Vacina consegue bloquear ação da heroína no cérebro
Tem por objectivo impedir que a droga e os seus produtos de degradação psicoactivos circulem na corrente sanguínea
2013-05-07
A vacina tem por objectivo impedir que a droga e os seus produtos de degradação psicoactivos circulem na corrente sanguínea, impedindo-os de chegar ao cérebro. A heroína é metabolizada muito rapidamente para outro composto chamado 6-acetilmorfina, que segue para o cérebro e é responsável por grande parte do efeito que a droga produz.
A equipa desenvolveu uma vacina capaz de ativar anticorpos contra a heroína, mas também contra 6-acetilmorfina e a morfina. Já alguns testes iniciais, mostraram que a vacina consegue alguns dos efeitos agudos da heroína, tal como obstrução da dor.
Para o estudo, os cientistas administraram o fármaco em ratos viciados em heroína, privando-os durante algum tempo da substância e quando reiniciados na toma, voltam a consumi-la avidamente. A equipa verificou que a vacina alterou o comportamento dos roedores, evitando a dependência habitual.
Segundo os investigadores, a vacina bloqueia a heroína e 6-acetilmorfina na corrente sanguínea, mantendo-os fora do cérebro. A vacina não bloqueou os efeitos de metadona, buprenorfina e outras drogas opioides que são normalmente utilizadas na terapia contra a dependência.
Os cientistas esperam que, em breve, a vacina possa seguir para ensaios em seres humanos e ser usada para tratar um vício que afecta mais de dez milhões de pessoas no mundo.
Para o estudo, os cientistas administraram o fármaco em ratos viciados em heroína, privando-os durante algum tempo da substância e quando reiniciados na toma, voltam a consumi-la avidamente. A equipa verificou que a vacina alterou o comportamento dos roedores, evitando a dependência habitual.
Segundo os investigadores, a vacina bloqueia a heroína e 6-acetilmorfina na corrente sanguínea, mantendo-os fora do cérebro. A vacina não bloqueou os efeitos de metadona, buprenorfina e outras drogas opioides que são normalmente utilizadas na terapia contra a dependência.
Os cientistas esperam que, em breve, a vacina possa seguir para ensaios em seres humanos e ser usada para tratar um vício que afecta mais de dez milhões de pessoas no mundo.
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