OMS preocupada com comércio 'online' de medicamentos
Organização Mundial de Saúde quer sensibilizar consumidores
2012-11-26
Metade dos medicamentos que se podem comprar via Internet emwebsites não oficiais são falsificados. Quem o diz é a Organização Mundial de Saúde (OMS) que a semana passada reuniu na Argentina representantes de 76 países para delinear medidas contra a este tipo de fraude.
Analgésicos, tratamentos contra o cancro ou a sida são alguns dos artigos que se vendem de forma enganadora. Muitos deles podem mesmo ter consequências fatais.
A globalização do mercado e os avanços tecnológicos converteram a circulação de fármacos num negócio próspero. Os representantes presentes no encontro da passada semana decidiram criar um comité global que supervisione o cumprimento do plano de acção delineado. Para eles, é vital educar os consumidores, mas também a indústria e os profissionais de saúde.
A OMS, que admite ter dificuldade em arranjar dados estatísticos sobre este assunto, considera que os infractores empregam vários meios para imitar os produtos originais e impedir a sua detecção.
Até há alguns anos atrás, este tipo de irregularidades afectava sobretudo regiões mais 'debilitadas' como a África, Ásia ou América Latina. No entanto, a Internet fez com que os chamados países desenvolvidos não escapassem a este problema. Localizar pontos de fabricação e canais de distribuição tornou-se uma tarefa difícil.
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