Intensidade da dor depende de tratamento oncológico
Estudo de médico investigador do IPO Lisboa vence prémio Grünenthal/ASTOR
2013-01-31
O estudo demonstra que “a intensidade da dor numa avaliação inicial é um factor preditivo da complexidade do tratamento da dor oncológica e identificar outros factores inerentes a características individuais, clínicas, tumorais e dolorosas, que pudessem afectar a expressão da complexidade relacionada com essa avaliação”, segundo explicou Paulo Pina.
Na investigação verificou-se que a intensidade da dor numa avaliação inicial dos doentes não está associada a características individuais (sexo, idade, estado civil, descendência, agregado familiar, cuidador principal, escolaridade, profissão e condição profissional actual); clínicas (comorbilidades, procedimentos de drenagem e ventilação, índice de massa corporal, adição de substâncias, ansiedade e estado depressivo, dependência de terceiros e desempenho, estado cognitivo e situação paliativa documentada); tumorais (localização primária e metástases); dolorosas (duração de dor antes da primeira consulta, mecanismo e dor episódica).
Sendo assim, o investigador conclui que “com esta investigação verificou-se que a intensidade da dor não depende, na população estudada, das características do indivíduo, da sua condição clínica, da natureza e duração da sua dor, nem do estádio da doença oncológica, mas parece estar associada a características próprias do tratamento dos doentes com cancro”.
A investigação incluiu 264 doentes que foram avaliados durante 70 dias através de três consultas e de oito telefonemas semanais. Do total, 50 por cento dos participantes foram mulheres, com idade média de 63 anos. A avaliação inicial da intensidade da dor foi medida (auto-avaliação) utilizando uma escala numérica graduada de 0 a 10. A maioria dos doentes tinha uma dor média superior a sete, na primeira avaliação.
O Prémio Grünenthal/ASTOR (Associação para o Desenvolvimento da Terapia da Dor) destina-se a galardoar trabalhos originais em língua portuguesa sobre aspectos de investigação clínica no âmbito do tratamento da dor ou descrição de casos clínicos, da autoria de profissionais de saúde e apresentados sob a forma de comunicação oral.
Sendo assim, o investigador conclui que “com esta investigação verificou-se que a intensidade da dor não depende, na população estudada, das características do indivíduo, da sua condição clínica, da natureza e duração da sua dor, nem do estádio da doença oncológica, mas parece estar associada a características próprias do tratamento dos doentes com cancro”.
A investigação incluiu 264 doentes que foram avaliados durante 70 dias através de três consultas e de oito telefonemas semanais. Do total, 50 por cento dos participantes foram mulheres, com idade média de 63 anos. A avaliação inicial da intensidade da dor foi medida (auto-avaliação) utilizando uma escala numérica graduada de 0 a 10. A maioria dos doentes tinha uma dor média superior a sete, na primeira avaliação.
O Prémio Grünenthal/ASTOR (Associação para o Desenvolvimento da Terapia da Dor) destina-se a galardoar trabalhos originais em língua portuguesa sobre aspectos de investigação clínica no âmbito do tratamento da dor ou descrição de casos clínicos, da autoria de profissionais de saúde e apresentados sob a forma de comunicação oral.
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