sexta-feira, 4 de setembro de 2015

SINTOMAS DA PNEUMONIA – ADULTOS, CRIANÇAS E IDOSOS

SINTOMAS DA PNEUMONIA – ADULTOS, CRIANÇAS E IDOSOS

Pneumonia é o termo utilizado pra descrever a ocorrência de infecção em um ou ambos os pulmões. Existem mais de 100 tipos de micróbios que podem provocar um quadro de pneumonia, incluindo bactérias, vírus, fungos e parasitos. A maioria dos casos, porém, é causada por apenas 4 ou 5 tipos de bactérias ou vírus.
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Não existe um quadro de sinais e sintomas único que se encaixe em todos os pacientes. Na verdade, os sintomas da pneumonia podem ser muito diferentes de um paciente para o outro, variando de acordo com a idade, com estado clínico prévio do indivíduo e com agente infeccioso. Mesmo aqueles sintomas mais típicos, tais como tosse e febre, podem ter apresentações bem distintas, consoante as características clínicas da pessoa doente. Por exemplo, há casos de pneumonia com febre alta, casos de pneumonia com febre baixa e casos de pneumonia sem febre; a tosse pode ter expectoração clara, esverdeada, amarelada ou sanguinolenta, mas ela também pode não ter secreção alguma ou simplesmente não estar presente.
Neste artigo vamos falar sobre os principais sinais e sintomas da pneumonia de acordo com a faixa etária do paciente. Serão abordados os seguintes tópicos:
  • Sintomas da pneumonia viral e bacteriana nas crianças.
  • Sintomas da pneumonia viral e bacteriana nos adultos.
  • Sintomas da pneumonia viral e bacteriana nos idosos.
Nesta revisão nós iremos nos concentrar apenas nos sinais e sintomas da pneumonia. Se você deseja mais informações sobre a doença, tais como causas, formas de transmissão, métodos de diagnóstico e tratamento, acesse os seguinte artigos: PNEUMONIA | Causas, Sintomas e Tratamento e PNEUMONIA É CONTAGIOSA?.
Se você gostaria de saber as diferenças entre a pneumonia e a tuberculose, acesse: DIFERENÇAS ENTRE PNEUMONIA E TUBERCULOSE.

SINTOMAS DA PNEUMONIA BACTERIANA NAS CRIANÇAS

Os sinais e sintomas da pneumonia bacteriana nas crianças variam de acordo com o agente infeccioso, a idade da criança, a gravidade da infecção e as características clínicas do paciente, isto é, se é uma criança saudável ou previamente com algum problema de saúde.
Em geral, a pneumonia é um quadro de instalação rápida, com surgimento de febre alta, prostração e tosse, que evolui em questão de poucas horas. Porém, nas chamadas pneumonias atípicas, o quadro pode ser mais insidioso, com instalação progressiva dos sintomas ao longo de vários dias.
Entre os sintomas mais comuns da pneumonia bacteriana nas crianças, podemos citar:
  • Febre.
  • Tosse.
  • Taquipneia (respiração acelerada).
  • Letargia.
  • Vômitos.
  • Sinais de esforço para respirar.
  • Respiração ruidosa.
  • Recusa alimentar.
  • Dor no peito.
  • Dor abdominal.
Apesar de não ser um sintoma obrigatório, a febre está presente em mais de 90% dos casos de pneumonia, principalmente nas crianças com mais de 1 ano. Em alguns casos, a febre pode ser o único sinal presente.
A tosse é outro sintoma comum, que pode ser encontrado em até 70% dos casos. Porém, uma tosse com expectoração amarelada ou esverdada, que é um sintoma típico de infecções pulmonares, pode não estar presente em mais da metade do casos. Pneumonia apresentando-se com tosse seca é bastante comum.
Não é comum, mas é perfeitamente possível uma criança ter pneumonia sem febre ou tosse, principalmente nos bebês. Em algumas crianças, a pneumonia pode se apresentar apenas com dificuldade respiratória e taquipneia. Outras podem apresentar apenas sonolência e pouca reatividade.
A taquipneia, aliás, é um dos principais sintomas a ser pesquisado quando queremos avaliar a possibilidade de uma pneumonia com sinais de gravidade. Toda a criança que apresenta uma frequência respiratória elevada, mesmo sem febre ou tosse, deve ser imediatamente levada para avaliação médica. Consideramos um sinal de gravidade quando a criança apresenta a seguinte frequência de incursões respiratórias (número de inspirações por minuto):
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  • Crianças com menos de 2 meses – mais de 60 incursões respiratórias por minuto.
  • Crianças entre 2 e 12 meses – mais de 50 incursões respiratórias por minuto.
  • Crianças de 1 a 5 anos – mais de 40 incursões respiratórias por minuto.
  • Crianças maiores que 5 anos – mais de 20 incursões respiratórias por minuto.
É importante destacar que a taquipneia é mais útil para avaliar gravidade do que para fazer o diagnóstico de pneumonia, isso porque nos primeiros dias de infecção, a criança não costuma ter uma respiração muito acelerada.
Na verdade, o único sinal que parece ser universal em todas as crianças com pneumonia é aparência de estar doente. Isso significa que a criança fica menos ativa, come menos, fica com uma carinha de doente, mais irritada ou sonolenta… Ou seja, é um conjunto de fatores que fazem com que a mãe logo note que a criança não está no seu estado habitual.

SINTOMAS DE PNEUMONIA VIRAL NAS CRIANÇAS

A pneumonia viral normalmente surge como complicação de um quadro de virose respiratória comum. Gripe e resfriado podem, em alguns casos, evoluir para pneumonia. Nos adultos saudáveis isso é raro, porém, nas crianças com menos de 5 anos, a pneumonia de origem viral é a causa mais comum de pneumonia.
A pneumonia viral pode ter sintomas parecidos com os da pneumonia bacteriana, mas costuma ser menos grave, apesar de haver casos fatais. Em geral, o paciente além da febre e da tosse também apresenta sintomas de virose, como dor de garganta, coriza, dor de ouvido, espirros, dores pelo corpo e dor de cabeça. Bronquiolite é uma complicação comum.
A pneumonia viral costuma durar de 3 a 5 dias e, ao contrário da pneumonia bacteriana, resolve-se de forma espontânea na maioria dos casos.

SINTOMAS DE PNEUMONIA NOS ADULTOS

Nos adultos saudáveis com menos de 65 anos, o quadro de pneumonia costuma ter origem bacteriana e se instala rapidamente, com instauração dos sintomas nas primeiras 24 a 48 horas. É comum o quadro de pneumonia bacteriana ser antecedido em 2 ou 3 dias por uma virose respiratória.
Os sinais e sintomas mais comuns da pneumonia nos adultos são:
  • Febre – pode ser alta ou baixa.
  • Tosse – pode ser seca ou ter expectoração clara, amarelada, esverdeada ou sanguinolenta.
  • Calafrios.
  • Suores.
  • Dor torácica, que geralmente agrava-se com a respiração profunda (esse tipo de dor é conhecido como dor pleurítica).
  • Falta de ar.
  • Prostração.
  • Cansaço aos pequenos esforços.
  • Náuseas e vômitos.
Os quadros de pneumonia podem ser leves, permitindo tratamento com antibióticos por via oral em casa, ou graves, necessitando de internação hospitalar e antibioterapia por via venosa. Cerca de 20% dos pacientes com pneumonia acabam precisando de tratamento no hospital.

SINTOMAS DA PNEUMONIA VIRAL NOS ADULTOS

A pneumonia viral nos adultos costuma ser causada pelo vírus Influenza, o mesmo que causa a gripe.  A pneumonia viral é mais comum em crianças e idosos, mas pode acometer também adultos, principalmente as mulheres grávidas, os indivíduos obesos ou pessoas previamente debilitadas por outras doenças.
O quadro clínico é o de uma gripe forte que em vez de melhorar após alguns dias, mantém agravamento progressivo dos sintomas, com febre alta, tosse persistente, prostração e falta de ar, que vai se tornando cada vez mais intensa.

SINTOMAS DA PNEUMONIA NOS IDOSOS

Os sintomas da pneumonia nos idosos dependem muito do estado de saúde do individuo. Em idosos saudáveis e com bom estado geral, os sintomas costumam ser muito parecidos como os da população adulta. Porém, quanto mais velho e maior o número de doenças associadas, mais atípica pode ser a apresentação clínica de uma pneumonia.
Ao contrário do que ocorre nos adultos mais jovens, a pneumonia nos idosos frequentemente não cursa com febre e os sintomas respiratórios podem ser brandos. A tosse, quando presente, é habitualmente seca. Se o paciente já tem alguma doença pulmonar prévia, a dica é um agravamento dos seus sintomas habituais.
O sintoma de pneumonia mais comum nos idosos é a alteração de comportamento. O paciente pode ficar desorientado em relação ao tempo e ao espaço, pode ter alucinações e desenvolver um discurso incoerente. Recusa alimentar e uma deterioração do estado geral, com intensa prostração também são bastante comuns.
A pneumonia nos idosos costuma ser mais grave, primeiro porque o paciente já habitualmente mais debilitado, e segundo porque o diagnóstico pode não ser feito rapidamente, principalmente naqueles cujos sintomas são típicos. A necessidade de internação hospitalar é comum nessa faixa etária, e a taxa de mortalidade é bem maior. Além disso, os idosos que precisam de internações prolongadas frequentemente não voltam a ter o mesmo nível de independência nas suas atividades cotidianas que tinham antes.
Assim como ocorre nas crianças, a pneumonia de origem viral é bastante comum nos idosos. O quadro costuma ser menos grave que na pneumonia de origem bacteriana, ainda assim, muitos idosos precisam de tratamento hospitalar, principalmente aqueles que já eram previamente mais debilitados. O tratamento com antivirais costuma ser indicado para reduzir o risco de complicações.
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AR Flares leva a danos Comum Função e dor também agravar-se com flares


RA Flares levar a danos Comum

Função e dor também agravar-se com flares

Pontos de ação

Pacientes com artrite reumatóide (AR), que relatou flares doença também sofreram uma progressão significativa das lesões articulares ao longo do tempo, uma análise retrospectiva determinado.
Durante um ano em que um surto ocorreu, utilizando uma definição de alargamento (alargamento A) como um Disease Activity Score (DAS) acima de 2,4, com um aumento na pontuação de pelo menos 0,6 a partir de qualquer DAS anterior, o odds ratio ajustada para progressão radiográfica (IC95% 1,07-2,85, 1,74 P = 0,027), de acordo com Iris M. Markusse, MD, da Leiden University Medical Center, na Holanda, e seus colegas.
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Além disso, um alargamento foi associado com um aumento de 0,251 pontos no Questionário de Avaliação de Saúde (HAQ), o que representou uma deterioração clinicamente relevante na capacidade funcional, os pesquisadores relataram em linha noArthritis Research & Therapy.
Embora não haja uma definição geralmente aceite de agravamento da doença na AR, e atividade da doença nem sempre pode ser medido objetivamente no tempo, agravamento da doença geralmente é gerenciado com a intensificação do tratamento naabordagem de um controlo apertado alvejado atualmente favorecida.
"No entanto, flares também pode resolver espontaneamente. Nesse caso, a terapia direcionada implica a possibilidade de excesso de tratamento", Markusse e seus colegas.
Portanto, para avaliar os efeitos de erupções como definido por mudanças no DAS em resultados a longo prazo incluindo as alterações radiográficas, as funções e os resultados relatados pelo paciente, os pesquisadores analisaram dados do estudo Best, que incluiu 508 pacientes com AR e 10-year follow -acima.
Na melhor das hipóteses, o alvo do tratamento foi baixa atividade da doença, ou DAS de 2.4 ou inferior, com ajustes de avaliação e tratamento a cada 3 meses. Quando DAS era abaixo de 2,4 durante pelo menos 6 meses, a terapia combinada foi reduzida com a monoterapia, geralmente com metotrexato. Se DAS manteve-se abaixo de 1,6 para 6 meses, a medicação foi retirada, mas reintegrado se o DAS aumentou para 1,6 ou superior.
Os pesquisadores usaram três definições de flare. Os outros do que incendiar Um definições foram menores alargamento B, que representa um aumento em 2,4 DAS acima de um DAS anterior de 2,4 ou inferior, e um aumento na DAS de menos de 0,6 pontos.Um grande alargamento B foi um aumento no DAS para acima de 2,4, mais um aumento de 0,6 em Das ou mais pontos.
Um aumento na DAS de 0,6 ou mais tem sido descrito pela Liga Europeia Contra o Reumatismo como uma deterioração clinicamente relevante.
Em 100 mm escalas analógicas visuais para resultados classificado no paciente, tais como a saúde geral, dor e rigidez matinal, uma diferença de 20 mm foi considerado clinicamente relevante.
A progressão radiográfica foi definida como um aumento no Sharp-van der Heijde pontuação de 0,5 ao longo de um ano.
Para 480 pacientes, não foi suficiente follow-up para determinar se tinha havido pelo menos um alargamento durante o período de acompanhamento de 10 anos.
Para alargamento A, a prevalência foi de 4% a 11% ao ano, para grande alargamento B, a prevalência foi similar, em 4% a 9%, e para menor alargamento B, a prevalência foi inferior, em 1% a 6%.
Quando os pesquisadores analisaram os efeitos do tratamento em chamas em um subgrupo de 100 pacientes escolhidos aleatoriamente, eles descobriram que apenas um quarto de flares seguido uma redução na medicação.
Piora da função, como mostrado pelo aumento da HAQ foi visto com todas as definições de flare. Para um importante alargamento B, o aumento do HAQ foi 0,226 (P <0,001), enquanto que para menor alargamento B, o aumento foi de 0,059 (P = 0,001).
E quanto mais flares um paciente individual tinha, o pior foi a pontuação HAQ médio ao longo do tempo. Pacientes com apenas um A chama, por exemplo, teve uma pontuação HAQ médio de 0,4 no ano 10, enquanto aqueles com três ou mais alargamentos tiveram escores HAQ de 0,8 (P <0,001).
Resultado semelhante foi visto por dezenas mediana progressão radiográfica por ano 10(P = 0,005):
  • Não flares A, (IC 95% 0-3,1) 1,3
  • Um alargamento, 2.3 (95% CI 0,5-9,6)
  • Dois flares, (IC 95% 0-10) 3
  • Três ou mais, 4,3 (IC 95%: 0,5 a 20.1)
Flares também foram associados com aumentos em todos os escores visuais analógicas de resultados relatados pelo paciente. Por exemplo, a razão de chances para uma mudança de 20 mm na escala da dor era (IC 95% 7,20-9,69) 8,35 para um alargamento A e 8,59 (IC 95% 7,32-10,08) para o grande alargamento B.
Os pesquisadores concluíram que, porque flares estão associados com pior função, atividade da doença e progressão radiográfica, "parece adequado para intensificar a terapia após cada alargamento."
"Qualquer risco de excesso de tratamento em caso de agravamento da doença que teria remissão espontânea pode ser menos grave do que o risco de subtratamento resultando em incapacidade a longo prazo e lesões articulares", eles afirmaram.
Uma limitação do estudo foi o número considerável de abandono (38% por ano 10) em Best.
Os autores não relataram divulgações financeiras.
  • Avaliado por Robert Jasmer, MD Professor Clínico Associado de Medicina da Universidade da Califórnia, em San Francisco

SER MAIS VELHO E FICAR ATIVO APESAR DA DOR CRÔNICA

Ser mais velho e ficar ativo Apesar Dor Crônica

Claire Gawinowicz mora e escreve em Oreland, PA. Ela e seu marido têm dois filhos de 20 e poucos que mantêm a sua jovem e supri-la com material de escrita sem fim.
Como um ativo "mais jovens" sênior, eu estava tão orgulhoso de quão bem eu fiquei em forma.Eu poderia manter-se com as pessoas mais jovens, não há problema. Então, um dia, ela parecia quase como durante a noite, eu tenho essa dor na minha área de costela e eu já não podia fazer meus passatempos favoritos de culinária, panificação, jardinagem e Zumba. Sempre que eu me exercitei muito eu estava mancando com dor excruciante. Mas a dor emocional era tão ruim. Eu tinha 60 anos e teve de chegar a termos com o fato de que eu não era mais capaz de manter o contato com meus velhos costumes. Era deprimente.
Mas eu estava determinado a voltar para mim. Eu fui ao médico depois de médico após médico e recebeu apenas como muitos diagnósticos e tratamentos diferentes, sem alívio. Finalmente, eu percebi que eu tinha que pegar minha desobediência e rebeldia para tentar métodos alternativos - muitos dos quais eu era cético. Mas a acupuntura, ioga, meditação, shiatsu, juntamente com um novo médico de família que, finalmente, "entendeu" e me deu alguns bons medicação começou a trabalhar. Oh, eu tenho meus dias ruins, acredite em mim. Mas eu seguir em frente.Eu também vão apoiar grupos e terapia da conversa.
Eu virei a esquina de muitas maneiras. Quer se trate de praticar as formas não-ocidentais de terapia (por sinal, foi para cerca de 3 ou 4 diferentes aulas de ioga e acupunturistas até que eu encontrei a pessoa certa para mim), a aceitação de que não sou mais tão jovem como eu costumava ser , ea capacidade de trabalhar duro para se manter saudável, bem como manter meu senso de humor, eu estou me sentindo melhor. Tem sido um extremamente ásperas dois anos desde o meu diagnóstico de danos aos nervos. Mas eu aprendi como gerenciar mim e eu posso cozinhar, assar e exercício novamente - não apenas no nível que eu usei para - e isso é bom. Espero ter muitos, muitos anos antes de mim.
Nota do Editor: Setembro é o mês da consciência da dor-O Relatório Nacional dor tem recebido uma série de histórias pessoais de pessoas que lutam contra a dor crônica. Deixe-nos saber se você gostaria de enviar sua história para apreciação. editor@nationalpainreport.com
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