sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

MICOSE NA VILILHA/ TINEA CRURIS

MICOSE NA VIRILHA | Tinea cruris

Autor do texto: Pedro Pinheiro - 26 de dezembro de 2012 | 23:23

A micose na virilha, chamada em medicina de tinea cruris, é uma das infeções fúngicas da pele mais comuns. A tinea cruris costuma atingir as regiões inguinal (virilhas), coxas e nádegas, causando placas avermelhadas e intensa coceira.

Neste texto vamos abordar os seguintes pontos sobre a micose na virilha:
  • Causas da micose na virilha.
  • Como se pega tinea cruris.
  • Sintomas da micose na virilha.
  • Tratamento da micose na virilha.
O que é tinea cruris?

As micoses superficiais da pele são chamadas de dermatofitoses ou tinea. Os fungos dermatófitos, isto é, que provocam dermatofitoses, são os dos gêneros Trichophyton, Microsporum ou Epidermophyton.

As dermatofitoses podem acometer diversas áreas do corpo, como couro cabeludo (chamada de tinea capitis), pés (tinea pedis), barba (tinea barbae), unhas (tinea unguium) ou tronco e membros (tinea corporis).

A infecção fúngica que acomete a região genital e inguinal (virilhas) é chamada de tinea cruris. A micose da virilha é a segunda dermatofitose mais comum, perdendo apenas para a tínea pedis, a micose dos pés, popularmente conhecida como frieira.
  • A onicomicose, que é a micose da unha (tinea unguium), já foi descrita em um artigo à parte, acessível neste link: MICOSE DE UNHA | Onicomicose.

Causas da micose de virilha

A imensa maioria dos casos de micose na virilha são causados pelo fungo Trichophyton rubrum. Esse fungo pode ser um habitante normal da pele, sem necessariamente provocar doenças, já que o nosso sistema imunológico consegue mantê-lo sob controle, desde que a pele mantenha-se limpa e seca. Em épocas de maior calor, porém, algumas áreas do corpo ficam constantemente úmidas e quentes, tal como a virilha e a região genital, favorecendo a proliferação de fungos, resultando nas micose.

O fungo Trichophyton rubrum, que provoca a micose da virilha, é o mesmo que causa a frieira (pé de atleta). Por isso, em muitos casos, o paciente tem dermatofitose nos pés e na virilha ao mesmo tempo. 

Como se pega micose na virilha

A tinha cruris é uma infecção contagiosa transmitida por fômites, como toalhas, lençóis ou roupas contaminadas com o fungo. A micose na virilha também pode ocorrer como auto-contaminação pela micose dos pés (frieira). O paciente após mexer nos pés, pode ter suas mãos contaminadas com o fungo, levando-os até a região da virilha. Ter relações sexuais com uma pessoa infectada também é uma forma de contágio.

Todavia, não basta ter contato com o fungo para desenvolver micose. Para que o microrganismo vença nosso sistema imunológico, ele precisa encontrar um meio propício para sua multiplicação. Calor, umidade e ausência de luz são as condições mais adequadas para a proliferação das micoses. A virilha é muito propícia à ocorrência de infecções fúngicas, pois, além de passar grande parte do dia coberta, é uma região de dobras e com pelos, que permanece frequentemente úmida e quente.

Épocas de calor, uso de roupas quentes e apertadas, excesso de suor, permanecer com roupas de banho molhadas por muito tempo, má higiene pessoal e não trocar com frequência as roupas interiores são fatores que favorecem o desenvolvimento da tina cruris.

Outros fatores de risco para o aparecimento da micose na virilha são:
As micoses de pele ocorrem com mais frequências nas pessoas com sistema imunológico fraco, todavia, também são muito comuns em indivíduos sadios, sem qualquer problema de saúde.

Sintomas da micose na virilha

Os principais sintomas da micose na virilha são coceira e vermelhidão local, chamada de rash. A área inflamada pode apresentar alguma ardência, tornando incômodo o uso de certos ipos de roupa interior.

A tinea cruris geralmente começa com uma placas avermelhadas na face interna de uma ou ambas as coxas, com bordas bem demarcadas. Quando causada pelo fungo Trichophyton rubrum, a doença costuma se estender para baixo, sobre as coxas e até na região pubiana e glúteos. As lesões costumam se expandir em forma de círculos.

Micose na virilha

Em metade dos casos o paciente também apresenta outro tipo de tinea, geralmente tinea pedis (frieira).

No sexo masculino, a bolsa escrotal e o pênis são habitualmente poupados. Este é um detalhe importante, pois ajuda na distinção entre a tinea cruris e a infeção por cândida, já que a candidíase na região inguinal em homens muitas vezes acomete a bolsa escrotal.

O diagnóstico pode ser confirmado com uma raspagem da lesão e avaliação microscópica do material à procura de fungos. Como a cândida e os dermatófitos são fungos com aspectos distintos, é possível distingui-los através do exame microscópico.

Tratamento da micose na virilha 

O tratamento da micose na virilha pode ser feito com pomadas antifúngicas, muitas delas vendidas sem necessidade de receita médica. As pomadas indicadas são as que contêm: terbinafina, naftifina, cetoconazol, miconazol ou cotrimazol. As três últimas substâncias têm ação contra dermatófitos e cândida. Cremes ou pomadas à base de nistatina servem para candidíase, mas não para dermatofitoses, não sendo indicadas para o tratamento da tinea cruris. 

Deve-se evitar pomadas que contenham corticoides na sua fórmula, como a betametasona, pois ela pode atrapalhar o tratamento e mascarar os sintomas.

Em casos de pacientes imunossuprimidos, ou se houver falha no tratamento com pomadas, medicamentos por via oral, como griseofulvina, fluconazol ou terbinafina podem ser prescritos.

Como a tinea pedis (frieira) e onicomicose (micose de unha) são fatores de risco para a tinea cruris, é importante também tratar as duas condições para diminuir o risco de recorrência da micose na virilha.

Aplicação diária de talco na região inguinal para manter a área seca ajuda a prevenir recorrências. Os pacientes devem ser aconselhados a evitar banhos quentes e roupas apertadas. Os homens devem usar cuecas largas, de preferência boxers (cueca samba-canção). Mulheres devem usar calcinha de algodão e evitar calças apertadas. Após o banho, a área inguinal deve ficar bem seca. Sugere-se separar uma toalha para secar a área infectada e outra para o resto do corpo. Não use a mesma roupa interior após o banho.


Leia o texto original no site MD.Saúde: MICOSE NA VIRILHA | Tinea cruris http://www.mdsaude.com/2012/12/micose-na-virilha-tinea-cruris.html#ixzz2GN4G8jzK

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

FRIEIRAS/ PÉ DE ATLETA

FRIEIRA | Pé de atleta

Autor do texto: Pedro Pinheiro - 25 de dezembro de 2012 | 01:26


A dermatofitose dos pés, conhecida também como tinea pedis, frieira ou pé de atleta, é a micose de pele mais comum no mundo. A frieira é uma infecção por fungos, que ataca preferencialmente a sola e os espaços entre os dedos dos pés.

Neste texto vamos abordar os seguintes pontos sobre a frieira (pé de atleta):
  • Causas do pé de atleta.
  • Como se pega frieira.
  • Sintomas da frieira.
  • Prevenção do pé de atleta.
  • Tratamento da frieira.
Causas da frieira

Dermatofitose é o nome dado a um grupo de micoses superficiais da pele, unhas e pelos. Os fungos dermatófitos, isto é, que provocam dermatofitoses, são os dos gêneros Trichophyton, Microsporum ou Epidermophyton.

As dermatofitoses podem acometer diversas áreas do corpo, como couro cabeludo (chamada de tinea capitis), virilhas (tinea cruris), barba (tinea barbae) ou tronco e membros (tinea corporis). Frieira é o nome popular para a dermatofitose dos pés (tinea pedis), provocada normalmente pelos fungos Trichophyton mentagrophytes ou Trichophyton rubrum.

  • A onicomicose, que é a micose da unha (tinea unguium), já foi descrita em um artigo à parte, acessível neste link: MICOSE DE UNHA | Onicomicose.

Como se pega frieira

Os dermatófitos são fungos que se reproduzem com mais facilidade em locais úmidos, quentes e fechados. Em geral, o pé de atleta é uma infecção que se pega ao andar descalço em locais úmidos contaminados pelo fungo Trichophyton, como saúnas, piscinas, chuveiros e vestiários públicos.

Todavia, não basta ter contato com o fungo para desenvolver a frieira. O Trichophyton precisa de determinadas condições para crescer, como calor e umidade. Além das condições ideias para a proliferação do fungo, algumas pessoas parecem ser naturalmente mais suscetíveis à tinea pedis do que outras. Há muitos casais que dividem o mesmo chuveiro há anos sem que haja transmissão do fungo entre eles. A causa exata desta susceptibilidade às micoses de pele é desconhecida.

Pessoas que suam excessivamente (leia: HIPERIDROSE | Suor em excesso), HIV positivos, diabéticos, imunossuprimidos, portadores de onicomicose, pacientes com psoríase (leia: PSORÍASE | Tipos e sintomas) ou outras doenças de pele acometendo os pés possuem maior risco de desenvolver dermatofitose nos pés. Porém, pessoas completamente saudáveis também podem ter pé de atleta.

Um dos principais fatores de risco é o uso frequente de tênis para atividade esportivas. O fungo da frieira encontra nestes calçados um ambiente excelente para o seu crescimento, pois além de serem fechados, os tênis de esportistas estão frequentemente úmidos e quentes. Este é motivo da frieira também ser chamada de "pé de atleta". Vestiários de academias de musculação e clubes são locais com alta taxa de contaminação pelo Trichophyton, pois são locais úmidos, quentes, com pouca ou nenhuma exposição solar e frequentados por pessoas que frequentemente têm os pés também úmidos e quentes, devido à prática de atividades físicas com calçados fechados.

Sintomas da frieira

O acometimento interdigital é a forma mais comum de frieira. Os sintomas são de coceira entre os dedos dos pés, geralmente entre os 3º, 4º e 5º dedos, com vermelhidão, descamação e rachaduras na pele. As lesões podem se expandir e acometer também a sola do pé. A micose da unha (onicomicose) frequentemente está presente junto com a frieira. Outro sintoma possível da frieira é o mau cheiro dos pés (leia: COMO ACABAR COM O CHULÉ).

Uma aprestação comum da frieira é um ressecamento da sola dos pés, com espessamento da pele, descamação, vermelhidão e dor na região afetada. Muitas vezes, uma das mãos também é afetada, em uma quadro chamado de apresentação "dois pés e uma mão".

Fotos de frieira (pé de atleta) - dermatofitose

A forma inflamatória é a menos comum e se caracteriza pela presença de dolorosas e pruriginosas bolhas avermelhadas. Nestes casos as lesões podem se contaminar com bactérias da pele, provocando celulite ou erisipela (leia: ERISIPELA | CELULITE | Sintomas e tratamento).

Prevenção da frieira

Uma mesma pessoa pode ter frieira várias vezes na vida.O paciente não cria imunidade contra o fungo. Portanto, medidas de prevenção são importantes.

Manter os pés frequentemente secos e bem lavados é o principal modo de reduzir a incidência da frieira. Algumas dicas são importantes na prevenção:
  • Nunca frequente vestiários, chuveiros ou banheiros públicos descalço. No mínimo, use chinelos.
  • Após molhar os pés, antes de calcar qualquer calçado, tenha certeza que os mesmos estão bem secos, principalmente nas regiões entre os dedos.
  • Ao longo dia, mantenha os pés o máximo possível de tempo em contato com o ar. Evite manter os pés fechados em calçados por várias horas seguidas, principalmente em ambientes quentes.
  • Após a prática de exercícios, lave os pés e troque as meias e os calçados úmidos.
  • Mantenha as unhas sempre curtas e limpas.
  • Lave os pés diariamente.
  • Não compartilhe meias e sapatos com outras pessoas.
  • Use talco antifúngico para manter os pés secos.
Remédio para frieira

O tratamento da frieira pode ser feito com pomadas antifúngicas, muitas delas vendidas sem necessidade de receita médica. As pomadas para frieira com terbinafina ou naftifina são as que apresentam melhores resultados. Outras opções incluem pomadas com cetoconazol, miconazol, cotrimazol ou butenafina. O tratamento costuma ser feito 1 ou 2 vezes por dia, por 4 semanas.

Cremes ou pomadas à base de nistatina servem para candidíase, mas não para dermatofitoses, como a frieira. Deve-se também evitar pomadas que contenham corticoides na sua fórmula, como a betametasona, pois ela pode atrapalhar o tratamento e mascarar os sintomas.

Pacientes com frieira mais extensa ou resistente às pomadas devem ser tratados com antifúngicos por via oral. Os remédios para frieira mais eficazes são a terbinafina, itraconazol ou fluconazol. O tratamento dura de 1 a 6 semanas, dependendo do caso e da droga escolhida.



Leia o texto original no site MD.Saúde: FRIEIRA | Pé de atleta http://www.mdsaude.com/2012/12/remedio-frieira.html#ixzz2GAGkgEuX

domingo, 23 de dezembro de 2012

SINTOMAS DA MENINGITE


SINTOMAS DA MENINGITE

Autor do texto: Pedro Pinheiro - 22 de dezembro de 2012 | 00:23



Meningite é o nome que damos à inflamação da meninge, membrana que recobre o sistema nervoso central. A meningite é uma doença potencialmente grave, habitualmente causada por agentes infecciosos, como bactérias, vírus e fungos.

Neste artigo vamos explicar os seguintes pontos sobre a meninge:
  • O que é a meninge
  • O que é meningite.
  • Tipos de meningite.
  • Transmissão da meningite.
  • Prevenção da meningite.
  • Sintomas da meningite.
  • Tratamento da meningite.
  • Vacina para meningite.
O que é a meninge?

Do mesmo modo que o pulmão é envolvido pela pleura e o coração pelo pericárdio, o sistema nervoso central (cérebro e medula) é envolvido pela meninge. A meninge é uma membrana que serve como barreira física contra agentes infecciosos, sendo composta por três camadas (acompanhe o texto com a ilustração abaixo):

- Pia Mater: é a membrana mais próxima do cérebro
- Aracnoide: é a membrana do meio, localizada entre a pia mater e a dura mater.
- Dura Mater: é a membrana mais externa, próxima ao osso do crânio. É a camada mais grossa e opaca.

O liquor (líquido cefalorraquidiano) fica localizado entre a pia mater e a aracnoide.

Cérebro e meninges
Meninges
Como já referido, meningite é o nome dado à inflamação das meninges. Em geral, a membrana aracnoide e o líquido cefalorraquidiano são as estruturas mais comprometidas.

Apesar de ser habitualmente causada por germes infecciosos, a meningite também pode ter origem em processos inflamatórios, como câncer (metástases para meninges), lúpus (leia: LÚPUS  | Sintomas e tratamento), reação a algumas drogas, traumatismo craniano e cirurgias cerebrais.

Apenas as meningites bacterianas e virais são contagiosas.

Quais são os principais tipos de meningite? 

a. Meningite bacteriana

A meningite bacteriana é a forma mais grave. Esta meningite costuma ser causada pelas bactérias Streptococcus pneumoniaeHaemophilus influenzae ou Neisseria mengitidis. Outras bactérias, como a Listeria monocytogenesStaphylococcus aureus e Streptococcus do grupo B também podem ser a causa, mas não são tão comuns como as três primeiras citadas.(leia: DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS)

Com a inclusão da vacina contra o Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae no calendário vacinal de vários países, a ocorrência de meningite por essas duas bactérias vem caindo drasticamente, principalmente entre as crianças. Porém, nos adultos que não foram vacinados, a incidência de meningite por S.pneumoniae ainda é alta.Atualmente, a Neisseria mengitidis, também conhecida como meningococo, é a principal causa de meningite bacteriana em crianças e adultos.

Algumas doenças de origem bacteriana, como a sífilis (leia: SÍFILIS | Sintomas e tratamento) e a tuberculose (leia: TUBERCULOSE | Sintomas e tratamento) também podem complicar, evoluindo com acometimento meníngeo.

b. Meningite viral

A meningite também pode ser causada por vírus, normalmente da família dos Enterovírus. A meningite viral é menos agressiva que a bacteriana, com taxa de mortalidade bem mais baixa e com resolução espontânea, sem necessidade de tratamento específico, na maioria dos casos.

Os Enterovírus são os agentes mais comuns, porém, uma variedade de infecções virais podem complicar, acometendo as meninges, como, por exemplo:
c. Meningite fúngica

A meningite fúngica é uma forma rara, sendo, geralmente, resultado da propagação de um fungo através do sangue para as meninges. A meningite fúngica é típica de pacientes imunossuprimidos, como nos casos de portadores de AIDS ou câncer.

A meningite por fungos não é contagiosa e sua principal causa são os fungos Cryptococcus e Coccidioides.

Como se pega meningite bacteriana?

O modo mais comum de contágio da meningite é através do contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. Ao contrário da crença popular, a meningite não é transmitida com tanta facilidade como a gripe, e um contato prolongado é necessário para o contágio. Familiares, colegas de turma, namorados e pessoas que residem no mesmo dormitório são aqueles com maior risco. A meningite é transmitida pela saliva, porém, compartilhar copos e talheres parece não ser um fator de risco grande. É preciso que esse comportamento se repita com frequência para haver um risco elevado. Já a troca de beijos, principalmente se de língua e prolongados, é um via perigosa de transmissão.

Contatos ocasionais, como apenas um comprimento, uma rápida conversa, ou dividir o mesmo ambiente por pouco tempo oferece pouco risco. Mesmo que durante uma aula você sente ao lado de alguém infectado, se esta exposição for menor do que seis horas, o risco de contágio é baixo.

As bactérias não sobrevivem no ambiente, não sendo necessário isolamento dos locais onde foi registrado algum caso. Fechamento de escolas e salas de aula são desnecessárias e só servem para causar pânico na população.

Não há risco de transmissão de meningite durante velórios. Primeiro, porque o falecido não respira e, portanto, não libera bactérias nas secreções respiratórias. Segundo, porque em um velório o tempo de exposição é bem menor do que seis horas.

A maioria das pessoas que se contaminam com o meningococo não desenvolvem doença. A bactéria fica na orofaringe durante algum tempo até ser eliminada pelo sistema imunológico. Apesar de não desenvolver a meningite, as pessoas contaminadas podem transmitir a bactéria para outras. Na verdade, apenas 1% das pessoas que têm o meningococo na saliva adoecem, o resto torna-se apenas transmissores assintomáticos e transitórios da bactéria.

Portanto, já se pode perceber que existe muito sensacionalismo em relação à meningite. Antes de entrar em pânico porque algum conhecido está com a doença, é preciso lembrar que nem todos os casos são causados por bactérias (os mais graves), que para haver contágio é necessário um contato mais próximo e prolongado, e que a maioria das pessoas contaminadas não adoece.

A meningite bacteriana também pode ocorrer sem ser por transmissão entre pessoas. Raramente, algumas infecções das vias áreas, como sinusites (leia: SINUSITE | Sintomas e tratamento) e otites (leia: OTITE MÉDIA AGUDA) podem complicar, evoluindo para acometimento das meninges. Usuários de drogas endovenosas ou pacientes com traumatismos cranianos, em que há exposição da meninge, também encontram-se sob risco de desenvolver meningites.

Prevenção da meningite

Todos aqueles que tiveram contato prolongado ou íntimo com um paciente com meningite bacteriana devem iniciar tratamento profilático com antibióticos nas primeiras 24 horas após a identificação do primeiro caso. Os contactantes devem ficar em observação por 10 dias (não é necessário internamento) e devem procurar atendimento médico ao surgimento de qualquer sintoma.

A profilaxia reduz em 95% a chance de infecção, além de eliminar o estado de portador assintomático da bactéria, reduzindo, assim, a cadeia de transmissão.

Sintomas da meningite


meningite - lesões de pele
A meningite bacteriana é um quadro grave e agudo. Já a meningite viral não é tão grave e o paciente costuma melhor espontaneamente ao longo dos dias. O problema é que, habitualmente, não é possível distinguir uma meningite viral de uma meningite bacteriana apenas pelos sintomas. Inicialmente, todos os quadros de meningite são semelhantes.

A partir deste ponto, vamos nos ater mais aos sintomas da meningite bacteriana, pois esta é a forma mais grave.

O período de incubação da meningite bacteriana é em média de 3 a 4 dias. A maioria dos pacientes são internados 24 horas após o aparecimento dos primeiros sintomas. O quadro típico é de febre alta, rigidez da nuca, intensa dor de cabeça e prostração. A evolução para sepse é rápida (leia: O QUE É SEPSE E CHOQUE SÉPTICO ?) e quanto mais se posterga o início do tratamento com antibióticos, pior é o prognóstico.

A crise convulsiva também pode ser uma das manifestações inicias da meningite (leia: EPILEPSIA | CRISE CONVULSIVA | Sintomas, tipos e como proceder).

Meningite - lesões de pele
Na meningite pelo meningococo podem ocorrer lesões de pele tipo petéquias, o que, às vezes, causa confusão com outras infecções, como rubéola, sarampo ou até dengue.

Quando a infecção ultrapassa as meninges e atinge o cérebro, temos o quadro de meningoencefalite, podendo ocorrer convulsões, coma e paralisia motora.

O diagnóstico é feito através da punção lombar, onde consegue-se aspirar o liquor para avaliação laboratorial. Através desta avaliação é possível determinar não só a existência de meningite, como também a sua causa.

Tratamento da meningite

Até o advento dos antibióticos no início do século passado, a meningite era uma doença com mortalidade próxima dos 100%. Ainda hoje, com todos os avanços, pelo menos 15-20% das meningites bacterianas evoluem para óbito. Trata-se, portanto, de uma doença muito séria.

A meningite bacteriana é uma emergência médica e o tratamento com antibióticos intravenosos deve ser iniciado o mais rápido possível, de preferência logo após a realização da punção lombar. A demora de apenas algumas horas pode ter influência no prognóstico. Se há suspeita de meningite, o paciente deve ser encaminhado imediatamente para um setor de emergência.

Na meningite viral, antibióticos não são necessários e muitas vezes o paciente nem sequer precisa ser internado. O tratamento é apenas com sintomáticos. O quadro só é preocupante em recém nascidos. Porém, a distinção com a meningite bacteriana não possível de ser feita apenas pelo quadro clínico, sendo a avaliação médica indispensável e urgente. O diagnóstico diferencial costuma ser feito através dos resultados da aspiração do liquor pela punção lombar.

Vacina para meningite

Como já explicado, a meningite pode ser causada por mais de um tipo de bactéria, por isso, não existe uma vacina única que previna todos os casos. Todavia, há vacinas individuais contra as principais bactérias. A vacina contra Haemophilus influenzae já faz parte do calendário básico de vacinação. Também já existe vacina para o Streptococcus pneumoniae, bactéria muito associada à pneumonia, otites e sinusites, mas que frequentemente é causa de meningite.

Neisseria meningitidis, a bactéria causadora da famosa meningite meningocócica, que costuma ser a forma mais grave de meningite bacteriana, apresenta uma particularidade. Esta bactéria possui 13 sorogrupos diferentes. 8 destes sorogrupos são responsáveis por quase todas as epidemias de meningite meningocócica: A, B, C, X, Y, Z, W135 e L, sendo B e C os mais comuns.

Atualmente existe vacina individual apenas contra o meningococo C e uma vacina conjugada que atua contra os meningococos A, C, Y e W135.

Ainda não há vacina contra o meningococo B disponível mundialmente. Esta vacina atualmente só encontra-se disponível em larga escala em Cuba, país que a desenvolveu.

Sequelas da meningite

Os pacientes que se recuperam da meningite podem ficar com sequelas, como AVC com paralisias motoras, surdez, diminuição da capacidade intelectual e epilepsias.

A meningite viral, em geral, não deixa sequelas.


Leia o texto original no site MD.Saúde: SINTOMAS DA MENINGITE http://www.mdsaude.com/2009/05/meningite.html#ixzz2FtBCZ3iF

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O QUE É BRONQUIOLITE?

O QUE É BRONQUIOLITE?

Autor do texto: Pedro Pinheiro - 20 de dezembro de 2012 | 22:41

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A bronquiolite é uma inflamação dos bronquíolos, uma das regiões mais profundas das vias aéreas dos pulmões. A bronquiolite é habitualmente causada por uma infecção viral e acomete, principalmente, crianças com menos de 2 anos. 

Neste artigo vamos abordar os seguintes pontos sobre a bronquiolite:
  • O que é bronquiolite.
  • Causas e fatores de risco para bronquiolite.
  • Sintomas da bronquiolite
  • Tratamento da bronquiolite.
Obs: A bronquiolite obliterante e a bronquiolite obliterante com pneumonia organizada (BOOP) são doenças diferentes da bronquiolite e não serão abordadas neste texto.

O que é a bronquiolite?
Bronquiolite - Bronquíolos

O ar que inspiramos entra pela boca/nariz e segue o seguinte trajeto: faringe » laringe » traqueia » brônquio » bronquíolo » alvéolo (veja a ilustração ao lado para melhor entender).

Conforme avançamos ao longo da arvore respiratória, as estruturas vão se tornando cada vez mais ramificadas e finas. Os bronquíolos são a última porção da árvore respiratória antes dos alvéolos, que são as estruturas que entregam o oxigênio respirado para o sangue.

Os bronquíolos são estruturas quase microscópicas, com diâmetro menor que 1mm. São através de canais tão pequenos que o ar precisa passar para chegar nos alvéolos. Qualquer processo inflamatório que acometa os bronquíolos causa inchaço na parede dos mesmos, fechando a passagem de ar e aumentando a produção de muco dentro das vias aéreas. A bronquiolite - inflamação dos bronquíolos - se traduz clinicamente por broncoespasmo (chiado no peito) e tosse com expectoração.

Causas e fatores de risco da bronquiolite

A bronquiolite é habitualmente causada por uma infecção viral, na maioria dos casos por uma vírus chamado Vírus sincicial respiratório (VSR). Outros vírus também podem ser os responsáveis, como Rinovírus, Influenza, Parainfluenza e Adenovírus. A transmissão é feita de forma semelhante a qualquer outra virose respiratória, como gripes e resfriados (leia: DIFERENÇAS ENTRE GRIPE E RESFRIADO).

A bronquiolite é uma infecção altamente contagiosa, que ataca preferencialmente crianças menores de 2 anos. Os bebês com menos de 6 meses são as principais vítimas.

O VSR é muito comum e existe no mundo inteiro. Praticamente todas as crianças terão tido contato com ele até os três anos de idade. Algumas desenvolvem quadros brandos, semelhantes a resfriados, enquanto outras, geralmente as mais novas, podem ter quadros graves, com necessidade de hospitalização. Habitualmente, as crianças acima dos 2 anos que entram em contato com o VSR não desenvolvem a bronquiolite, apenas um quadro de resfriado simples. É possível se infectar com o Vírus sincicial respiratório mais de uma vez, porém, em geral, as infecções subsequentes são mais brandas que a infecção inicial, principalmente nas crianças mais velhas. 

Os principais fatores de risco para desenvolver bronquiolite são:

- Prematuridade. 
- Baixo peso ao nascer.
- Idade inferior a 3 meses.
- Crianças com doença pulmonar, neurológica ou cardíaca prévia.
- Imunodeficiência.
- Fumo passivo.
- Frequentar creche.
- Ter irmãos mais velhos que frequentemente trazem infecções respiratórias para casa.
- Morar em casa amontoado com muitas pessoas.
- Ambientes frios (o vírus costuma circular com mais facilidade no inverno).

Sintomas da bronquiolite

O período de incubação do VSR costuma ser de 2 a 5 dias. Os primeiros sintomas são inespecíficos, típicos de qualquer resfriado, com coriza, espirros, tosse e febre baixa. Na maioria das crianças, o vírus fica restrito às vias aéreas superiores e o quadro não evolui muito a partir daí. Nas crianças mais novinhas, porém, o vírus pode alcançar áreas mais profundas da árvore respiratória, atacando os brônquios e bronquíolos, levando à bronquiolite.

Na bronquiolite os sintomas surgem após 2 a 5 dias de resfriado, apresentando o seguinte quadro:

- Recusa alimentar.
- Cansaço para mamar.
- Letargia e sonolência. 
- Broncoespasmo (chiado no peito).
- Tosse persistente, que pode durar por mais de 2 semanas.

Nos casos de bronquiolite grave, a criança pode apresentar: 

- Dificuldade respiratória, caracterizada por frequências respiratórias elevadas, geralmente acima de 60 incursões por minuto e uso da musculatura abdominal e intercostal durante a respiração.
- Cianose (dedos e lábios arroxeados). 
- Rebaixamento do nível de consciência.

Em crianças menores de 2 meses um dos sintomas da bronquiolite pode ser pausas respiratórias (apneia) de até 20 segundos.

Na maioria dos casos, a bronquiolite é uma doença autolimitada, com resolução espontânea após alguns dias. O pico dos sintomas costuma ocorrer entre 5 a 7 dias. A recuperação completa geralmente se dá em 1 ou 2 semanas, mas pode demorar até 4 semanas em alguns casos.

Os casos mais graves são aqueles em que o bebê apresenta dificuldade respiratória, principalmente quando há sinais de esforço para respirar. Em geral, apenas 3% dos casos precisam de hospitalização.

O diagnóstico da bronquiolite é clínico, baseado nos sintomas e no exame físico. Na maioria dos casos, não há necessidade de exames laboratoriais ou radiológicos.

Tratamento da bronquiolite

Por segurança, todo bebê menor que 6 meses com quadro de infecção respiratória deve ser avaliado pelo pediatra.

Assim como na gripe, não há um tratamento específico para a bronquiolite. Nas casos mais leves, o tratamento pode ser feito em casa, com repouso, antipiréticos e soro nasal. Nebulização com soro também pode ajudar. Se houver algum grau de broncospasmo, a nebulização com broncodilatadores está indicada.

Não se deve usar anti-histamínicos, descongestionantes ou antibióticos para tratar bronquiolite.

Os bebês que ainda mamam costumam ficar mais cansados, não conseguindo mamar com a mesma eficiência. Nestes casos, ofereça o peito com mais frequência para que o mesmo mantenha-se sempre bem hidratado e alimentado.

Nunca fume perto de uma criança, principalmente durante um quadro de infecção respiratória.


Leia o texto original no site MD.Saúde: O QUE É BRONQUIOLITE? http://www.mdsaude.com/2012/12/o-que-bronquiolite.html#ixzz2FhhLW8fi

HOMENS COM FIBROMIALGIA FREQUENTEMENTE NÃO SÃO DIAGNOSTICADO

Homens com fibromialgia freqüentemente não são diagnosticados

19 de dezembro de 2012 - A fibromialgia é uma doença complexa de diagnosticar e de tratar. Ainda não existe um teste de diagnóstico para estabelecer que alguém a tem, não há cura e muitos sintomas da fibromialgia - dor, fadiga, problemas de sono e memória e problemas de humor - pode se sobrepor a ou ser confundido com outras condições. Um estudo da Clínica Mayo nova sugere que muitas pessoas que têm fibromialgia, especialmente os homens, vão diagnosticar.


Os resultados aparecem na edição online da revista Arthritis Care & Research .
Mais pesquisas são necessárias, principalmente sobre o porquê de os homens que relataram sintomas da fibromialgia foram menos propensos do que as mulheres para receber um diagnóstico da fibromialgia, diz o autor Ann Vincent, MD, diretor médico da Clínica Mayo Fibromialgia e Clínica de Fadiga Crônica.
"Os profissionais de saúde não pode pensar deste diagnóstico quando frente a frente com um paciente do sexo masculino, com dor músculo-esquelética e fadiga", diz Dr. Vincent. "Estas descobertas precisam ser mais exploradas."
Pesquisadores se concentraram em Olmsted County, Minnesota, a casa de um registros abrangentes médicos juntam conhecido como Projeto de Epidemiologia Rochester, e usou vários métodos para tentar obter o número de pessoas com mais de 21 anos de idade com fibromialgia.
Eles usaram o projeto de epidemiologia para identificar a pouco mais de 3.000 pacientes que pareciam que poderiam ter fibromialgia: Cerca de um terço tinha um diagnóstico da fibromialgia documentado. Que ascendeu a 1,1 por cento da população do concelho 21 e mais velhos.
No segundo método, os pesquisadores aleatoriamente entrevistados adultos Olmsted County usando o Colégio Americano de Reumatologia fibromialgia critérios do levantamento da pesquisa. Os critérios incluem as marcas de fibromialgia: dor generalizada e ternura, fadiga, sensação de unrested depois de acordar, problemas com memória ou de raciocínio clara e depressão ou ansiedade, entre outros sintomas. Dos 830 que responderam ao inquérito, 44, ou 5,3 por cento, reuniu-se esses critérios, mas apenas uma dúzia tinham sido diagnosticados com fibromialgia.
Com base nos achados do estudo, os pesquisadores estimam que 6,4 por cento das pessoas 21 anos ou mais em Olmsted County tem fibromialgia - muito mais do que ter sido oficialmente diagnosticada com ele.
A fibromialgia é mais comum em mulheres, mas os homens podem fazê-lo também. A discrepância entre o número de pessoas relatando sintomas da fibromialgia e, na verdade, o número diagnosticado com a doença era maior entre os homens, segundo o estudo. Vinte vezes mais homens pareciam ter fibromialgia com base em sua resposta ao inquérito que tinha sido diagnosticada, enquanto três vezes mais mulheres relataram sintomas da fibromialgia que foram diagnosticados.
"É importante diagnosticar a fibromialgia, porque temos tratamentos eficazes para a doença", diz o co-autor Daniel Clauw, MD, diretor da Universidade de Michigan Health System Dor Crônica e Centro de Pesquisa de Fadiga.
Estudos também mostram que devidamente diagnosticar pessoas com fibromialgia reduz os custos de cuidados de saúde, porque muitas vezes eles precisam de testes de diagnóstico e muito menos menos encaminhadas a procurar a causa de sua dor, Dr. Clauw diz.
O estudo foi financiado pelo Instituto Nacional do Envelhecimento prêmio R01AG034676 e pelo Centro de Clínica Mayo para Atividades de ciência translacional, o centro é financiado em parte pelo Instituto Nacional de Saúde concessão RR024150.
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Fonte da história:
A história acima é reproduzida a partir de materiaisfornecidos pelo Mayo Clinic .
Nota: Os materiais podem ser editadas para o conteúdo e extensão. Para mais informações, entre em contato com a fonte citada acima.

Journal Referência :
  1. Ann Vincent, Brian D Lahr, Frederick Wolfe, Daniel J Clauw, Mary O Whipple, Terry H Oh, Debra L Barton, Jennifer St. Sauver. Prevalência da fibromialgia: um estudo de base populacional em Olmsted County, Minnesota, utilizando a Epidemiologia Rochester projeto . Arthritis Care & Research , 2012; DOI: 10.1002/acr.21896
 APA

 MLA
Mayo Clinic (2012, 19 de dezembro). Homens com fibromialgia freqüentemente não são diagnosticados. ScienceDaily . Recuperado dezembro 21, 2012, a partir de
Nota: Se nenhum autor é dado, a fonte é citada em seu lugar.
Disclaimer : Este artigo não pretende fornecer aconselhamento médico, diagnóstico ou tratamento. Opiniões aqui expressas não refletem necessariamente os da ScienceDaily ou sua equipe.

DESCOBERTA PODERIA EVENTUALMENTE AJUDAR A DIAGNOSTICAR E TRATAR DOR CRÔNICA

Descoberta poderia eventualmente ajudar a diagnosticar e tratar a dor crônica

20 de dezembro de 2012 - Mais de 100 milhões de americanos sofrem de dor crônica. Mas tratar e estudar a dor crônica é complexo e apresenta muitos desafios. Os cientistas há muito procurava um método para medir objetivamente a dor e um novo estudo do Brigham and Women avanços do hospital que esforço. O estudo aparece na edição impressa janeiro 2013 da revista Dor .


"Enquanto nós precisamos ser cautelosos na interpretação de nossos resultados, este tem o potencial de ser uma descoberta emocionante para quem sofre de dor crônica", disse Marco Loggia, PhD, principal autor do estudo e pesquisador da Dor Centro de Gerenciamento de BWH e do Departamento de Radiologia do Hospital Geral de Massachusetts."Nós mostramos que os padrões cerebrais específicos parecem controlar a intensidade da dor relatada pelo paciente, e pode prever quem tem mais probabilidade de experimentar uma piora da dor crônica nas costas durante a execução de manobras para provocar dor. Se a pesquisa mostra ainda que essa métrica é de confiança, este é um passo para o desenvolvimento de uma escala objetiva para medir a dor em humanos. "
Especificamente, os pesquisadores estudaram 16 adultos com dor lombar crônica e 16 adultos sem dor e usou uma técnica de imagem do cérebro chamada giro arterial rotulagem para examinar os padrões de conectividade cerebral (isto é, para examinar como diferentes regiões do cérebro interagem, ou "conversar entre si" ). Eles descobriram que quando um paciente mudou de uma forma que aumentaram a sua dor nas costas, uma rede de regiões do cérebro chamada rede de modo padrão exibiu alterações nas suas ligações. As regiões dentro da rede (tal como o córtex pré-frontal) tornou-se menos ligado ao resto da rede, enquanto que as regiões fora da rede (como a insula) tornou-se ligada a esta rede. Algumas dessas observações foram observadas em estudos anteriores de pacientes com fibromialgia, que sugere que estas mudanças na conectividade do cérebro pode refletir uma característica geral de dor crônica, possivelmente comum a diferentes populações de pacientes.
"Este é o primeiro estudo a utilizar a rotulagem de spin arterial para mostrar as propriedades de rede comuns do cérebro são afetados pela dor crônica", disse o autor do estudo Ajay Wasan, MD, MSc, Diretor da Seção de Pesquisa Clínica da Dor BWH. "Esta pesquisa novela suporta o uso de rotulagem de spin arterial como uma ferramenta para avaliar a forma como o cérebro codifica e é afetado pela dor clínica, bem como a utilização de descansar padrão conectividade de rede modo como um biomarcador de neuroimagem potencial para a percepção da dor crônica."
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Fonte da história:
A história acima é reproduzida a partir de materiaisfornecidos pela Brigham e do Hospital da Mulher , através de EurekAlert!, um serviço da AAAS.
Nota: Os materiais podem ser editadas para o conteúdo e extensão. Para mais informações, entre em contato com a fonte citada acima.

Journal Referência :
  1. . Marco L. Loggia, Jieun Kim, Randy L. Gollub, Mark G. Vangel, Irving Kirsch, Jian Hong, Ajay D. Wasan, Napadow Vitaly Padrão de conectividade de rede modo codifica dor clínica: Um estudo de rotulagem arterial rodada .DOR , 2012; DOI: 10.1016/j.pain.2012.07.029
 APA

 MLA
Hospital Brigham and Women (2012, 20 de dezembro). Descoberta poderia eventualmente ajudar a diagnosticar e tratar a dor crônica.ScienceDaily . Recuperado dezembro 21, 2012, a partir de
Nota: Se nenhum autor é dado, a fonte é citada em seu lugar.
Disclaimer : Este artigo não pretende fornecer aconselhamento médico, diagnóstico ou tratamento. Opiniões aqui expressas não refletem necessariamente os da ScienceDaily ou sua equipe.