Hérnia: uma doença metabólica
2014-05-18
Por Palmira Correia
O que é uma hérnia?
É um defeito localizado da parede abdominal, um orifício que permite a passagem anormal do intestino.
As hérnias são frequentes?
Sim. O risco de sofrer uma hérnia inguinal nos homens é de vinte e sete por cento e na mulher de três por cento.
.
Onde se localizam as hérnias?
As mais frequentes são as inguinais com setenta e três por cento localizadas na virilha. A seguir estão as que se encontram no umbigo: nove e meio por cento e, finalmente, as incisionais: 6,2 por cento que aparecem ao nível da cicatriz de uma cirurgia abdominal.
Porque sofremos de hérnia?
Pela combinação de um defeito congénito, tecidos debilitados e esforços.
Podemos evitar uma hérnia?
Não, mas podemos reduzir a possibilidade do seu aparecimento, evitando hábitos que enfraquecem os tecidos tais como fumar, ter uma má alimentação, fazer dietas que reduzem o peso a uma velocidade exagerada, etc.
É possível ter uma hérnia e não ter queixas?
Sim, em alguns casos, sobretudo nas fases iniciais.
As hérnias são hereditárias?
Embora não tenha sido detectado o gene responsável, as estatísticas mostram tendência familiar que sugere a existência de um defeito genético.
Porque devem ser operadas?
Porque o estrangulamento, situação em que o intestino é apanhado e sofre uma gangrena, é uma complicação grave que obriga a uma cirurgia de urgência e estabelece um sério risco de vida.
Colocam-se redes em todas as cirurgias das hérnias?
Em todas as hérnias dos adultos é recomendável, embora nas hérnias umbilicais com menos de dois centímetros de diâmetro seja possível prescindir deste recurso. Nas hérnias das crianças não se colocam redes porque as estruturas onde as redes são fixadas estão em crescimento.
As redes não provocam nenhuma reacção no organismo?
Não. São na sua imensa maioria um produto sintético chamado polipropileno, perfeitamente tolerado pelo organismo. Contudo existem casos raros, extremamente raros, de rejeição.
As hérnias podem ser consideradas um acidente de trabalho?
Não. O esforço físico por si só não é capaz de produzir uma hérnia; é necessário que o doente tenha um defeito congénito e que os tecidos não possuam uma boa qualidade biológica.
A qualidade do tecido é responsável pela doença?
Sim. Isto porque os nem os estivadores nem os halterofilistas têm hérnia. Ou seja, ao contrário do que sempre e admitiu, a hérnia não é uma doença física mas sim metabólica.
As hérnias podem reaparecer depois de operadas?
Sim. Podem reaparecer em até dez por cento dos casos, mas com o uso de redes e se a cirurgia for realizada por cirurgiões especialmente dedicados a este tipo de intervenção, o risco é de dois por cento.
Antes de começar a frequentar um ginásio é recomendável descartar que temos uma hérnia?
Sim. Porque é possível, durante algum tempo, ter uma hérnia sem sintomas, ou estes serem mínimos, e mesmo assim estas hérnias estão expostas às complicações anteriormente referidas.
É um defeito localizado da parede abdominal, um orifício que permite a passagem anormal do intestino.
As hérnias são frequentes?
Sim. O risco de sofrer uma hérnia inguinal nos homens é de vinte e sete por cento e na mulher de três por cento.
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Onde se localizam as hérnias?
As mais frequentes são as inguinais com setenta e três por cento localizadas na virilha. A seguir estão as que se encontram no umbigo: nove e meio por cento e, finalmente, as incisionais: 6,2 por cento que aparecem ao nível da cicatriz de uma cirurgia abdominal.
Porque sofremos de hérnia?
Pela combinação de um defeito congénito, tecidos debilitados e esforços.
Podemos evitar uma hérnia?
Não, mas podemos reduzir a possibilidade do seu aparecimento, evitando hábitos que enfraquecem os tecidos tais como fumar, ter uma má alimentação, fazer dietas que reduzem o peso a uma velocidade exagerada, etc.
É possível ter uma hérnia e não ter queixas?
Sim, em alguns casos, sobretudo nas fases iniciais.
As hérnias são hereditárias?
Embora não tenha sido detectado o gene responsável, as estatísticas mostram tendência familiar que sugere a existência de um defeito genético.
Porque o estrangulamento, situação em que o intestino é apanhado e sofre uma gangrena, é uma complicação grave que obriga a uma cirurgia de urgência e estabelece um sério risco de vida.
Colocam-se redes em todas as cirurgias das hérnias?
Em todas as hérnias dos adultos é recomendável, embora nas hérnias umbilicais com menos de dois centímetros de diâmetro seja possível prescindir deste recurso. Nas hérnias das crianças não se colocam redes porque as estruturas onde as redes são fixadas estão em crescimento.
As redes não provocam nenhuma reacção no organismo?
Não. São na sua imensa maioria um produto sintético chamado polipropileno, perfeitamente tolerado pelo organismo. Contudo existem casos raros, extremamente raros, de rejeição.
As hérnias podem ser consideradas um acidente de trabalho?
Não. O esforço físico por si só não é capaz de produzir uma hérnia; é necessário que o doente tenha um defeito congénito e que os tecidos não possuam uma boa qualidade biológica.
A qualidade do tecido é responsável pela doença?
Sim. Isto porque os nem os estivadores nem os halterofilistas têm hérnia. Ou seja, ao contrário do que sempre e admitiu, a hérnia não é uma doença física mas sim metabólica.
As hérnias podem reaparecer depois de operadas?
Sim. Podem reaparecer em até dez por cento dos casos, mas com o uso de redes e se a cirurgia for realizada por cirurgiões especialmente dedicados a este tipo de intervenção, o risco é de dois por cento.
Antes de começar a frequentar um ginásio é recomendável descartar que temos uma hérnia?
Sim. Porque é possível, durante algum tempo, ter uma hérnia sem sintomas, ou estes serem mínimos, e mesmo assim estas hérnias estão expostas às complicações anteriormente referidas.
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