielina destes neurônios, destruindo-a progressivamente. Imagina-se que a origem da esclerose múltipla possa estar relacionada a desarranjos do sistema imunológicos que surgem após algumas doenças virais, como, por exemplo, a mononucleose (leia: MONONUCLEOSE - DOENÇA DO BEIJO).

Diferenças entre esclerose múltipla e síndrome de Guillain-Barré

A esclerose múltipla e a síndrome de Guillain-Barré são doenças semelhantes na medida em que ambas tem origem autoimune e ocorrem por ataques à bainha de mielina dos nervos (leia: O QUE É A SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ?). A diferença é que no Guillain-Barré os nervos acometidos são os do sistema nervoso periférico (nervos fora da medula), enquanto que na esclerose múltipla são os nervos do sistema nervoso central (medula e cérebro) que sofrem desmielinização. Essa pequena diferença é importantíssima no prognóstico final, uma vez que os nervos periféricos têm capacidade de se regenerar, enquanto que os neurônios e axônios do cérebro e da medula não.

Fatores de risco para esclerose múltipla 

A esclerose múltipla normalmente se manifesta pela primeira vez entre os 20 e 40 anos de idade. É duas vezes mais comum em mulheres do que em homens, e três vezes mais comum em pessoas que tenham algum familiar acometido pela doença. A esclerose múltipla ocorre com mais frequência em caucasianos (brancos) do que em afrodescendentes ou asiáticos.

Aparentemente, um dos fatores de risco para o surgimento da esclerose múltipla é a infecção pelo vírus Epstein Barr, causador da mononucleose. Imagina-se que o vírus possa ter proteínas semelhantes às da bainha de mielina, fazendo com que os anticorpos tenham dificuldade de distingui-las. É importante frisar que a imensa maioria dos pacientes que tiveram contato com o vírus Epstein Barr não desenvolvem a esclerose múltipla, o que sugere que mais de um fator seja necessário para o surgimento da doença.

Pacientes portadores de outras doenças autoimunes, como tireoidite de Hashimoto (leia: HIPOTIREOIDISMO | TIREOIDITE DE HASHIMOTO), diabetes mellitus tipo 1 (leia: O QUE É DIABETES?) ou doença de Crohn (leia: DOENÇA DE CROHN | RETOCOLITE ULCERATIVA) também apresentam maior risco de desenvolverem esclerose múltipla.

Sintomas da esclerose múltipla

Os sinais e sintomas da esclerose múltipla dependem de quais pontos do sistema nervoso são afetados. Não existe um sintoma típico que feche o diagnóstico de esclerose múltipla, porém, alguns deles são muito sugestivos:

Neurite óptica: normalmente se apresenta como um dor aguda em um dos olhos, que piora com o movimento ocular. Esta dor costuma vir associada a graus variáveis de perda visual, geralmente no centro do campo visual. O paciente pode também apresentar visão dupla ou borrada. Nistagmo (discreto movimento involuntário dos olhos) é um achado comum.

O acometimento dos dois olhos ao mesmo tempo é incomum na esclerose múltipla e costuma indicar outra doença neurológica.

Sintomas sensoriais: formigamento e dormências, principalmente nos membros, ocorrendo em um lado do corpo de cada vez, são sintomas muito comuns da esclerose múltipla e aparecem em quase 100% dos casos ao longo do curso da doença.

Fenômeno de Lhermitte: sensação de choque elétrico que se irradia pela coluna vertebral, desencadeado por movimentos da cabeça e do pescoço é chamado de Fenômeno de Lhermitte. É um sintoma típico da esclerose múltipla, mas pode também ocorrer em outras doenças neurológicas.

Tonturas e vertigens: até 50% dos pacientes com EM podem apresentar tonturas (leia: TONTURA E VERTIGEM | Causas e sintomas). Este sintoma geralmente surge em pacientes com acometimento da face pela doença, como dormências e alterações oculares e auditivas.

Sintomas da esclerose múltipla
Sintomas da esclerose múltipla (clique para ampliar)
Sintomas motores: tremores, alterações na marcha, diminuição de força muscular e paralisias dos membros ocorrem por lesão dos neurônios da medula. A perda de força é inicialmente unilateral, mas torna-se bilateral em fases avançadas. O acometimento dos membros inferiores é tipicamente mais intenso do que nos membros superiores.

Incapacidade de controlar a bexiga e os intestinos: A lesão dos nervos da medula além de causar fraqueza muscular nos membros inferiores, também pode provocar uma perda do controle dos esfincteres anal e da bexiga, provocando incontinência fecal e urinária

A esclerose múltipla se manifesta alternando períodos de ataques com remissões. O doente apresenta sintomas agudos que duram dias a semanas, e depois somem, podendo deixar ou não sequelas. O paciente permanece assintomático até um segundo ataque, que também desaparece. Conforme os ataques vão se acumulando, eles ficam cada vez mais agressivos e as sequelas vão se somando, de modo que o paciente vai ficando progressivamente pior ao final de cada exacerbação.

A sobrevida dos pacientes com esclerose múltipla atualmente é de 30 a 40 anos. Pacientes que após 10 ou 15 anos de doença possuem pouca ou nenhuma sequela são aqueles com melhor prognóstico, apresentando maior tempo e qualidade de vida.

Evolução da esclerose múltipla 

A esclerose múltipla pode ter apresentações distintas entre os paciente. Há alguns padrões de comportamento são bem conhecidos. 

1- Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR) ou surto remissão.

Esta forma de esclerose múltipla é caracterizada por surtos de início súbito, mas de curta duração, seguidos por recuperação completa (ou parcial com sequelas mínimas). Não há progressão da doença fora dos períodos de surtos, e o paciente pode ficar  meses ou anos sem sinais da da esclerose múltipla. Este padrão de EM é responsável por 85 a 90% dos casos iniciais. No entanto, a maioria dos pacientes com EMRR irá eventualmente entrar numa fase progressiva da doença, chamada Esclerose Múltipla Secundaria Progressiva (EMSP).

2- Esclerose Múltipla Secundaria Progressiva (EMSP)

A esclerose múltipla secundária progressiva ocorre quando há agravamento da forma Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR), geralmente 15 a 20 anos após o início da doença. Nesta forma as crises se tornam mais frequentes e as sequelas começam a se acumular. O paciente agora pode evoluir com piora dos sintomas mesmo sem haver crises agudas.

3- Esclerose Múltipla Primária Progressiva (EMPP)

A esclerose múltipla progressiva primária é caracterizada pela progressão rápida da doença desde fases iniciais. O paciente pode não ter surtos, mas vai acumulando sintomas e sequelas progressivamente. Este tipo tem prognóstico pior e representa cerca de 10 por cento dos casos. Surge habitualmente em pacientes que desenvolvem EM após os 40 anos.

Diagnóstico da esclerose múltipla

Não existe um exame único que estabeleça o diagnóstico da esclerose múltipla. O diagnóstico é feito através da interpretação dos sintomas e de alguns exames completares. Os exames mais usados para a elucidação do quadro são a ressonância magnética nuclear do sistema nervoso central, a análise do líquido cefalorraquidiano, obtido através da punção lombar, e o teste de potencial evocado, que consiste na avaliação da resposta do organismo a pequenos choques elétricos, que estimulam nervos periféricos da visão ou dos músculos.

Tratamento da esclerose múltipla

Infelizmente ainda não existe cura para a esclerose múltipla. Como se trata de uma doença de origem imunológica, o seu tratamento se baseia em drogas que ajam no sistema imunológico. A terapia é divida em tratamento nas crises e tratamento durante a remissão.

Tratamento das crises de esclerose múltipla

Os corticoides são as drogas mais usadas durante os surtos (leia: PREDNISONA E CORTICOIDES | efeitos colaterais). O tratamento é chamado de pulsoterapia e consiste na administração de doses elevadas de corticoides (habitualmente metilprednisolona) por via venosa durante 5 dias.

Nos casos de surto grave, com pouca resposta aos corticoides, indica-se a realização da plasmaferese, um procedimento parecido com a hemodiálise, que serve para limpar o sangue dos anticorpos danosos (leia: ENTENDA COMO FUNCIONA A PLASMAFÉRESE).

Tratamento da esclerose múltipla durante a remissão 

Já existem drogas para tratar os pacientes fora das crises, visando reduzir as sequelas e a ocorrência de novos surtos. Este tratamento, chamado modificador de doença, é especialmente eficaz nos casos de Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR). Ele não cura a EM, mas melhora muito o seu prognóstico.

As drogas mais usadas atualmente são o interferon beta (Avonex, Rebif ou Betaseron) e o acetato de glatiramer (Copaxone). No Brasil estes medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo governo.

Nos casos graves, com pouca resposta ao interferon e ao glatiramer, ainda existe a opção pelo tratamento com natalizumabe (tysabri)ou pulsoterapia mensal com corticoides.

Leia o texto original no site MD.Saúde: O QUE É ESCLEROSE MÚLTIPLA http://www.mdsaude.com/2009/11/esclerose-multipla.html#ixzz27JdDhbVg

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USO ROTINEIRO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES EM PACIENTES COM ESPONDILITE ANQUILOSANTE PODEM RETARDAR A PROGRESSÃO DAS ALTERAÇÕES


O uso rotineiro de anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) em pacientes com espondilite anquilosante pode retardar a progressão das alterações ósseas da coluna vertebral, dois grupos de pesquisadores europeus informaram.
Uso de AINE alta por pacientes com espondilite anquilosante foi associado com um risco significativamente menor ajustado para a progressão da doença em radiografias (OR 0,15, 95% CI 0,02 a 0,96, P= 0,045), de acordo com Joachim Sieper, MD, da Charité, em Berlim Universitätsmedizin e colegas.
Em um segundo estudo que analisou contínua versus on-demand uso de AINE, diminuição da progressão radiográfica foi mais pronunciada entre os pacientes com níveis elevados de reagentes de fase aguda e quando o tratamento foi contínua ao invés de sob demanda, de acordo com Désirée van der Heijde, MD, da Leiden University Medical Center, em Leiden, na Holanda, e colegas.
Ambos os estudos foram publicados em outubro anais das doenças reumáticas.
O tratamento com NSAIDs é eficaz no alívio sintomático de doentes com espondiloartropatias axial, e pequenos estudos tenham sugerido que pode haver também vantagens estruturais.
Para explorar a possibilidade de que estas drogas podem ajudar a prevenir o dano característica debilitante espinhal de espondilite anquilosante e no anterior nonradiographic axial Sieper fase espondiloartrite, e colegas analisaram dados da Coorte alemão Espondiloartrites Iniciação.
A análise incluiu 88 pacientes com espondilite anquilosante radiográfico e 76 de espondiloartropatias nonradiographic, comparando espinhal raios-x na linha de base e após 2 anos.
As radiografias foram classificadas para sacroileíte de acordo com o Stoke anquilosante Espondilite modificado sistema de Pontuação Spine, com escores adicionais que reflectem a presença ou ausência dos crescimentos ósseos conhecidos como syndesmophytes.
Ingestão de AINE foi classificado como alto ou baixo de acordo com um índice que reflecte a dose diária e da duração de uso.
Um total de 27,3% dos pacientes com espondilite anquilosante e 25% daqueles com espondiloartrite nonradiographic foram classificados como utilizadores elevadas.
Usuários altos tendem a ter piores resultados em um índice de atividade da doença, pior prejuízo funcional, maiores pontuações da coluna de base, e syndesmophytes mais na linha de base.
Durante dois anos de acompanhamento, a mudança na pontuação da coluna radiográfico para pacientes com espondilite anquilosante foi de 0,02 unidades em altas usuários de AINEs em comparação com 0,96 em usuários de baixa.
Além disso, os utilizadores menos elevadas apresentaram progressão definido como mostrado pelo agravamento dos seus resultados radiográficos da coluna por duas ou mais unidades (8,3% vs 21,9%).
Essa mudança absoluta não foi estatisticamente significativa, provavelmente por causa de pequenos números e grandes diferenças em alterações radiográficas, mas após o ajuste para fatores importantes, tais como danos de base estrutural, a probabilidade de progressão desaceleração foi significativa ( P = 0,045).
Os benefícios do uso de AINE foram mais proeminente em pacientes com elevado risco de progressão de, devido à presença de syndesmophytes basais e os níveis elevados de reagentes de fase aguda.
Por exemplo, entre os pacientes com syndesmophytes e PCR elevada, a pontuação da coluna aumentou 4,36 unidades, em comparação com 0,14 unidades em aqueles com baixo uso de AINEs e alta, respectivamente ( P = 0,02), segundo os pesquisadores.
Em contraste, os pacientes com nenhum destes factores de risco apresentaram progressão muito pouco, com mudanças nas pontuações da coluna de apenas 0,35 e 0,07 unidades dos grupos de altas e baixas NSAID, respectivamente.
Estas diferenças claras nos efeitos do alto e baixo uso de AINE em pacientes com espondilite anquilosante não foram vistos em pacientes com spondyloarthitis nonradiographic, no entanto (OR 0,60, 95% CI 0,06-6,61, P = 0,679).
A inibição da formação de osso novo observado em pacientes com espondilite anquilosante neste estudo provavelmente resultou de efeitos da COX2 sobre a síntese de prostaglandinas, o que pode estimular o crescimento do osso, os pesquisadores explicado.
Embora as preocupações permanecem sobre o potencial de efeitos cardiovasculares e gastrointestinais adversos associados com o uso prolongado de AINEs, os autores argumentaram que suas descobertas pesar a favor do uso das drogas na espondilite anquilosante.
Eles também sugeriram que os AINEs ser avaliados em conjunto com inibidores de factor de necrose tumoral, para ver se combinando as vantagens da coluna de NSAIDs com os efeitos anti-inflamatórios do biológico iria aumentar ainda mais os resultados.
O segundo estudo foi uma análise post-hoc de um julgamento que, em comparação com a contínua on-demand uso de AINEs entre 150 pacientes com espondilite anquilosante.
Nessa análise, van der Heijde e colegas realizaram uma série de cálculos de probabilidade que identificaram altos níveis de inflamação, como mostrado pela elevada taxa de sedimentação de eritrócitos, como um importante preditor de danos estruturais.
Eles também determinado em análises de regressão que "o uso contínuo de AINE pode quase completamente neutralizar a influência negativa do ESR elevada em danos estruturais."
Além disso, porque nenhuma interação estatística foi encontrada para uso contínuo em pacientes com ESR alto versus o baixo (OR 0,57, 95% CI 0,11-3, P = 0,566), que argumentou que "parece haver um papel importante para a prostaglandina mecanismo mediado que é independente do papel da inflamação na formação de syndesmophytes ".
Em um editorial que acompanha os dois estudos, Robert D. Inman, MD, da Universidade de Toronto, e seus colegas, definir uma abordagem personalizada para a gestão de espondilite anquilosante.
Ele enfatizou esses fatores como sendo importante na decisão de usar AINEs:
  • O estado sintomático do paciente
  • O risco do paciente para a progressão radiográfica
  • O risco para o paciente de efeitos colaterais provenientes do tratamento contínuo
  • Outras opções de tratamento disponíveis
"Em última análise, o tratamento de [espondilite anquilosante] deve ser personalizada para cada paciente", afirmou.
A coorte de Iniciação Alemão Espondiloartrites recebeu financiamento do Ministério Federal Alemão de Educação e Pesquisa, bem como, da Abbott, Amgen, Centocor, Schering-Plough e Wyeth.
Os pesquisadores de ambos os estudos, bem como o editorialista não relataram conflitos financeiros.

ANTI-INFLAMATÓRIOS TÓPICOS NÃO ESTEROIDES, PODEM PROPORCIONAR ALIVIO DAS DORES DA ARTRITE


AINE tópicos podem proporcionar alívio da dor da artrite

ScienceDaily (21 de setembro de 2012) - Para aqueles que sofrem de osteoartrite nos joelhos ou nas mãos, aplicação tópica não-esteróides anti-inflamatórios não esteróides (AINE) - na forma de cremes, géis e patches - pode trazer dor de semana alívio, encontra uma nova revisão por The Cochrane Library .
Enquanto os AINEs orais são mais comuns no controlo da dor músculo-esquelética, revisores queria examinar a eficácia da variedade tópico para dor de gestão para mais de 8 semanas. E, enquanto eles têm sido amplamente usados ​​por anos em algumas partes do mundo, AINE tópicos têm sido lentos para se tornar popular em os EUA
Uma equipe de revisores avaliaram 34 estudos envolvendo 7.688 adultos com dor músculo-esquelética crônica por um período de pelo menos 3 meses. Os participantes foram organizados em grupos, utilizando um ou outro NSAID um tópico aplicado, pelo menos, uma vez por dia, como por exemplo diclofenac, cetoprofeno, indometacina e ibuprofeno, um placebo, ou um AINE oral.placebo , ou um AINE oral.
Os revisores encontraram o diclofenaco tópico NSAID foi tão eficaz quanto os AINE orais para artrite no joelho ou a mão e deu mais participantes bom alívio da dor em comparação com o placebo em estudos com duração de 8-12 semanas. Em quatro estudos, por exemplo, diclofenac deu 60 por cento de alívio de dor dos participantes durante 8-12 semanas comparado com 50 por cento das pessoas no grupo de placebo.
Levar revisor Sheena Derry, Ph.D., do Departamento de Investigação e dor Nuffield of Clinical Neurosciences da Universidade de Oxford, no Reino Unido, explicado, no entanto, que o uso de formulações tópicas está limitada a situações em que a dor é "perto a superfície. "
"O benefício da tópica sobre os AINEs orais é a de que com a administração tópica, a droga mantém-se próxima do local de aplicação, assim que os níveis no sangue e tecidos mais distantes permanecem muito baixos", disse Derry. "Isso significa que você não tem os problemas gastrointestinais que estão associados e causar tantos problemas com AINEs orais."
Roger Chou, MD, professor assistente de medicina na Oregon Health & Science University e especialista no tratamento da dor, disse que as conclusões da revisão foram similares à sua pesquisa passada e foram consistentes com o que seria de esperar para ver.Professor de medicina na Oregon Health & Science University e especialista no tratamento da dor, disse que as conclusões da revisão foram similares à sua pesquisa passada e foram consistentes com o que seria de esperar para ver.
"Eu acho que uma coisa a lembrar é que, para medicamentos tópicos para o trabalho, [a dor] tem de ser bastante localizada", disse Chou. "Seria difícil de usar esses AINEs para a fibromialgia, onde a dor é em todo o corpo, ou dor nas costas, onde a dor é tipicamente nas estruturas mais profundas."trabalho , [a dor] tem de ser bastante localizada ", disse Chou." Seria difícil de usar esses AINEs para a fibromialgia, onde a dor é em todo o corpo, ou dor nas costas, onde a dor é tipicamente nas estruturas mais profundas. "
Chou acrescentou que há muitas razões pelas quais os AINE tópicos têm sido lentos para ganhar uso em os EUA, em parte porque a Administração de Alimentos apenas EUA aprovou as primeiras formulações em 2007.
"Eu também acho que muitos pacientes e médicos simplesmente perceber AINE tópicos a ser mais fraca do que as pílulas", disse Chou. "Mas, como nós aprendemos mais sobre a sua eficácia e, talvez, como o custo cai, as pessoas vão usá-los mais."
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Fonte da história:
A história acima é reproduzida a partir de materiaisfornecidos pelo Serviço de Saúde Notícias Comportamento, parte do Centro de Promoção de Saúde . O artigo original foi escrito por Glenda Fauntleroy, Escritor contribuinte.
Nota: Os materiais podem ser editadas para o conteúdo e extensão. Para mais informações, entre em contato com a fonte citada acima.

Journal Referência :
  1. Sheena Derry., R Andrew Moore, Roy Rabbie AINE tópicos para a dor musculoesquelética crônica em adultos .Cochrane Database of Systematic Reviews 2012, Edição 9 DOI: 10.1002/14651858.CD007400.pub2
 APA

 MLA
Saúde News Service Comportamento, parte do Centro de Saúde Avançando (2012, 21 de setembro). AINE tópicos proporcionar alívio da dor da artrite. ScienceDaily . Retirado 23 de setembro de 2012, a partir deNotícias de serviço, parte do Centro de Saúde Avançando (2012, 21 de setembro). AINE tópicos proporcionar alívio da dor da artrite.
Nota: Se nenhum autor é dado, a fonte é citada em seu lugar.
Disclaimer : Este artigo não pretende fornecer aconselhamento médico, diagnóstico ou tratamento. Opiniões aqui expressas não refletem necessariamente os da ScienceDaily ou sua equipe.