25 de novembro de 2013
O diagnóstico precoce é importante para o tratamento da doença de Lyme. Quanto mais avançado o estágio em que ela se encontra, mais invasiva é a terapia e mais persistentes os sintomas. Estima-se que apenas em 25% dos casos se consegue detectá-la no início porque os testes sorológicos usados atualmente têm baixa sensibilidade e especificidade.
Uma novidade no campo da nanotecnologia pode mudar essa realidade. Desenvolvida por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, a técnica agrega nanotubos de carbono a anticorpos que se desenvolvem naturalmente na maioria dos animais infectados com a bactéria da doença de Lyme.
“Os anticorpos se unem naturalmente a antígenos. Neste caso, é uma proteína da bactéria de Lyme. Como os nanotubos de carbono são altamente condutivos e sensíveis a cargas elétricas, eles podem proporcionar uma leitura eletrônica de presença ou mesmo a concentração de uma molécula em particular”, explica Charlie Johnson, coautor da pesquisa e professor do Departamento de Física e Astronomia da universidade.
O sistema tem precisão suficiente para detectar a bactéria no sangue de uma pessoa recém-infectada ou nos fluidos de pacientes que tenham recebido tratamento inadequado”, acrescenta um dos coautores, o professor de biologia Dustin Brisson.
Fontes do artigo
NOTA: Este artigo se baseia em pesquisas que incluíram as fontes citadas e a experiência coletiva de Lab Tests Online Conselho de Revisão Editorial. Este artigo é submetido a revisões periódicas do Conselho Editorial, e pode ser atualizado como resultado dessas revisões. Novas fontes citadas serão adicionadas à lista e distinguidas das fontes originais usadas.
Science Daily
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