"Deu na Mídia" - Artigo.
Vitamina D em Dose Maior que a Recomendada Reduz Risco de Fraturas
Autoria: VERA LUCIA SZEJNFELD
06/08/2012
06/08/2012
Doses de vitamina D (benéfica à estrutura óssea) maiores do que a recomendada internacionalmente. Eis o que recomenda um estudo realizado em Zurique, na Suíça, que foi tema de notícia veiculada pela revista Veja. Conforme a reportagem, os resultados do estudo mostraram que consumir mais de 20µg (microgramas) ao dia reduz em até 30% o risco de fraturas. Importante ressaltar que a dose recomendada por autoridades de saúde no mundo, inclusive no Brasil, é de 10 µg a 20 µg ao dia. Além disso, o estudo demonstra que o risco não se altera com uma quantidade menor do que essa.
Foram testadas nesse trabalho cerca de 31 mil pessoas, das quais 91% eram mulheres. A média de idade dos indivíduos era de 76 anos.
Comentando esse estudo, a reumatologista e membro da Comissão de Doenças Osteometabólicas e Osteoporose da SBR, Vera Lucia Szejnfeld, diz que se trata de mais um trabalho que vem confirmar o que já se sabia: a dose recomendada de vitamina D em torno de 20 µg ao dia não é suficiente para reduzir o risco de fratura, principalmente, em idosos.
Vera explica que 10 µg a 20 µg correspondem a 400 UI (Unidade Internacional) a 800 UI por dia. “Atualmente, tem-se recomendado doses maiores diárias, em torno de 1000 a 2000 UI, principalmente nos idosos”, diz Vera, explicando que pessoas com mais de 60 anos têm menor concentração sérica de vitamina D, pois, além de apresentarem baixa exposição solar, a pele já não sintetiza a vitamina D de forma eficiente, sendo necessária a suplementação.
A reumatologista diz ainda que a questão do nível diário de vitamina D necessária tornou-se menos clara desde que, há cerca de seis meses, a Associação Americana de Médicos, dos EUA, anunciou que a dose até 20 µg ao dia seria suficiente. A entidade disse que o nível de vitamina D no sangue deve girar em torno de 20 ng/ml (nanogramas), mas Vera salienta que, há cerca de três anos, tem sido recomendada uma presença maior da vitamina no sangue: em torno de 30 ng/ml, o que obriga a um consumo além de 20 µg por dia.
Aumentar essa dose, diz Vera, foi recentemente recomendado pela Sociedade Americana de Estudos do Metabolismo Ósseo (ASBMR), nos Estados Unidos.
Vera ainda ressalta que doses maiores de vitamina D parecem proteger também contra doenças cardiovasculares.
Jornalista Responsável: Maria Teresa Marques
Foram testadas nesse trabalho cerca de 31 mil pessoas, das quais 91% eram mulheres. A média de idade dos indivíduos era de 76 anos.
Comentando esse estudo, a reumatologista e membro da Comissão de Doenças Osteometabólicas e Osteoporose da SBR, Vera Lucia Szejnfeld, diz que se trata de mais um trabalho que vem confirmar o que já se sabia: a dose recomendada de vitamina D em torno de 20 µg ao dia não é suficiente para reduzir o risco de fratura, principalmente, em idosos.
Vera explica que 10 µg a 20 µg correspondem a 400 UI (Unidade Internacional) a 800 UI por dia. “Atualmente, tem-se recomendado doses maiores diárias, em torno de 1000 a 2000 UI, principalmente nos idosos”, diz Vera, explicando que pessoas com mais de 60 anos têm menor concentração sérica de vitamina D, pois, além de apresentarem baixa exposição solar, a pele já não sintetiza a vitamina D de forma eficiente, sendo necessária a suplementação.
A reumatologista diz ainda que a questão do nível diário de vitamina D necessária tornou-se menos clara desde que, há cerca de seis meses, a Associação Americana de Médicos, dos EUA, anunciou que a dose até 20 µg ao dia seria suficiente. A entidade disse que o nível de vitamina D no sangue deve girar em torno de 20 ng/ml (nanogramas), mas Vera salienta que, há cerca de três anos, tem sido recomendada uma presença maior da vitamina no sangue: em torno de 30 ng/ml, o que obriga a um consumo além de 20 µg por dia.
Aumentar essa dose, diz Vera, foi recentemente recomendado pela Sociedade Americana de Estudos do Metabolismo Ósseo (ASBMR), nos Estados Unidos.
Vera ainda ressalta que doses maiores de vitamina D parecem proteger também contra doenças cardiovasculares.
Jornalista Responsável: Maria Teresa Marques
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