Pixelejo, azulejos feitos no computador
Tiago Tejo utiliza os pixéis para reproduzir azulejos tradicionais
2013-01-11
Por Sara Pelicano (imagens: Pixelejo)
“Ambos são muito presentes na minha vida, o azulejo por motivos óbvios vivendo em Portugal, a píxel art [arte feita com píxeis] porque está presente nos jogos e computadores com que convivi desde miúdo”, explica o jovem estudante de História da Arte na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
O Pixelejo nasce em 2008 por mero acaso. Na cabeceira estava um livro sobre azulejos, “tema pelo qual começava a interessar-me”, e na secretária o computador onde recuperava um jogo de infância.
Olhando para um e para outro, resolveu juntá-los porque “o princípio do azulejo é o mesmo do píxel. São quadrados que isolados têm uma função e quando combinados têm outra diferente", afirma Tiago.
Aos olhos de Tiago esta ligação da tecnologia ao tradicional azulejo de cerâmica é “simples”. O primeiro passo é abrir um documento no computador, semelhante a uma tela de pequeníssimos quadrados, os quais são reproduzidos de acordo com o desenho original que está a seguir.
"Também tenho feito desenhos originais, ou seja, sem serem cópias de azulejos que já vi", explica.
Esta nova expressão de arte urbana, que nasce por acaso, foi-se espalhando por vários locais do país. Tiago Tejo, 26 anos, gosta sobretudo de colocar pixelejos nas caixas cinzentas de electricidade.
Imprime o seu trabalho em folhas de papel e cola-as nas caixas porque “não gosto de ver sempre as mesmas coisas. É por isso que gosto muito de colar pixelejos nas caixas da electricidade porque são elementos que estão sempre ali, iguais”.
O
Pixelejo foi ganhando visibilidade e, em Maio de 2012, Tiago mostrou o
seu trabalho em Toulouse, França. Da impressão no simples papel, o
pixelejo ganhou novas aplicações, como em lona com a qual se fizeram
sardinhas gigantes. Nesta exposição, Tiago fez também pixelejos com
Lego, onde cada peça representava um píxel.
As ideias são muitas, mas o jovem tem claro que o Pixelejo não será a sua “actividade principal”, apesar de ter “condições para ser financeiramente viável. Já houve pessoas que me contactaram para fazer trabalhos e perguntam porque não coloco pixelejos em almofadas e cadernos e assim”.
No entanto, adianta, estas ideias “implicam um comprometimento com coisas que não estou interessado. Não quero estar pendente de financiamentos, de burocracias. Não quero estar preocupado com se há ou não dinheiro para os projectos e qual a melhor forma de vender”.
Para Tiago, Pixelejo é “um campo de experimentação, de colocação de questões, serve para arejar as ideias e ter outros contactos”, conclui.
Aos olhos de Tiago esta ligação da tecnologia ao tradicional azulejo de cerâmica é “simples”. O primeiro passo é abrir um documento no computador, semelhante a uma tela de pequeníssimos quadrados, os quais são reproduzidos de acordo com o desenho original que está a seguir.
"Também tenho feito desenhos originais, ou seja, sem serem cópias de azulejos que já vi", explica.
Esta nova expressão de arte urbana, que nasce por acaso, foi-se espalhando por vários locais do país. Tiago Tejo, 26 anos, gosta sobretudo de colocar pixelejos nas caixas cinzentas de electricidade.
Imprime o seu trabalho em folhas de papel e cola-as nas caixas porque “não gosto de ver sempre as mesmas coisas. É por isso que gosto muito de colar pixelejos nas caixas da electricidade porque são elementos que estão sempre ali, iguais”.
As ideias são muitas, mas o jovem tem claro que o Pixelejo não será a sua “actividade principal”, apesar de ter “condições para ser financeiramente viável. Já houve pessoas que me contactaram para fazer trabalhos e perguntam porque não coloco pixelejos em almofadas e cadernos e assim”.
No entanto, adianta, estas ideias “implicam um comprometimento com coisas que não estou interessado. Não quero estar pendente de financiamentos, de burocracias. Não quero estar preocupado com se há ou não dinheiro para os projectos e qual a melhor forma de vender”.
Para Tiago, Pixelejo é “um campo de experimentação, de colocação de questões, serve para arejar as ideias e ter outros contactos”, conclui.
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