Novos remédios contra artrite serão ofertados pelo SUS
Autoria: LICIA MARIA HENRIQUE DA MOTA
17/09/2012
17/09/2012
Uma providência importante tomada pelo Ministério da Saúde vai beneficiar, e muito, pacientes com artrite reumatoide (doença que causa inflamação das articulações). A informação, veiculada pelo jornal Zero Hora, é de que o órgão federal vai incorporar ao Sistema Único da Saúde (SUS) cinco novos medicamentos para tratar a doença. Com a novidade, diz o jornal, os pacientes terão acesso a todos os medicamentos biológicos para tratar a artrite reumatoide disponíveis no mercado e registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os novos medicamentos que passam a ser oferecidos no SUS são: abatacepte, certolizumabe pegol, golimumabe, tocilizumabe e rituximabe.
Conforme a coordenadora da Comissão de Artrite Reumatóide da SBR, a reumatologista Licia Maria Henrique da Mota, trata-se de uma providência muito importante que precisa ser divulgada amplamente. Segundo ela, o acréscimo dessas novas medicações aumenta a disponibilidade de opções terapêuticas para os pacientes com artrite. “Ou seja, se um paciente não apresentar resposta às opções anteriormente existentes no SUS, o médico poderá optar por uma dessas outras drogas”, salienta, ressaltando que é uma medida significativa, pois amplia em muito o leque de oportunidade de tratamento para os pacientes com artrite reumatoide moderada a severa, que não responderam a outras opções de tratamento.
Licia explica que os pacientes terão acesso às medicações assim que os protocolos de tratamento das secretarias sejam atualizados, e as medicações sejam adquiridas pelo governo.
Biológicos
Atualmente, o SUS oferece dez medicamentos para o tratamento da doença, em 15 diferentes apresentações. Destes, três são biológicos (adalimumabe, etanercepte, infliximabe), e os demais, drogas convencionais (hidroxicloroquina, metotrexato, leflunomida, ciclosporina e sulfassalazina, por exemplo). “Portanto, o SUS já oferecia três diferentes opções de biológicos para os pacientes com artrite reumatoide. Esse leque se amplia consideravelmente com a entrada das novas medicações”, salienta Licia.
Falando sobre os remédios biológicos, Licia explica que são aqueles produzidos a partir de células vivas que atuam como uma fábrica. “É um processo complexo, e as células precisam permanecer sob condições de temperatura específicas e com alimentação na hora e quantidade certa durante semanas ou meses”, diz Licia. Este processo, salienta, é bastante diferente do empregado na produção química convencional, as chamadas medicações sintéticas.
A reumatologista diz ainda que as diferenças entre os medicamentos biológicos e os sintéticos ou convencionais nem sempre são bem compreendidas por médicos, demais profissionais de saúde, imprensa, autoridades de saúde e associações de pacientes, “mas a legislação brasileira é uma das mais avançadas do mundo neste aspecto”.
Jornalista Responsável: Maria Teresa Marques
Conforme a coordenadora da Comissão de Artrite Reumatóide da SBR, a reumatologista Licia Maria Henrique da Mota, trata-se de uma providência muito importante que precisa ser divulgada amplamente. Segundo ela, o acréscimo dessas novas medicações aumenta a disponibilidade de opções terapêuticas para os pacientes com artrite. “Ou seja, se um paciente não apresentar resposta às opções anteriormente existentes no SUS, o médico poderá optar por uma dessas outras drogas”, salienta, ressaltando que é uma medida significativa, pois amplia em muito o leque de oportunidade de tratamento para os pacientes com artrite reumatoide moderada a severa, que não responderam a outras opções de tratamento.
Licia explica que os pacientes terão acesso às medicações assim que os protocolos de tratamento das secretarias sejam atualizados, e as medicações sejam adquiridas pelo governo.
Biológicos
Atualmente, o SUS oferece dez medicamentos para o tratamento da doença, em 15 diferentes apresentações. Destes, três são biológicos (adalimumabe, etanercepte, infliximabe), e os demais, drogas convencionais (hidroxicloroquina, metotrexato, leflunomida, ciclosporina e sulfassalazina, por exemplo). “Portanto, o SUS já oferecia três diferentes opções de biológicos para os pacientes com artrite reumatoide. Esse leque se amplia consideravelmente com a entrada das novas medicações”, salienta Licia.
Falando sobre os remédios biológicos, Licia explica que são aqueles produzidos a partir de células vivas que atuam como uma fábrica. “É um processo complexo, e as células precisam permanecer sob condições de temperatura específicas e com alimentação na hora e quantidade certa durante semanas ou meses”, diz Licia. Este processo, salienta, é bastante diferente do empregado na produção química convencional, as chamadas medicações sintéticas.
A reumatologista diz ainda que as diferenças entre os medicamentos biológicos e os sintéticos ou convencionais nem sempre são bem compreendidas por médicos, demais profissionais de saúde, imprensa, autoridades de saúde e associações de pacientes, “mas a legislação brasileira é uma das mais avançadas do mundo neste aspecto”.
Jornalista Responsável: Maria Teresa Marques
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